2012. Para a nova gestão da FPF, o próximo ano será, na verdade, o primeiro.
Evandro Carvalho assumiu a entidade somente após o Estadual deste ano.
Os clubes já estavam consolidados no Campeonato Brasileiro. O papel da FPF, àquela altura, era desembrulhar o engodo da segunda divisão. O que não ocorreu…
Pior. Resultou num recorde mundial, com um vice-campeão com pontuação negativa.
O aparelhamento da sede, necessário na visão do blog, é, sim, um avanço. Mas nada disso será lembrado se a organização do Pernambucano de 2012 falhar.
Aí, sim, um grande teste para o novo presidente e sua diretoria de futebol, remexida.
Fora o básico, como arbitragem, campos em boas condições, mudanças despropositadas na tabela e bastidores de uma forma geral, vem o necessário, o faturamento.
Nos últimos dois anos, a arrecadação do Estadual com bilheteria registrou um aumento considerável, com 28,8% de 2009 para 2010 e 49,8% de 2010 para 2011.
Ficar neste patamar é uma obrigação para a saúde financeira da competição.
Para isso, basta seguir a seta para o alto em relação à média de público, com crescimento gradativo desde 2007, passando de 4.509 para 8.548 pessoas por jogo.
O jeito é, então, voltar ao ciclo das obrigações da federação, como arbitragem, campos em boas condições, mudanças na tabela etc, etc, etc…
Serão quatro meses de pressão. Que vão valer por todo o ano de 2012. Da FPF.