Chegou ao fim a segunda passagem de Waldemar Lemos no Náutico, com 60 jogos.
A derrota para o Serra em pleno aniversário de 111 anos foi a gota d’água (veja aqui).
Nos dados gerais, 28 vitórias, 18 empates e 14 derrotas, com aproveitamento de 56,6% dos pontos em disputa. Esta foi a sua média durante quase toda a passagem.
Na Série B, 38 jogos, 17 vitórias, 13 empates e 8 derrotas.
No Estadual, 21 jogos, 10 vitórias, 5 empates e 6 derrotas.
Na Copa do Brasil, 1 jogo e 1 vitória. Ao todo, 74 gols marcados e 62 gols sofridos.
No entanto, o problema desses números é a avaliação entre conquistar 56,1% dos pontos em uma segunda divisão nacional e 55,5% em um campeonato estadual.
Em nível nacional, um número consagrador em qualquer divisão. Na Série B, o vice. No nível local, um índice insatisfatório. O lugar no G4 não o segurou. Havia o desgaste.
O elenco, claro, estava bem pior em relação à Segundona, sobretudo no ataque. As peças utilizadas neste ano não encaixam em esquema algum em uma Série A.
Portanto, a saída de Waldemar Lemos não deve mudar tanta coisa assim no Náutico. O problema, ao contrário do que se fala, é bem mais amplo.
O futuro timbu? Só com uma reformulação grande. E deverá ocorrer. Veja aqui.