Givanildo Oliveira na Ilha do Retiro.
Pela 6ª vez no Sport. Primeiro em 1983, logo após encerrar a brilhante carreira como volante, quando era conhecido como “marreco”. Tinha apenas 35 anos.
Voltou em 1991. Desta vez para duas temporadas seguidas. O saldo? Bicampeão pernambucano e estabilidade na Série A.
Novo capítulo em 1994, com uma safra incrível de revelações na Ilha. Chiquinho (meia), Adriano (zagueiro), Leonardo (atacante) e um tal de Juninho Pernambucano (meia). Campeão estadual e da Copa do Nordeste, no fim do ano.
Pior capítulo, 1999. Chegou com o time muito mal no Brasileiro. Não acrescentou muito. O Sport ficou na lanterna. Porém, sem rebaixamento.
Em 2006, a última passagem (agora, penúltima). Chegou no meio da Série B. Aproveitou a base montada por Dorival Júnior e deu sequência à campanha que levou o Leão de volta à 1ª divisão após 5 anos de sofrimento.
Agora, 2010. Novamente na Série B. Givanildo chega para tentar levar um time para a Série A pela 5ª vez. Antes, conseguiu com América/MG, em 1997 (campeão), Paysandu, em 2001 (campeão), Santa Cruz, em 2005 (vice), e com o próprio Rubro-negro em 2006 (vice).
Daquele ex-volante olindense de 35 anos para um respeitado senhor de 61 anos, muita coisa mudou. Um histórico de vitórias regionais, acessos, a Copa dos Campeões de 2002 (quando levou o Paysandu à Libertadores), uma ou outra rusga com a imprensa e seriedade no trabalho.
Boa sorte, Givanildo! Até porque vai precisar… 😎
Ps. Givanildo Oliveira é o treinador que mais comandou o Sport na Primeira Divisão. Ao todo, foram 89 jogos.
Foto: Edvaldo Rodrigues/DP
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