Que figura…
No domingo, o mascote do Central roubou a cena no estádio Lacerdão. 😎
A Patativa mais magra do Agreste, certamente. A máscara, feita de isopor, dava o tom simpático ao mascote, que – de forma incomum – animava até a torcida adversária.
Sempre batendo asas, mesmo com o sol de rachar. Ou quase sempre. No intervalo, o locutor do estádio chamou o mascote pelo sistema de som, mas não foi atendido. A Patativa havia sumido para fazer um pitstop.
No fim do jogo, encontrei o mascote sem a máscara. No caso, encontrei Ruben Francisco, tomando água embaixo do tobogã. Ao lado da filha, Ruben não escondia o cansaço. Aos 43 anos, ele atua como Patativa há 3. Recebe R$ 50 do Central por jogo.
Perguntei a Ruben se ele tinha algum emprego fixo. A resposta:
“Só faço bico e a Patativa.”
Faz sentido.
Foto: Helder Tavares/DP