Perigo aéreo em alto mar

Pirata

Fim da etapa carioca do circuito Red Bull Air Race. O campeonato mundial de corrida aérea foi disputado no fim de semana, no Rio de Janeiro, mas as chuvas atrapalharam o evento no domingo. Agora, chegou a hora de desmontar toda a parafernália. Inclusive os aviões, que são divididos em três partes.

Ao todo, contabilizando as 15 equipes, são 400 toneladas de equipamento. Cada avião, que chega a uma velocidade de 426 km/h, vale cerca de R$ 919 mil.

O transporte disso tudo é feito em navios. E aí vem o temor… De piratas!

Isso mesmo. Todas as rotas de transporte visando as 8 etapas espalhadas por 5 continentes são meticulosamente planejadas, para evitar ataques de navios piratas em alto mar. Nada de navios antigos, espadas e gente com tapa-olho, mas metralhadoras de calibre altíssimo, devidamente contrabandeadas. 😯

A maioria dos ataques está concentrada no Oceano Índico.

Mas é bom prestar atenção também na navegação no Oceano Atlântico também. A próxima etapa será no Canadá, em Windsor, em 5 de junho.

Prancheta do céu

Red Bull Air Race

No sábado, durante a viagem ao Rio de Janeiro para acompanhar o Red Bull Air Race, eu pude entrar no hangar especial do circuito montado no Aeroporto Santos Dumont. Cada uma das 15 equipes teve direito a um “box”. Lá, apenas 3 pessoas presentes: piloto, coordenador de voo e mecânico.

Equipe enxuta, mas eficiente. E também criativa…

No box do piloto russo Sergey Rakhmanin, o coordenador Philipp Kalitin teve uma ideia curiosa para omitizar o tempo de prova. da equipe Ele “desenhou” o circuito carioca (que foi montado na Baía de Guanabara) no chão do hangar, usando 15 latinhas do energético que patrocina a competição.

“A gente faz isso em todas as corridas, para estudar o traçado, as condições do vento e da força G sobre os aviões. Além disso, é mais barato montar esse mapa”, explicou Philipp, em inglês com o sotaque “soviético”.

Durante a passagem do blogueiro no aeroporto, o box russo foi o único com o “campo de batalha” formado por latinhas.  Nada como a velha prancheta de Joel Santana…

Rasgando o céu carioca

Red Bull Air Race

Rio de Janeiro – É simplesmente espetacular acompanhar de perto o campeonato mundial de corrida aérea. O Red Bull Air Race chega neste fim de semana ao Rio de Janeiro lotando a Baía de Guanabara. O blogueiro acompanhou in loco o primeiro dia de disputa, que mudou a cara do Aterro do Flamengo.

Fica até “fácil” imaginar a adrenalina dos pilotos dentro avião, nos rasantes, pois lá embaixo já sensacional. Taí, esse esporte é radical mesmo.

Neste sábado, foram nada menos que 400 mil pessoas assistindo aos 14 aviões e as suas manobras pra lá de arriscadas no circuito montado no local, com cones gigantes (de 20 metros de altura) delimitando a prova, sob um sol de “verão”.

Essa multidão representa o novo recorde de público em um treino classificatório… No domingo, a expectativa é de que o número chegue a 1 milhão de espectadores.  😯

O vídeo abaixo foi gravado neste sábado, com a participação do piloto inglês Michael Goulian. Pilotando um Edge 540 (que chega a 426 km/h), com as cores do Brasil (e patrocinado pela Petrobrás), Goulian acabou ganhando a torcida carioca.

O vídeo foi gravado no centro de imprensa. Eu estava por ali… Perdido.