Terça-feira, 14h30.
Helder Tavares, repórter fotográfico do Diario de Pernambuco, havia acabado de chegar na sede da Federação Pernambucana de Futebol, no bairro da Boa Vista.
A pauta? Produzir fotos com o troféu de campeão pernambucano de 2010. A taça que estará em jogo na decisão desta quarta entre rubro-negros e alvirrubros.
Chegando lá, a surpresa!
Por acaso, Helder encontrou o presidente tricolor, Fernando Bezerra Coelho, entrando numa sala de reunião com o mandatário da FPF, Carlos Alberto Oliveira.
Quando FBC viu a taça, não escondeu a surpresa. A mesma quando viu o fotógrafo do Diario. Soltou até piadinha… 😯
“Agora eu não vou entrar mais nessa sala, para você (Helder) não fazer a minha foto babando esse troféu”, disse um bem humorado Fernando, sem esconder a gargalhada.
Mas já era tarde. Antes mesmo da surpresa do tricolor, a foto já tinha sido feita.
Nada justifica uma agressão. Agora, a tal da repórter precisa entender que ela está lá profissionalmente e não para torcer pelo Sport. Quer torcer, pede licença do trabalho, veste a camisa e vá para arquibancada. Mostra que a patética imprensa pernambucana faz pelo Sport o mesmo que a imprensa carioca faz pelo Flamengo.Imagina se juizes rubro-negros sempre tomassem decisões contra réus alvirubros, só pelo fato de serem alvirubros. Ou médicos tricolores deixassem os rubronegros morrerem pelo fato de serem rubronegros. Se ela foi como repórter que se comportasse como tal. Mas não, como vivemos no país do coitadismo, ela é anti-ética, não age profissionalmente e ainda tem que queira usar o “argumento” de “ricos x pobres” para justificar a incompetencia dessa que se diz repórter!
O único direito dela é processar quem a agrediu e só. Não de ficar se fazendo de coitada na imprensa que a atitude dela mostrou como ela é “profissional”.
O primeiro de Recife a aceitar negros foi o SANTA CRUZ. DESDE SUA FUNDAÇÃO EM 03/02/1914. Isso até hoje faz do Santa um clube menosprezado pelos outros dois “aristocratas”
Perdão, entre Náutico e Sport.
Reportando-me a uma matéria do Diário de Pernambuco desta segunda-feira, dando conta das agressões sofridas pela repórter Taluama Cabral e sua equipe que se encontrava a serviço no estádio dos Aflitos no último domingo durante partida entre Náutico de Sport, veio à mente história que me contavam quando estudava em Recife, na década de 60: que a diretoria desse clube, não permitia a entrada de negros no clube. Atitude racista condenável de gente baixa metida a rica, elite barata e complexada que merece o repúdio e o desprezo de todos.
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