…não está sendo um programa legal nesta edição dos Jogos Olímpicos. É muita pipocada tupiniquim do outro lado do mundo. É muita gente chegando em Beijing com um favoritismo sem precedentes e decepcionando bastante a torcida (muito desse favoritismo é culpa da própria imprensa, é bom admitir). O complexo de vira-latajá deveria estar sepultado há muito tempo. Ganhamos 15 medalhas em 1996, 12 em 2000 e 10 em 2004. Caminho inverso ao crescimento da delegação brasileira nos Jogos. Chega de descer a ladeira!
Pipoca Baxi:
Thiago Pereira (natação)
João Derly (judô)
Luciano Corrêa (judô)
Diego Hypólito (ginástica)
Jade Barbosa (ginástica…)
Daiane dos Santos (ginástica……)
A seleção feminina de vôlei vem dando show até agora. O time está jogando muito e já venceu cinco partidas por 3 sets a 0 (ou seja: 15 sets a 0 em Pequim). Mas, infelizmente, ainda existe um receio. Provocado por amareladas históricas, nas Olímpiadas de 2004, no Mundial de 2006 e no Pan de 2007.
Após uma semana de disputas regulares nos Jogos Olímpicos de Pequim, o blog irá postar aqui uma pequena lista dos melhores e piores desempenhos deste período, num daqueles inúmeros rankings 105% contestáveis, mas que as pessoas acabam lendo, nem que seja para falar mal. É provável que eu mesmo discorde, lendo depois…
MELHORES Ouro– Michael Phelps (EUA). Mais fácil que acertar esse nome é saber que você não vai ganhar nunca na mega-sena. Até ontem à noite, o CARA já tinha conseguido sete medalhas de ouro. Falta uma para se tornar o maior em uma única Olimpíada. Prata– CésarCielo. Na verdade, eu deveria ter colocado outro metal para Phelps, porque o ouro perdeu a graça. Para Cesão não. O nadador paulista garimpou bem o minério em solo chinês. Phelps pode ser chamado de tudo na natação, menos de “o mais rápido“, porque essa alcunha pertence ao brasileiro, primeiro campeão olímpico de natação do país, e logo na categoria mais rápida do esporte, os 50 metros nado livre. O tempo de 21s30 também é o novo recorde olímpico (o 3º dele nos Jogos de Pequim), que só poderá ser superado em 2012, em Londres. See ya, César! Bronze– Primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha em provas individuais, Ketleyn Quadros foi bronze no judô superando todos os obstáculos possíveis para uma atleta no Brasil. De família humilde e de poucos recursos, é um fenômeno Ketleyn ter conseguido esse feito. Ela tocou o terror nos tatames.
PIORES
Ouro – O sueco que jogou fora a medalha de bronze na luta greco-romana foi patético. Tudo bem que Ara Abrahamian “pegou ar” com a decisão dos juízes na semifinal, mas essa atitude fere qualquer princípio olímpico. O Barão de Coubertin deve estar se revirando todo em Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI). Prata – Brasileiros campeões mundias de judô. João Derly, Luciano Corrêa e até mesmo Tiago Camilo (que pelo menos foi bronze) chegaram com o favoritismo absoluto em Pequim, mas pegaram em bomba. E, claro, o torcedor brasileiro também, porque as provas de judô tiraram a madrugada de qualquer telespectador (eu mesmo dormi 2 noites seguidas no sofá da sala, com a coluna fazendo um “S“). Bronze– Michael Phelps, ouro nos 100 metros borboleta. O norte-americano até venceu a disputa, mas quebrou apenas o recorde olímpico, ao contrário das suas outras seis medalhas, acompanhadas de recordes mundiais. Que vexame, Phelps…