Se você fosse um treinador de futebol, qual sistema tático gostaria de implantar?
4-4-2… 3-5-2… 4-3-3… 4-5-1…
Prioridade para a posse de bola ou a intensa marcação, cansando o adversário?
Haveria alguma variação na formação em jogos como mandante e como visitante?
A escalação seria moldada de acordo com o adversário?
Volantes com liberdade para atacar ou preferência pela proteção de zaga?
Dois atacantes rápidos ou um centroavante de referência na área?
Com apenas um jogador diferenciado é possível montar um time competitivo?
As quatro divisões do Campeonato Brasileiro exigem posturas taticamente diferentes devido ao abismo técnico?
Esse post tem o objetivo de iniciar um debate sobre esquemas de jogo, com uma análise independente da opção clubística do torcedor/internauta.
Se bem que você poderá cornetar o seu treinador aqui, dando as suas dicas. Nem mesmo o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, está livre dessa!
Torcedor, comente sobre a sua opção tática preferida. Você é o técnico!
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Lembrando que a formação 4-4-2 é a mais “surrada e tradicional” há pelo menos 20 anos. Antes disso, esse esquema não era muito utilizado. Digo isso pq tenho uma enciclopédia das copas do mundo e percebi que o 4-4-2 só começou a ser usado na maioria das seleções a partir da copa de 90, salvo engano.
Eu fico com o 4-4-2 também. Acredito ser o mais regular pra o estilo do futebol atual, em geral.
Minha vez de participar…
De fato, não uma resposta definitiva para a composição de uma equipe. Existe, sim, uma aplicação tática.
Porém, acho que o surrado e tradicional 4-4-2 funciona mesmo. É uma formação compacta na defesa, na criação, nos contragolpes e no ataque.
Meio-campo formado por dois volantes (um deles com o estilo “cão de guarda”) e dois meias de ligação, municiando o time e cadenciando o jogo.
No ataque, prefiro o modelo com dois atacantes mais leves. Ainda que um deles seja utilizado como referência na área em algumas situações de jogo, ele também teria que ter um perfil mais veloz.
Não gosto muito da ideia de ter um “cone” na entrada da área, sem muita participação na partida, além daquela de chamar a marcação para abrir espaços.
O 4-4-2 pode funcionar durante a partida como 4-5-1. Neste modelo, um atacante seria recuado para o meio, com um mínimo de qualidade no passe e na marcação (aqui em PE, podemos citar como exemplo o Carlinhos Bala). Dessa forma, um dos meias de ligação jogaria mais recuado.
A mesma formação pode virar um falso “4-3-3”, com o mais rápido dos meias encostando no ataque constantemente, procurando tabelar e variar o jogo dos dois lados. A variação de jogadas acaba exigindo mais da defesa adversária. Jogar nessas falhas torna-se uma chave para alcançar o gol.
É claro que são apenas ideias… Com um apenas um jogador seria possível montar um time competitivo? Sim, desde que ele tivesse o espaço necessário para desenvolver o seu futebol. Para isso, uma meia cancha de qualidade no passe e de bom posicionamento.
Sobre a influência das divisões sobre os times, acho que é algo proporcional. Se o seu time perde em qualidade a cada nível abaixo, o adversário, certamente, também será mais fraco (na teoria, sempre). No entanto, se já difícil compor um trio ofensivo nas séries A e B, então vira quase surreal ocorrer isso numa Série D, a não ser que os jogadores sejam revelações…
É por aí? Valeu pra todo mundo que participou até agora.
Eu acho que funciona muito bem no 4-4-2
com dois volantes 1 mas de marcação e o outro com mas qualidade na sáida de bola,com dois meias criativos tendo aqule volante como o elemento surpresa vindo de traz,um Ex. Daniel Paulista que faz muito bem essa função e bate muito bem de fora da área ,com um atacante mas fixo e o outro com mas velocidade que bota pra cima dos zaqueiros,
Cassio,
Muito bom o debate. Uso inteligente e produtivo da internet e da possibilidade de interação com o leitor.
Quanto ao esquema tático, de maneira geral concordo com a teoria da relatividade de Vinícius Cavalcanti (post número 14). O bom treinador é aquele que adéqua o esquema tático aos jogadores de que dispõe. Telê Santana foi um bom exemplo.
Essa questão tática é bem relativa.
