Depois do Sport, que sugeriu em novembro jogar algumas partidas do Estadual em João Pessoa/PB por causa da reforma na Ilha (veja AQUI), agora é a vez do Petrolina tentar articular os seus jogos no Pernambucano para a Bahia. O estádio Paulo de Souza Coelho segue vetado por determinação do Ministério Público. O problema está na estrutura da arquibancada, que tem capacidade para 5.200 torcedores.
Em entrevista por telefone, o presidente da Fera Sertaneja, Jefferson Correia, disse que o orçamento para a reforma (e ampliação) é de R$ 240 mil, mas que a Prefeitura ainda não liberou a verba. Assim, a FPF já determinou que os primeiros jogos do Petrolina serão disputados em Salgueiro. O primeiro jogo do representante do São Francisco será em 14 de janeiro, diante do Central.
No entanto, Correia deverá conversar nesta terça-feira com o vice da FPF, José Joaquim Pinto de Azevedo, para tentar mudar o local para a vizinha Juazeiro, na Bahia. Separados apenas pela Ponte Presidente Dutra, os dois municípios têm uma população conjunta superior a 520 mil habitantes, e formam o maior pólo produtor de frutas tropicais do Brasil. “Se jogar em Juazeiro, ainda poderemos contar com um bom público, enquanto em Salgueiro o prejuízo é garantido”, afirmou.
O estádio da cidade baiana é o Municipal Adauto Moraes (foto), com capacidade para 8 mil pessoas e que foi reformado recentemente (leia AQUI). Em 2001, quando foram colocadas arquibancadas tubulares, cerca de 12 mil torcedores assistiram a final do Campeonato Baiano entre Juazeiro e Bahia. O Tricolor de Aço venceu por 3 x 1 e impediu o primeiro título do time do interior. E Jefferson Correia estava lá. “Torci muito pelo Juazeiro, mas tiraram o título da gente”, diz o dirigente, mostrando que a torcida local é por toda a região do Velho Chico.