E se Ayrton Senna tivesse saído do carro da Williams após o acidente na curva Tamburello, no circuito de San Marino, em 1994, há exatamente 20 anos?
A imagem do artista lituano Oleg Konin é de arrepiar qualquer fã de Fórmula 1.
Dói na alma, na verdade.
A pintura foi feita em 2010, ano em que o piloto brasileiro teria completado 50 anos. Eterno tricampeão mundial da Fórmula 1, um dos maiores ídolos do esporte nacional.
Dos 7 aos 13 anos de idade, morando no Janga, em Paulista, e no Bairro Novo, em Olinda, havia um costume na minha família em quase todas as manhãs de domingo. Eu, meus pais e meu irmão mais novo diante da televisão. Ansiosos.
Almoço na casa da avó? Só depois. Antes, eram duas horas de Fórmula 1.
Naquela época, o futebol, claro, já era a paixão nacional, mas a F1 era o grande orgulho nacional, com nome e sobrenome: Ayrton Senna, tricampeão mundial em 1988, 1990 e 1991.
Em 1º de maio de 1994, ele disputou o seu 162° Grande Prêmio, em San Marino.
Já era um mito, com 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions, 19 voltas mais rápidas nas corridas, 2.987 voltas na liderança, 37.934 quilômetros percorridos, 13 poles em uma só temporada, entre outras marcas. Carisma e talento.
Com aquele capacete amarelo com uma listra azul e outra verde, Senna dirigiu os carros da Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Tão tradicional quanto o capacete era vê-lo no alto do pódio, abrindo um champanhe, com a bandeira do país.
Mas se o orgulho nacional tinha nome, a tristeza também teve.
Tamburello, a curva fatal de Ímola. Onde Senna não conseguiu fazer parar o carro. Ainda chegou a reduzir de 300 km/h para 200 km/h. Insuficiente para evitar o pior.
Sem querer acreditar no que Galvão Bueno dizia, chorei muito naquele dia, ainda criança. Silêncio em casa, luto na vizinhança da Rua Cândido Pessoa. Um país inteiro, certamente.
Outros grandes pilotos surgiram nesse tempo todo, inclusive o maior campeão da história, mas é diferente pra mim. Não se trata de ufanismo. Se trata de um ídolo que realmente transformou o esporte, impondo a vibração como fator essencial num grande prêmio, sempre no limite.
Ainda assisto à Fórmula 1 pela televisão, aos domingos, mas com bem menos intensidade. Quase que por acaso. Ainda existem belas ultrapassagens, mas não são mais as mesmas. É algo difícil de explicar, mas fácil sentir.
E assim, a corrida já não é mais um programa de família, ao menos da minha.
A Scuderia Ferrari divulgou um vídeo de uma ação promocional para o grande prêmio da Espanha de Fórmula 1, com o carro de Fernando Alonso sobrevoando o Mar Mediterrâneo e a cidade Barcelona… Espetacular.
A mensagem está longe de ser subliminar, com o bólido voando baixo.
Em sua 63ª temporada, a Fórmula 1 acaba de registrar um recorde incrível.
Nada Senna, Prost ou Schumacher dominando o cenário de forma absoluta…
Nas sete primeiras corridas de 2012, sete vencedores diferentes.
Antes deste ano, o recorde pertencia à edição de 1983, com cinco vencedores diferentes nos cinco primeiros circuitos. A marca foi pulverizada. Confira abaixo.
Como curiosidade, o desempenho de Michael Schumacher em 2004, quando o heptacampeão mundial ganhou 13 das 18 corridas, ou 72,2% dos grandes prêmios!
O campeonato de 2012 está realmente competitivo ou nivelado por baixo?
A mudança no regulamento da F1, equilibrando um pouco os orçamentos, está algum resultado, além da limitação tecnológica.
Falando em nível técnico, qual é a sua expectativa para ver novamente a vitoria de um piloto brasileiro na maior categoria do automobilismo?
GP da Austrália: Jenson Button, inglês da McLaren
GP da Malásia: Fernando Alonso, espanhol da Ferrari
GP da China: Nico Rosberg, alemão da Mercedes
GP do Bahrein: Sebastian Vettel, alemão da Red Bull
GP da Espanha: Pastor Maldonado, venezuelano da Williams
GP de Mônaco: Mark Webber, australiano da Red Bull
Os irmãos Michael e Ralf Schumacher participaram do vídeo da Mercedes Benz para divulgar os carros da montadora nesta temporada.
Michael, obviamente, pilotando o modelo da Fórmula 1, enquanto o irmão menos famoso, Ralf, atua a bordo de um DTM, uma categoria especial da Alemanha, com uma disputa particular entre Mercedes e Audi.
E se Ayrton Senna tivesse saído do carro da Williams após o acidente na curva Taburello, no circuito de San Marino, em 1994, há exatamente 18 anos?
A imagem do artista lituano Oleg Konin é de arrepiar qualquer fã de Fórmula 1.
A pintura foi feita em 2010, ano em que o piloto brasileiro teria completado 50 anos. Eterno tricampeão mundial da Fórmula 1, um dos maiores ídolos do esporte nacional.
Aos amantes da Fórmula 1, o vídeo com a nova versão da Ferrari para 2012.
O piloto brasileiro Felipe Massa vai ter o prazer de guiar essa máquina…
É bom aproveitar a temporada, pois seu contrato expira em dezembro. É preciso um bom desempenho para fortalecer a negociação por mais alguns anos na escuderia.
O seu companheiro de equipe, espanhol Fernando Alonso, bicampeão mundial, é um dos favoritos para acabar com o reinado do prodígio alemão Sebastian Vettel.
Confira o site oficial da Scuderia Ferrari para a F1 clicando aqui.