A presidência de um clube é o ponto máximo que um torcedor pode alcançar.
Primeiro, é necessário virar sócio. Alguns optam por escrever uma carreira no Conselho Deliberativo, com ações mais amplas do que o futebol.
Outros se associam a departamentos do Executivo. São vários. Financeiro, Administrativo, Engenharia, Social e, obviamente, Futebol.
Todos com a mesma vontade de colaborar, de se sentir efetivamente um “vencedor”, parte da história. Alguns conseguem. Outros vão além. Conseguem repassar esse caminho para as gerações seguintes.
São anos e anos em busca de um espaço no clube. Sempre com o objetivo de ajudar a própria paixão clubística.
No Náutico, esse caminho para a cadeira principal em Rosa e Silva parece parece um portal difícil de ultrapassar para o biênio 2010/2011. A transformação de um desejo em realidade acabou pesando. E muito!
Primeiro, Toninho Monteiro. Mesmo cercado por quase todas as lideranças do Alvirrubro, o publicitário sentiu a pressão de tocar reformas estruturais no Timbu. Não queria ficar marcado como o “homem que tirou o Náutico dos Aflitos”. Mesmo que isso seja algo positivo. O suposto lastro financeiro também não o seduziu. Refugada.
Depois, Francisco Dacal. Surreal. A chance da minoria numa disputa majoritária sem adversário algum. O rombo financeiro minou qualquer desejo de assumir a presidência. Paixão sim, mas com um pingo de razão. Refugada – Parte II.
A eleição do Náutico não aconteceu. Ninguém quis.
Deixar de ser “torcedor” não é tão simples…
Veja a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre a “eleição” do Náutico AQUI.