As casas do futebol pernambucano

Dos 10 estádios vistoriados pelo vice-presidente da FPF, José Joaquim, apenas o Paulo de Souza, em Petrolina, não foi liberado para o início do Campeonato Pernambucano. O local segue em reformas, pois apresenta problemas estruturais. O prazo para a conclusão da obra é de 25 dias.

Somente o Arruda ainda não foi analisado pela federação, até mesmo porque a estréia coral em casa será apenas no dia 18 deste mês. Joaquim deverá ir ao estádio José do Rego Maciel na próxima segunda-feira. Abaixo, um quadro com os dados das praças esportivas que serão utilizadas no Pernambucano, com informações da FPF. Vale ressaltar que além do Central, o Porto também jogará no Lacerdão.

Estádios do Campeonato Pernambucano de 2009

O Gigante do Agreste tem uma capacidade superior a 7 mil pessoas. José Joaquim diz que o estádio pode ter a capacidade ampliada para até 8.500 pessoas. Porém, ele irá avaliar o jogo de domingo, entre Sete de Setembro e Santa Cruz, para ver se é necessário um aumento na carga de ingressos. “Já disseram que o estádio poderia receber até 15 mil pessoas, e isso não existe. Não tem segurança alguma para esse povo todo. Veremos como ficará com 7 mil”, afirmou o dirigente.

Curiosidade: a FPF decidiu padronizar as dimensões dos campos neste ano, com o tamanho 105 metros x 70 metros. Apenas o Sport manteve o tamanho anterior, que é um pouco maior (110m x 70m). 😎

Abaixo, os maiores públicos do Estadual (pagantes). Todos os jogos foram no Arruda.
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/98)
76.636 – Santa Cruz (6) 1 x 1 (5) Náutico (18/12/83)
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/93)
71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico (28/07/93)
71.137 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/99)
70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001)

Obs. No jogo entre Santa e Sport, em julho de 1993, a FPF colocou 90 mil ingressos (  😯 ) à disposição do torcedor (veja AQUI). Considerando o público não pagante, a final do Pernambucano de 1983, vencida nos pênaltis pelo Tricolor, teve um público de 83 mil pessoas. Em 1998, o ingresso era trocado por notas fiscais, assim como hoje em dia.

5 Replies to “As casas do futebol pernambucano”

  1. A Revista Placar de outubro/2007 tem uma matéria bem interessante a respeito das dimensões dos campos utilizados no Campeonato Brasileiro. É legal que ajuda a desmistificar alguns mitos, como a “imensidão” do Maracanã (Ilha do Retiro e São Januário são do mesmo tamanho e ninguém reclama) e o espaço reduzido da Vila Belmiro (maior que o Olímpico).

    Vale lembrar que 105m x 68m são as medidas exigidas pela Fifa para uma partida de Copa do Mundo. Na Copa da Alemanha, todos os campos tinham essa dimensão.

    Na minha opinião, os estádios maiores, onde há uma distância maior entre arquibancada e campo de jogo, passam a impressão de serem campos de maiores dimensões.

    Link da ilustração da Placar:

    http://www.postimage.org/image.php?v=aV2kEWC0

  2. Ben Hur, a informação foi repassada pelo vice da FPF, José Joaquim. Outras fontes, porém, apontam que a Ilha tenha 105m x 78m.

    Já sobre o tamanho 105m x 70m: esse tamanho foi uma determinação para 2009. Antes, teoricamente, não era padronizado não.

    Abraço.

  3. CASSIO, TODOS MENOS A ILHA TEM O MESMO TAMANHO? 110 X 70 TEM CERTEZA? COMO É QUE OS TREINADORES RECLAMAM DO TAMANHO DOS CAMPOS DO INTERIOR, POR FAVOR ME RESPONDA… OBRIGADO

  4. Simo, naquela época as normas da Fifa para calcular a capacidade dos estádios. O Arruda cabia 90 mil, enquanto a Ilha do Retiro podia receber 45 mil (mesmo sem as 2 últimas ampliações, de 1997 e 2007). Mas por questão de segurança, os números foram limitados.

  5. Aí Cassio, se a capacidade máxima dos estádios é de 60 mil…… Como pode um público desse!!!!!!

    Os caras estavam mega apertadinhos? huum

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