Uma taça de prata emblemática.
Encomendada a um ourives no fim da década de 1960.
Conquistada em 1968, nos Aflitos. Com muito suor, no gol de Ramos. A posse veio após o apito final de Armindo Tavares, em 21 de julho.
A peça ao lado é uma relíquia. Trata-se do troféu de hexacampeão pernambucano. Do Náutico.
Uma exclusividade de 42 anos.
A tal taça de prata, no entanto, passou 15 anos longe dos Aflitos.
Guardada em alguma caixa de sapato, empoeirada em algum depósito, perdida em um armário. Seja qual for a explicação, ela não tem nada de ficção.
O símbolo da maior glória timbu foi roubado de Rosa e Silva em 1991. O ato segue mal explicado até hoje.
Eis que no dia 7 de abril de 2006, no aniversário de 105 anos do Alvirrubro, um pacote chegou na portaria do clube. Eram três taças. Além da joia de 1968, lá estavam os troféus dos títulos de 1963, no início do hexa, e 1974, na primeira defesa do hexa.
Recuperado, o troféu do hexa ganhou o seu merecido espaço de destaque no museu do clube. Isolado, intocável, sob uma vidraça de proteção. Para o alívio da torcida.
Acima, uma foto rara do troféu sem cerimônia alguma… Luxuoso.
Eis a materialização prateada de uma conquista que tem de ser comemorada por todos nós Alvirrubros, enquanto ouvimos os chorosos protestos de quem tenta diminuir (sem sucesso) em vitude da inveja o HEXA glorioso. HEXA É LUXO! e melhor ainda, existe de fato e de direito e pertence ao Clube Náutico Capibaribe.
A todos que fizeram e fazem o Náutico, um fraterno abraço, ou melhor, um só não, seis são mais adequeados.
N-Á-U-T-I-C-O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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