Ato 3: Com fraca atuação de Ricci, Sport ganha outra do Santa e decide Nordestão

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um dos clássicos mais polêmicos dos últimos tempos no Recife.

Pela terceira vez no mês, o Sport venceu o Santa Cruz. O triunfo por 2 x 1 garantiu o Leão na final do Nordestão pela quarta vez em sua história.

Nas primeiras vitórias, os árbitros passaram quase despercebidos, exceção à não expulsão de Gamalho por Gilberto Castro. Na noite com o brasileiro do Mundial, a atuação mais polêmica, alimentando as mesas redondas.

Começou aos 19 minutos, com a expulsão de Everton Sena, após uma falta em Neto Baiano seguida de uma bicicleta imprudente em Danilo. Na opinião do blog, Sandro Meira Ricci foi severo demais. Cabia um amarelo. Esse, contudo, seria o único lance discutível entre as principais decisões do juiz nesta quarta…

Com um a menos e vendo a chuva aumentar no Arruda, o Santa sabia que a fatura estava quase liquidada. A derrota por 2 x 0 há uma semana obrigava o time coral a jogar o que ainda não conseguiu nos clássicos desta temporada.

Enquanto isso, o Sport seguia a sua disciplina tática, marcando forte e apostando nas jogadas pelos lados. Aí, Ricci entrou em cena novamente, aos 33, marcando uma penalidade inexistente. Felipe Azevedo tropeçou antes da carga de Leandro Souza. Para alívio do árbitro, Neto Baiano acertou a trave.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport ainda terminaria o primeiro tempo com dois jogadores a mais, após o segundo amarelo para Leandro Souza – numa falta dura. Amarelo justo, mas que no contexto tornou-se capital pois ele havia sido advertido no pênalti.

A vantagem leonina já era enorme, no placar agregado e na vantagem campal. Antes do intervalo, o gol para “definir” o confronto. Renê cruzou da esquerda e Rithely, o escolhido para a vaga do suspenso Ewerton Páscoa, cabeceou bem.

Àquela altura, somente um milagre (ou desastre) maior que a Batalha dos Aflitos mudaria  o finalista pernambucano. Pois é. Mas a etapa final começou com uma falha incrível de Patric, com Léo Gamalho se aproveitando para empatar.

À vera, não havia mais chance, pois Patric se redimiu oito minutos depois, marcando de fora da área. Depois, o visitante até lutou, mas visitante controlou bem o jogo, garantindo a 49ª vitória no Arruda, contra 48 do dono da casa.

No finzinho, outra expulsão injusta, num vermelho direto para Felipe Azevedo, encerrando o apito final de Ricci no Nordestão.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

16 Replies to “Ato 3: Com fraca atuação de Ricci, Sport ganha outra do Santa e decide Nordestão”

  1. Cavaco Silva,

    Sigo com a mesma opinião…

    Amarelo para Everton Sena (mas não seria absurdo o vermelho direto)

    Não foi pênalti em Felipe Azevedo (logo, não era pra ter o 1º amarelo para Leandro Souza).

    Leandro Souza não deveria ter recebido o 2º amarelo, então (porém, o lance foi duríssimo e poderia, sim, ter recebido o vermelho direto).

    Felipe Azevedo não fez nada para receber sequer um amarelo como advertência.

  2. nenhuma retratação sobre o POST?
    o árbitro não errou. A imprensa de forma amadora errou revendo os lances.

    Ficou mau para meu blog favorito.

    Uma pena não ter tido nenhuma retratação ou novo post sobre revista dos lances.

    Todos sabemos que vocês reviram os lances.
    se não fizeram… pior ainda.

  3. Perai, o jogador dá uma bicicleta no rosto do outro que sai sangrando e vcs acham que é lance pra amarelo? Pelo amor de Deus!

