A inconstância do Santa Cruz custou caro em Curitiba.
O setor ofensivo trabalhou na partida, com gols de Wescley e Léo Gamalho e um tento mal anulado de Pingo, no finzinho. Lá atrás, uma velha preocupação se fez presente durante 90 minutos, com o sistema defensivo apagadíssimo, dando espaço para a construção de jogadas e sem pegada para matar contragolpes. Resumindo: errou tudo neste sábado.
Os corais ficaram em vantagem duas vezes no Durival de Britto, mas o time acabou vazado em momentos decisivos. O primeiro gol paranaense foi antes do apito para o intervalo, quando o Santa controlava bem a partida. Adailton avançou do meio campo, passou por três adversários sem sofrer e falta e com tamanha liberdade mandou para as redes.
No segundo tempo, os volantes corais até deram combate. Mas bastava uma jogada mais rápida para envolver o meio-campo pernambucano. Apesar disso, o Santa Cruz voltou a ficar em vantagem com LG9 concluindo uma jogada com a participação de Natan e Bileu. A vitória parcial durou um minuto.
Com o novo empate, o time da casa enfim cresceu e se impôs, com o visitante tentando ter mais cuidado. A palavra “tentando” resume o que a defesa fez aos 38 minutos, com Jean pedindo passagem sem qualquer bronca até a finalização precisa no canto esquerdo de Tiago Cardoso.
Foi o gol da vitória do Paraná Clube por 3 x 2, que ficou ainda mais dolorosa para o Santa – novamente empacado na luta pelo acesso – após a bandeirinha levantada anulando o gol legal de Pingo aos 44 minutos.
O sucesso defensivo construído por Dado Cavalcanti no Náutico na mesma Série B só aumenta a pressão sobre o trabalho de Sérgio Guedes no Arruda…