Se um treinador pega um grupo formado, seria mais inteligente ele adaptar o estilo de jogo às características dos jogadores.
Quando ele monta um grupo ele procurará jogadores que se encaixem no seu plano tático.
Eu acho o esquema 3-5-2, qndo realmente executado ao pé-da-letra fantástico, mas em nosso futebol, ao colocarmos 3 zagueiros, utilizamos o esquema 5-3-2, ficando muito defensivo.
Eu sonho com um dia ver o meu time jogando com um esquema semelhante ao do Barcelona, acho que não é tão difícil, o mais complicado é ter jogadores de ataque comprometidos com a marcação e também bons laterais. Acho que a marcação no campo adversário é fundamental, a pressão tem que ser o tempo todo. Nesse caso, o nosso calendário também não ajuda, no PE2011, por exemplo, tivemos intervalos de 48 horas entre algumas partidas, não tem como os atletas aguentarem fisicamente um esquema desses nessas condições. Mas idealmente falando, gostaria de ver meu time se defendendo no 4-5-1 e atacando no 4-3-3.
Fernando
Quanta a esquema sou tradicional, gosto de 4-4-2, variando de quadrado e losango, nada de fazer linha no meio campo nem na defesa, meio campo brasileiro nao tem essa caracteristica.
As variaçoes no campo sao ditadas pelas caracteristicas dos jogadores e dinamica de jogo, dificil opinar sobre uma coisa que nao da para controlar.
Isso vai depender se o técnico vai montar o elenco ou receber o time pronto, pois o esquema muitas vezes tem que se adequar aos jogadores disponíveis, encaixar os melhores jogadores e utilizá-los de maneira a explorar os seus potenciais.
O Sport joga no 3-5-2 porque os zagueiros são fracos e os laterais/alas são ofensivos e fracos na marcação.
O Náutico tentava utilizar a velocidade dos seus atacantes e armava um 4-3-3.
O Santa, com pouca qualidade técnica armava um 8-0-2, ficando na retranca e mantendo Landu e Gilberto na frente, para aproveitar a velocidade de Landu e a finalização de Gilberto.
Depende da formação do time. Se você forma jogadores você pode impor a eles desde a base um esquema. No meu caso optaria pelo 4-2-2-2, com volantes que saibam sair jogando, laterais mais presos, meias abertos e um atacante de área e um flutuador.
Caso o seu time seja formado por maioria de jogadores contratados o ideal é adaptar o esquema à mão-de-obra disponível.
O que não se pode abrir mão é do toque de bola e da compactação do time, priorizando do conjunto em detrimento à individualidade, com cuidado para não tolher algum talento expoente no time. Mas mesmo esse talento deve ser obediente taticamente.
Massa a participação da galera no post. Mateus, você falou bem… Falta a minha opinião. Vou postar também. Até o fim do dia. Até lá, só vale aqui a opinião da galera!
4-4-2… Prefiro esse esquema tradicional mesmo. Acredito que tem de haver equilibrio em todos os setores, então prefiro uma dupla de volantes em que os fundamentos se completem: Um que seja melhor na proteção da zaga, e que um seja melhor saindo pro jogo, mas ambos com marcação forte.
No ataque, acho esencial um jogador de referencia, que saiba fazer o pivô, que não tenha medo de finalizar, e que tenha boa precisão no chute e estatura para o cabeceio. O outro precisa ser mais agil, se deslocar mais, e ajudar o meio de campo na ligação com o ataque.
Acho que com um jogador diferenciado apenas, da sim pra se fazer um time competitivo. Mas não se deve jogar toda a carga nele. É preciso saber distribuir o jogo em todos os setores, e deixa que quando aparecer a oportunidade, o CRAQUE decida um lance.
Acho que dento e fora de casa, um bom time deve manter o mesmo estilo de jogo, e sempre atacar. Em casa, é necessário tirar proveito de já conhecer bem o campo, as dimensões. Fora de casa, é preciso estudar o adversáio pra ver que proveito ele tira de seu campo, e tentar anulá-lo, mas sem deixar o estilo de jogo e a mentalidade atacante de lado. Em casos de mata-mata, que a vantagem em casa é boa, as coisas mudam…
E é sempre inteessante observar o adversário pra fazer algo diferente. As vezes um alteral é muito fraco, então é bom concentrar o ataque por aquele lado. Se a estatura da zaga é muito alta, é interessante jogar mais com a bola no chão. Sem mudar o estilo de jogo, mas aproveitando os vacilos do adversário.
