Lucraram R$ 5 milhões… Valeu a pena?

CopoA renda líquida da primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2010, com 132 partidas, foi de R$ 5.057.690.

O número corresponde a 76,3% da renda bruta, de 6,6 milhões de reais (veja AQUI).

Na média do Estadual, uma renda líquida na bilheteria de R$ 38.315.

É claro que isso é uma média… Sport, Náutico e Santa Cruz faturaram bem mais que os outros 9 clubes. Mas até o próprio Central, semifinalista da competição, também ganhou um cash razoável.

Mas… Valeu a pena? É curioso apurar esse número no mesmo dia em que o Sport negou uma proposta de R$ 500 mil pelos 15 jogos da 1ª fase do Nordestão de 2010.

A salvação do futebol da região com um valor semelhante ao do Pernambucano!?

Por partida, cada time ganharia uma cota de cerca de R$ 34.000, fora a renda dos jogos em casa, obviamente. Ou seja: de saída, o Campeonato do Nordeste geraria uma receita maior que a do Pernambucano.

O Leão foi o único dos 16 times que não aceitou o reajuste de 100% na proposta. Na minha opinião, o Rubro-negro fez certo. Em 2002, a cota foi de R$ 750 mil! Há oito anos… Era um contrato de R$ 50 mil por jogo. Fica realmente complicado regredir tanto!

Ao mesmo tempo, ninguém pensa nisso na hora de participar do Pernambucano… E olhe que o faturamento no borderô do Estadual de 2010 foi 5,4% maior que em 2009. 😯

O copo está com a metade cheia ou vazia? Depende do foco…

4 Replies to “Lucraram R$ 5 milhões… Valeu a pena?”

  1. Gustavo,
    Na Espanha, Barcelona e Real Madrid praticamente se revezam na briga pelo título, né? Mas os demais ainda brigam por 2 vagas na Champions League, outras vagas na Liga Europa etc.
    Existe outra coisa. Aqui não. Pelo ranking da CBF, Sport, Santa e Náutico sequer precisam lutar por vaga na Copa do Brasil. O que eles fazem, na verdade, é tirar a chance do interior disputar, já que os intermediários nunca chegam na final.
    A média de público do Pernambucano é baseada no programa Todos com a Nota, cuja fidelidade de presança não existe, como já ficou provado numa reportagem do Diario de Pernambuco (estádio meia boca e “10.000” do TCN no borderô…).
    É claro que é preciso valorizar o Estadual. Mas um Estadual ORGANIZADO.
    12 clubes é muita coisa… Tanto que PE foi o único estado a ultrapassar o limite de 23 datas para os regionais, imposto pela CBF (serõ 26 aqui).
    Com 10 tava mais do que suficiente! E jogar 22 rodadas pra não ter vantagem alguma também é avacalhação pura.

  2. Um campeonato estadual não deve ser medido apenas pelos milhões de dólares que os grandes clubes recebem. Fora que o melhor campeonato estadual, em termos de público, é o pernambucano. Acho até legal quando a imprensa carioca e paulista luta para acabar com os estaduais e criar um campeonato brasileiro de 20 clubes e 1 ano de duração – como se o brasil fosse do tamanho da itália ou da inglaterra. Mas fico preocupado quando a imprensa pernambucana critica o estadual com uma das melhores médias de público.
    No outro post vc argumentou que ng sabia que Santa, Sport e Náutico chegariam nas finais. Ora, ninguém sabe que o campeão italiano será Inter, Milan, Juventus ou Roma, ninguém sabe que o campeão espanhol será Barcelona ou Real Madrid, ninguém sabe que o campeão português será Benfica, Sporting ou Porto….
    É preciso valorizar a única coisa que mantém nosso futebol um nível acima dos outros estados da região – o Campeonato Pernambucano.
     

  3. Mas há 8 anos o campeonato era consolidado e abraçado pela Globoe e Coca Cola. Nesse primeiro ano, pra quem tá fazendo tudo nas preças está bom, a tendência é que com o sucesso do campeonato nos outros anos a renda seja melhor e dê um gás financeiro maior aos clubes da região no 1 semestre, principalmente aos que não pertencem ao C-13, dúvido o Sport negar se não fosse do clube dos 13. Só olham pro próprio rabo.

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