Abaixo, um texto escrito por Rafael Soares, torcedor rubro-negro que saiu do Recife na quarta-feira para assistir ao jogo contra o Palmeiras, em São Paulo.
Por Rafael Soares*
Um grupo de 18 rubro-negros se organizou em uma caravana para acompanhar o jogão entre Palmeiras e Sport no Palestra Itália. Saindo cedo do Recife, chegamos ao estádio às 16h. Foi então que notamos que existia uma movimentação dos “verdinhos” pelas ruas ao redor do Palestra, mas nada que assustasse. Para evitar transtornos, liguei para a PM e pedi uma viatura para nos escoltar até a bilheteria.
Com surpreendentes 5 minutos, chegaram viaturas e vários policiais para nos escoltar até lá. Assim, compramos os ingressos, e, para nos prevenir, entramos no estádio e ficamos por lá até a hora do jogo.
Ao final do jogo, a Polícia libera primeiramente a torcida do Sport, e ao sairmos do estádio nosso microônibus não tinha chegado ainda, pois estava preso no engarrafamento.
Foi aí que ficamos preocupados, pois a torcida alviverde acabara de ser liberada e logo as ruas ficaram tomadas pelos palmeirenses. E o pior: muita gente das torcidas Mancha Verde e TUP estavam cercando o local. Mas a policia paulista foi eficiente de novo e chegou até o local onde estávamos e fez toda a proteção necessária com um efetivo de quase 50 homens, inclusive motoqueiros e e Cavalria.
E ainda escoltaram o Microônibus com batedores motoqueiros até sairmos das proximidades do estádio. Que sirva de lição para a Polícia Militar de Pernambuco, para ver como deve ser o trato com o torcedor que é consumidor e não marginal em uma partida de futebol.
*Rafael Soares, 26 anos, rubro-negro e analista de suporte. E autor da foto deste post também, tirada no empate na Libertadores 😎