Título ufanista, mas com uma explicação futebolística. Em um segmento, ponto.
Antes disso, vamos começar pelo topo. Sem surpresa alguma, o campeonato alemão manteve o status de maior média de público entre as principais lugas europeias.
A Bundesliga chegou a 45.116 torcedores por jogo, aumentando em 5,7% o dado da temporada passada. É o único campeonato com média acima de 40 mil pessoas.
Os germânicos passaram à margem da crise econômica que afeta o continente. Nos demais, houve influência, no ritmo das contratações e no público nos estádios.
Inglaterra, Itália e França registraram queda no público, enquanto a Espanha teve um aumento irrisório de 0,8%, segundo o levantamento do Futebol Finance.
É interessante notar que das 16 principais ligas do Velho Mundo quatro terminaram a temporada 2011/2012 com uma média, vejam só, abaixo do Pernambucano.
O Estadual levou 9.133 pessoas por jogo, com um total de 1.260.458 torcedores registrados no borderô, superando Polônia, Romênia, Áustria e Grécia. Esta última vivendo uma turbulência político-econômica sem precedentes em sua história.
Não dá para desconsiderar que os números locais foram turbinados pelo subsídio estatal, uma vez que os ingressos da campanha promocional Todos com a Nota corresponderam a 62,78%, somados aos pagantes (30,85%) e não pagantes (6,36%).
Em relação ao Brasileirão, a média da última edição foi de 14.976. Na Europa, teria ficado em 7º lugar. Desde o início dos pontos corridos, em 2003, a Série A com mais gente nas arquibancadas ocorreu em 2009, com um índice de 17.807.
Para superar essas marcas, a elite nacional depende da conclusão das arenas do Mundial. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre etc.
Unfanismo à parte, é preciso melhorar a renda. Este ano, em Pernambuco, o torneio arrecadou R$ 12,3 milhões com bilheteria. Muito? Longe disso. Média de R$ 89.761…