Dois anos e três meses de espera…
O último grito de campeão havia sido em 28 de junho de 2009, quando a Seleção venceu os EUA por 3 x 2, de virada, conquistando a Copa das Confederações.
Depois, fiasco na Copa do Mundo, na Copa América, em amistosos…
Nesta quarta-feira, ainda que em uma disputa mais modesta, um lampejo de glória.
Em um duelo sem as estrelas internacionais, o Brasil venceu a Argentina por 2 x 0, diante de 43 mil pessoas no Mangueirão, em Belém.
Assim, levou o primeiro título do Superclássico das Américas.
Nada de Messi, Kaká, Tevez ou Robinho. Espaço no gramado, então, para candidatos a novos ídolos, nos dois lados, diga-se.
No primeiro gol, um pique de 85 metros, de uma área até a outra. Em 12 segundos, Lucas armou o contragolpe e ainda concluiu a jogada, com categoria.
Depois, o meia Diego Souza observou bem e cruzou para Neymar empurrar para as redes. Gol merecido para um jogador que cansou de driblar os hermanos.
Lucas e Neymar, diferenciados. Garantidos no time “principal” do Brasil, comandado por Mano Menezes, agora com um pouco de oxigênio para trabalhar.
A vitória sobre o tradicional rival foi justa, com um futebol bem superior ao apresentado no insosso empate sem gols em Córdoba, no jogo de ida da nova copa.
Agora capitão, o meia Ronaldinho Gaúcho precisou de todas as suas forças para erguer o troféu de 17,2 quilos.
Certamente, o capitão brazuca já estava com saudades desse serviço extra.