Pelé, o embaixador do governo federal para o Mundial. Ronaldo, integrante do Conselho Administrativo do COL (Comitê Organizador Local) da Copa 2014.
O maior nome da história do futebol, campeão mundial em 1958, 1962 e 1970, e o maior artilheiro das Copas, campeão mundial em 1994 e 2002.
Sem cobrar cachê, ambos são os protagonistas do novo comercial do Ministério do Esporte para divulgar a competição da Fifa que será realizada nessas bandas.
“Nós vamos fazer a melhor Copa de todos os tempos, porque de Copa a gente entende”.
Se a organização não correr (e muito), essa declaração não fará muito sentido.
Confira um levantamento do blog para os três setores de Santa e Sport na primeira final do Estadual desta temporada, já projetando possíveis mudanças para o jogo de volta.
Defesa
Os defensores corais não tiveram tanto trabalho. Vágner e William Alves cercaram bem Jael e Jheimy, cedendo poucos espaços, até porque o rival chegou pouco lá na frente. Vágner foi o protagonista dos dois principais lances do jogo. No primeiro, perdeu um gol feito, com a meta vazia. Depois, viu Jael se desvencilhar na grande área e quase marcar. Na Ilha, a dupla deverá ter um papel mais efetivo, caso o Sport se apresente com uma proposta mais aberta.
Meio-campo Zé Teodoro surpreendeu ao escalar o Tricolor com dois meias de ligação: Luciano Henrique e Natan. No entanto, ambos estiveram numa tarde pouco inspirada, sobretudo LH, sem fôlego. Natan, bem marcado, encostou pouco no ataque. O desempenho da dupla deve colocar uma dúvida em Zé quanto ao esquema tático para a finalíssima, entre a volta do precavido 3-5-2, o seu preferido, e um time mais ofensivo, em busca da vitória. Na contenção, Pedra virou dúvida.
Ataque Artilheiro do Estadual, Dênis Marques passou em branco. Recuperado da lesão no pé, DM9 correu bastante, procurando tabelas. Acabou finalizou poucas vezes, de fora de área. Não teve “a” chance. Vale lembrar que sempre que ele fez gol no PE2012, e foram 14, o Santa venceu. O seu companheiro no ataque, Flávio Caça-Rato foi a boa surpresa. Um batalhador. A entrada de Carlinhos Bala na etapa final só mostra que Geilson é uma opção melhor no banco.
Defesa O trio de zagueiros esteve muito bem na partida. Edcarlos, Tobi e Bruno Aguiar foram bem tanto nas bolas altas quanto nos desarmes. Em alguns momentos, faltou atenção, principalmente na marcação e ao tirar a bola da área, o que fez com o Tricolor se aproveitasse dos rebotes. O mais rápido da zaga, Tobi será desfalque certo na Ilha, após o terceiro amarelo. Se Mazola mantiver o esquema, Ailson, pouco aproveitado este ano, deverá completar o 3-5-2.
Meio-campo Hamilton e Rivaldo foram dois verdadeiros leões em campo, com uma marcação dura. Em alguns momentos, abusaram das faltas, mas sem deslealdade. A atuação foi contrastada com a ineficiência na criação. Novamente solitário, Marcelinho não recebeu a marcação cerrada de outros Clássicos das Multidões, mas esteve um pouco apático e foi substituído. Segue como peça-chave para o próximo domingo. Pode ganhar a companhia de Marquinhos Paraná.
Ataque O Leão praticamente abdicou do ataque no Arruda. A dupla Jheimy e Jael foi pouco acionada, até mesmo pela falta de peças ofensivas no Sport. Jheimy chegou a tentar buscar o jogo antes de ser substituído. Enquanto isso, Jael, fixo na grande área, teve apenas uma oportunidade. Quase marcou, diga-se. A tendência na Ilha é que o ataque seja mantido, desde que seja mais municiado. Ou então não fará sentido. A bola parada de Marcelinho não foi uma arma dessa vez.