Quanto as divisões, acho que o time tem de tirar o melhor que tem de seus atletas, e se adequar a divisão não é muito interesante.
Abraço!
Gosto do 4-4-2, com 2 volantes e 2 meias de criação.Com esse esquema acho possível mudar muito durante a partida e fica ofensivo(2 meias bom chegando ao ataque),e ao mesmo tempo seguro lá atrás.
Como disse Muricy em entrevista a ESPN, inspirado na NBA, um esquema defensivo bem feito, na verdade, torna o time agressivo, ofensivo. A grande questão é conseguir implantar um sistema em que, a partir da correta ocupação de espaços, se consiga neutralizar ou dificultar as ações do adversário para que, a partir disso, seja possível impor seu jogo, com posse de bola. Defender ou marcar não é ficar acuado, expremido na própria área. Para mim, essa é a filosofia ideal: ocupar corretamente os espaços para manter hegemonia na posse de bola. A tática em si depende muito mais da característica dos jogadores disponíveis.
eu prefiro o esquema “europeu”, dito assim por ser masi utilizado por lá.
linha de 4 atrás, dois volantes, um meia, dois pontas e um centroavante. Defende no 4-5-1, ataca no 4-3-3. Uruguai, gana, equipes mais fracas foram bem na copa jogando assim, pois havia compromisso dos jogadores. Mano fez isso no corinthians e tenta fazer tbm na seleção.
Os grandes times europeus jogam assim. A diferença é que lá, você pode ser o drogba, o tevez, tem que cumprir sua obrigação tática senão é banco, neguinho.
Aqui, jogador mediano já se acha estrela, se for atacante então… aí ferra o esquema, ninguém marca, porque como são só 2 zagueiros atrás, os pontas precisam ajudar na marcação do meio campo e da saída de bola do adversário. Claro que a análise depende do adversário, se o jogo é em casa ou fora, mas esquecendo as circunstâncias, é o esquema mais eficiente hoje.
ROberto Fernandes até tentou, mas não tinha jogadores com o compromisso de marcar nem com características de “ponteiros”, que marcam no meio e abrem pelo lado nos ocntra-ataques. O meu Sport poderia fazer isso, com bala de um lado e ciro ou marcelinho PB do outro, com bruno mineiro na frente, e um meia armador (marcelinho PB ou fabrício, no PE).
Mas Hélio pegou o time frágil, desarumado, e cuidou da defesa, sem arriscar um sistema mais ofensivo. Que agora na série B ele repense e aproveite o início da competição pra ousar um pouco mais.
O chelsea joga parecido, mas ao invés de 2 volantes e um meia, o triângulo é invertido, com 1 volante e 2 meias, sendo estes meias volantes ocm características de sair pro jogo, armar e passar a bola com qualidade (ramires, essien…)
E aí o que acham? E vc Cássio, quicou a bola e não chutou… qual a tua opinião?
Prioridadade para a posse de bola ou a intensa marcação, cansando o adversário?
R- Posse de bola SEMPRE. Sobretudo se vc tiver um time ofensivo, diminui o risco de levar gol.
Haveria alguma variação na formação em jogos como mandante e como visitante?
R- Sendo superior ao adversario, não. Mas isso pode ser mudado, logico.
A escalação seria moldada de acordo com o adversário?
R- Mesma resposta anterior.
Volantes com liberdade para atacar ou preferência pela proteção de zaga?
R- Elemento surpresa, volante Everton Sena nao tem mais espaço em grandes times.
Dois atacantes rápidos ou um centroavante de referência na área?
R- Não tenho preferencia, mas por ser Sport, ta enraizado gostar um pouquinho mais de atacante levinho e rapido.
Com apenas um jogador diferenciado é possível montar um time competitivo?
R- Acho que quanto menos jogadores diferenciados, mais facil montar um time competitivo. Conjunto > Individualismo.
4-4-3!
O melhor e mais completo esquema!
Defender e atacar!
4-2-3-1 seria a minha base, porém com alterações de acordo com os adversários e momento do jogo.
4-3-3, o barcelona é o exemplo q pode ser ofensivo e forte na marcação, pra isso tds tem q participar