Lavagem cerebral e surpresa

ET

Véspera de feriado nacional, mas com uma missão em Santo Amaro.

Algum repórter da editoria Superesportes seria escalado para cobrir da redação do Diario de Pernambuco o sombrio duelo Duque de Caxias x Salgueiro, no Rio de Janeiro.

Os dois times estão quase rebaixados na Série B, mas, obviamente, as reportagens sobre o Carcará pernambucano vão seguir até a última rodada.

Nada que apague algumas verdades. Eram dois times fracos, mal treinados e sem apoio na arquibancada. Ambos preenchendo a cartilha da degola, com um caminhão de contratações no decorrer da competição e outros tantos dispensados…

Enfim, o blogueiro aqui foi o “escolhido”.

Uma verdadeira lavagem cerebral do futebol mandrake estava a caminho.

Chegou a noite de terça-feira e o horário da partida, às 20h30.

Sintonizado no canal 122 da Sky, a expectativa era a de que os clubes pelo menos surpreendessem lá em Volta Redonda, o que nem é incomum no futebol, diga-se.

No entanto, a esperança logo foi dissipada em uma partida ruim. O torcedor já tinha certeza disso, tanto que os 53 presentes estabeleceram o menor público da Segundona.

Pouquíssimos ataques e articulação quase inexistente, com um jogo marcado por ligação direta (“chutão”). Lanterna e vice-lanterna corresponderam ao mau presságio.

O tempo parecia jogar contra, passando devagar. Há quem diga que foram 120 minutos!

De fato, o jogo “começou” a dez minutos do fim. Do nada, um lampejo de emoção. Gilcimar abriu o placar para o Duque. Apesar do baque, não é que o Salgueiro virou para 2 x 1? Mérito de Ricardinho, duas vezes, com direito a gol de letra nos descontos…

O que era ruim até que terminou bem! Bom feriado a todos…