Antes da Copa do Mundo, o Sport ainda tem mais dois jogos.
Na terça-feira, contra o Paraná Clube, na Ilha do Retiro, e no sábado, contra o América, em Natal. Seis pontos em jogo.
Uma infinidade de pontos para o Leão, que somou apenas 1 em 15 possíveis até agora.
A fase é tão ruim é que nem quando o time faz uma partida decente o resultado vem.
Foi o que aconteceu nesse sábado, em Salvador, no clássico contra o Bahia.
Ao todo, 14 finalizações para os rubro-negros e 10 para os tricolores. Dairo, Adriano Pimenta, Eduardo Ramos, Pedro Júnior… Chances claríssimas para o Sport. Nenhuma delas resultou em gol. Até agora, o time não conseguiu ficar em vantagem uma vez.
No Bahia, o primeiro gol saiu aos 31 minutos do primeiro tempo. Eram 5 jogadores do Leão e apenas 2 do Bahia. Bobeira da zaga (mais uma, hein Igor?) e Rogerinho fuzilou.
No 2º tempo, o mesmo script da derrota para o Icasa, com um gol logo no comecinho…
Ainda assim, o Sport tentou reagir. Não se acovardou, como em outros jogos. Mas o time carece de técnica. Culpar só a “sorte” é fechar os olhos para uma série de defeitos da equipe, acéfala. Sem um articulador. Eduardo Ramos está sem criatividade.
Já a questão física é mais do que visível. É sofrível, na verdade. No fim, o técnico Cerezo, que observou a derrota por 2 x 0 no camarote do estádio Pituaçu (anotando detalhes num caderninho), deve ter saído com com uma certeza:
“Eu tenho um mês para resolver esse problema”.
Enquete: Com Toninho Cerezo, como será o desempenho do Sport na Série B?
Ao Bahia, uma luz no fim do túnel depois de 7 anos caminhando no ostracismo.
Sob o comando de Renato Gaúcho, o Tricolor de Aço – líder isolado da Segundona com 13 pontos – arranca bem para retornar à Série A. O campeão de 1988 esteve lá pela última vez em 2003. Está mesmo na hora de voltar.
Foto: E.C. Bahia