Pernambuco foi confirmado como uma das doze subsedes da Copa do Mundo em 30 de maio de 2009, em um evento oficial da Fifa organizado nas Bahamas.
O pleito local havia começado a ser costurado em 15 de janeiro do mesmo ano, logo no último dia de inscrição de candidaturas. Ali surgiu a arena de R$ 532 milhões.
Como se sabe, o complexo da Cidade da Copa acabou sendo a última cartada pernambucana, que havia articulado inicialmente a Arena Recife-Olinda, ainda em 2007.
Passou o tempo e as obras começaram em São Lourenço. Mesmo com um ritmo aquém do necessário para postular um lugar na Copa das Confederações, realizada um ano antes do Mundial, o governo do estado topou a parada. Novamente, em cima da hora…
Articulação intensa. Ricardo Teixeira, Dilma, Valcke, Blatter etc. O sinal positivo foi dado em 20 de outubro de 2011, de forma condicionada. Obviamente, à execução do projeto.
Seria preciso mudar radicalmente o trabalho. Com o plano de aceleração, formado por treze tópicos, a arena saltou de 20% para 70% em 365 dias. Também ficou mais cara.
O período foi suficiente para uma nova avaliação da Fifa, com a resposta definitiva.
Esta quinta, 8 de novembro de 2012, direto de São Paulo, marca o anúncio da entidade que comanda o futebol sobre o torneio-teste da Copa do Mundo por essas bandas.
A Arena Pernambuco, que tem cinco jogos garantidos no Mundial, abrigará mais três caso seja aprovada como um dos seis palcos da Copa das Confederações.
Mais jogos, mais turistas, mais receita, mais visibilidade, mais responsabilidade.
O Diario de Pernambuco acompanha todos os passos desse empreendimento desde o período pré-licitação, quando a área escolhida ainda tinha uma cara rural (veja aqui).
No início, a política suplantou o desempenho técnico sobre o estádio. Atualmente, talvez o cenário seja exatamente o oposto. Contudo, se valer apenas a análise técnica, o “sim” projetado pela manchete do jornal desta quinta-feira chegará…
O “sim” da Fifa veio, sem surpresa. Que o ritmo no canteiro siga acelerado.