Ao todo, o plano de mobilidade urbana no Grande Recife custará R$ 1,5 bilhão.
Dados do governo do estado.
Serão cerca de 100 quilômetros de corredores exclusivos, distribuídos em toda a área metropolitana. No projeto, uma novidade: quatro viadutos transversais sobre a Avenida Agamenon Magalhães, principal corredor da capital (saiba mais aqui).
Tudo isso visa reduzir o fluxo de veículos de uma frota gigantesca, que hoje quase não anda, sufocada. Segundo o Detran, são 978 mil veículos registrados na RMR.
Até o fim do ano, a marca de um milhão de carros será alcançada. E até 2014..?!
Melhor nem pensar…
Melhor dizendo, tem que pensar sim, pois a mobilidade urbanda é uma das principais exigências da Fifa na matriz de responsabilidades para o próximo Mundial de futebol.
Com engarrafamentos nas principais vias até fora dos horários de pico, só torcendo para o estado não fazer um papelão na Copa, no auge de sua publicidade internacional.
Mas, indo além do bilionário torneio, a cidade precisa voltar a respirar. A estrutura atual não comporta mais a circulação de uma massa de 3,7 milhões de habitantes.
No próprio Campeonato Pernambucano, em jogos na capital, ir e voltar de um estádio (Arruda, Aflitos ou Ilha do Retiro) é um desafio, seja em carros particulares ou através do transporte público. Há quem gaste horas apenas com o traslado para o campo.
Esse legado viário é vital para a população. Muito além da Copa do Mundo…