No borderô, 12.103 torcedores.
Um número expressivo para esta campanha alvirrubra na Série B.
Uma caminhada de altos e baixos. Mas que parou de oscilar neste segundo turno, pois a direção ficou em sentido único… Para baixo.
Neste contexto, a tarde deste sábado se apresentava como decisiva.
Outrora, o adversário talvez não estivesse no foco de uma “decisão”. Porém, o mau rendimento levou o Timbu a jogar a sua sorte na Segundona contra o Icasa.
Ao Náutico, a oportunidade (e que chance, diga-se) de ultrapassar o adversário e respirar um pouco mais nesta surreal corrida para escapar do rebaixamento à Série C.
A torcida compreendeu a responsabilidade, que, afinal, é de todos no clube.
Após mais uma minivassourada no elenco, Roberto Fernandes, um motivador nato, juntou os cacos de suas últimas declarações – que deixavam claro o desânimo em Rosa e Silva -, e empurrou a equipe vermelha e branca.
O time, aliás, recebeu o salário. Com dinheiro no bolso, qualquer trabalhador produz melhor. Não adianta dizer que não faz diferença, pois faz. Os resultados mostram isso, aniquiliando qualquer probabilidade de coincidência.
Em campo, sintonia entre torcida (“esbanjando” paciência) e time (mostrando algo simples e vital: garra). Ainda assim, a partida foi complicada. Nesta fase da competição e nesta altura da tabela, ninguém esperava o contrário nos Aflitos…
Mas o que todos esperavam, ufa, veio: vitória. Magra, por 1 x 0. Necessária!
Ah… Na próxima terça-feira o Náutico volta a jogar em casa, contra a Ponte Preta.
Que a receita do sucesso tenha sido realmente reescrita.