Polêmica, a ideia lançada pelo presidente da FPF, Evandro Carvalho, sobre a implantação de uma cota de jogadores oriundos da base nos elencos profissionais durante o Estadual, a partir de 2013, ainda rende discussão.
A porcentagem, considerando elencos de 30 atletas, começaria com 20% em 2013, subindo para 30% em 2014 e para 40%, o índice máximo, em 2015 (saiba mais aqui).
Então, chegou o momento de avaliar a opinião do torcedor de maneira estatística.
De um lado, os torcedores que acreditam que o campeonato pernambucano é mesmo o período para testes deste tipo, facilitando as revelações, enquanto outros acham que forçar um acesso de jovens profissionais sem estrutura de base é algo vazio.
O Barcelona conquistou o Mundial de 2011 com nove titulares formados nas categorias menores do Camp Nou. Acima, os campeões Fabregas e Piqué, no time infantil de 1999.
Porém, nunca houve imposição ao time catalão. Lá, é questão de cultura futebolística.
Você é a favor da implantação de uma cota para jogadores formados na base para o elenco profissional dos clubes durante o Pernambucano?
- Sport - Sim, até 20% (20%, 206 Votes)
- Sport - Sim, até 40% (15%, 154 Votes)
- Sport - Não (12%, 119 Votes)
- Sport - Sim, até 30% (11%, 116 Votes)
- Náutico - Sim, até 20% (8%, 81 Votes)
- Santa Cruz - Sim, até 40% (7%, 75 Votes)
- Náutico - Sim, até 40% (7%, 67 Votes)
- Náutico - Sim, até 30% (6%, 63 Votes)
- Santa Cruz - Sim, até 20% (4%, 45 Votes)
- Santa Cruz - Sim, até 30% (4%, 39 Votes)
- Náutico - Não (3%, 35 Votes)
- Santa Cruz - Não (2%, 22 Votes)
Total Voters: 1.022
É uma idéia interessante, mas desnecessária. Isso deveria partir dos clubes e ñ por imposição.
Concordo com o Guilherme, formar por formar uma base só p/ cumprir o percentual ñ adianta de nada, pelo contrário, o tiro sairá pela culatra.
De nada adianta “formar” um jogador q ñ saiba trcar passe, q ñ tenha noção de posicionamento, q ñ seja cai-cai, q ñ saiba cruzar, q ñ saiba sair jogando. Pô isso é o básico do futebol e tem muito jogador q ñ sabe fazer isto.
E isso se aprende na base, quando o garoto chegar na equipe profissional ele só irá se aprimorar.
Quando o clube fizer uma peneira ñ adianta só olhar se o garoto faz gol, tem q olhar se sabe jogar coletivamente, se sabe passar a bola, se consegue se adiantar na marcação e etc. As peneiras só contemplam aqueles q fazem o gol e q fazem firulas
Isso deve partir de cada clube. Uma gestão profissional entende perfeitamente a necessidade de uma base forte dentro do clube. Essa atitude paternalista e coronelista do presidente da FPF não tem sentido.
Agora só mais um detalhe, formar por formar, apenas para cumprir o percentual exigido pela federação, não dá!! Temos que formar jogadores que saiam da base sabendo (ao menos) o básico do futebol. Canso de ver jogadores recém-saídos da base dos times daqui que mal sabem dominar a bola, se posicionar, marcar, cruzar, chutar. Nem parece que foram um dia juniores de times com estrutura, mas sim peladeiros de várzea! E olhe lá que tem muito peladeiro de várzea melhor do que muito jogador “formado” pelos times de PE. Abraço Cássio!
Continuo achando que tem que ser isso mesmo, 40%. Se os times daqui não priorizam a base no chamado “bom senso”, terão que priorizar na marra! Temos que deixar de ser “barrigas de aluguel” para sermos formadores e fornecedores. Temos estrutura (os três grandes de PE), historia e tradição suficiente para fazermos isso, claro que de acordo com nossas possibilidades e contexto econômico da região. Gostei da medida adotada pela FPF.