  4. E CLAUDIO MERCANTE. AI NINGUEM LEMBRA NÉ. PARABÉNS RICCI PERFEITA SUA ARBITRAGEM MUITO BOM. O CHORO É LIVRE.

  5. Vamos começar por corrigir um equivoco do jornalista: o Leandro Souza foi expulso(bem expulso pois a falta foi violenta e poderia lesionar gravemente o Durval – a imagem não mente) no segundo tempo, e não no primeiro. A expulsão do Everton foi justa, e puniu a infantilidade do mesmo(imagens claras), aliás, depois que o Vica afirmou que o Everton é jogador de seleção, o mesmo acha-se um Thiago Silva sem o futebol do mesmo, e vem falhando seguidamente. O pênalti, bem o pênalti, achei discutível, e pela TV dei um crédito ao juiz pela proximidade do mesmo na jogada. Hoje nos programas esportivos da JC/CBN o Maciel Junior reviu a opinião dada ontem, haja vista que imagens da TV Jornal mostram que o Leandro Souza, de fato, fez a inflação. Portanto, a bem da verdade factual, quais foram os erros, e quais os erros capitais que influenciou o resultado do jogo? O que assistimos foi um replay dos jogos anteriores, ou seja, o Sport anulou o Santa, e o treinador do Santa, apesar dos treinos secretos, não criou variações para fugir da mesma armadilha do Sport. Há algo estranho no time do SAnta, e se o Náutico repetir o sistema tático do Sport vence o jogo. Presumível até demais o jogo do Santa.

  6. O Lance do Everton Sena não foi nada…
    Apesar de ter machucado Danilo, a bicicleta é um lance normal do jogo…
    No Pênalti que ele deu, também não foi nada, Azevedo furou/perdeu um gol incrível…
    Na expulsão do Leandro Souza, o Meira errou novamente, era lance pra vermelho direto, ele deu o segundo amarelo, consequentemente o vermelho…
    A expulsão do Azevedo pra mim foi a maior lambança, o ~toque que ele deu no Luciano Sorriso, foi normal, ele tava tirando a perna só, o próprio Sorriso nem reclamou nada…
    É lógico que no contexto do jogo nem dá pra falar muito da expulsão do Azevedo, o Meira claramente iria mandar um do Sport pra fora, poderia ter escolhido um lance melhor né…

    Imagina NA Copa…HUE HUE HUE HUE BR BR BR

  7. Vocês torcedores e a imprensa estão é acostumados com esses árbitros maricas daqui, quando vem um árbitro de atitude, que não teme e aplica a regra, que realmente é clara, vocês dizem que o juiz é fraco! As duas expulsões foram justíssimas, a única expulsão errado foi de Felipe Azevedo que merecia apenas o amarelo. A entrada de Leandro Souza em Durval foi CRIMINOSA!!! Se Durval estivesse com o pé apoiado no chão, o elemento do Santa Cruz teria quebrado-lhe a perna!!! Quem não é cego, é só ver a imagem que é claríssima! É pra vermelho direto, errou porque deu o segundo amarelo. Quanto a entrada do outro elemento do Santa Cruz não vou nem comentar… Rasgou a cara de Danilo!!! Quanto ao penal, realmente foi duvidoso, lance que todos, até vendo as imagens, tem dúvidas. Resumindo: O árbitro merece nota 09, não merece 10 por conta do pênalti duvidoso que poderia não ter sido marcado, e pela expulsão de Felipe Azevedo! E tenho dito!!!

  8. Fraca atuação uma ova, vcs da imprensa sabem muito bem o que rola nos bastidores do nosso futebol, o resto é conversa pra boi dormir….

  9. Quinta-feira, 20 de março, dia de ir às ruas com o manto coral – brog do santinha

    Ganhamos algo no Arruda que ninguém irá nos tirar. Reencontramos nossa alma, una, indivisível e íntegra. Para continuar a partir daqui é bom prestar atenção na conjugação dos verbos que estou usando: na primeira pessoa do plural. O “nós” a que me refiro somos os torcedores e o time. Pela primeira vez na temporada 2014 passamos a ser uma só entidade.
    Saímos do estádio com o peito estufado, cheios de orgulhos pela nossa entrega em campo. Jogamos o segundo tempo de alma lavada, quando escolhemos o sarcasmo e a ironia e não a revolta ou a violência como armas demolidoras contra o amoral do apito, poodle amestrado, ansiosíssimo por mostrar obediência aos seus donos. A cada pedido de “expulsa”, a cada “olé”, a cada vez que gritávamos seu nome calavam o cãozinho e aqueles que lhe levaram ração antes da partida.
    A derrota nos uniu como poucas vitórias poderiam fazer. Time e torcida se complementaram nos últimos 45 minutos. Os primeiros levaram a campo a sobriedade, os outros fizeram exatamente aquilo que eles não poderiam fazer, não ali, não naquele momento.
    Na verdade, justiça seja feita, não foram apenas as circunstâncias da derrota que provocaram esse extraordinário fenômeno. Havia algo no ar úmido do Recife antes mesmo do primeiro cartão vermelho subir. Uma falta, logo no início do jogo, revelou o que estava porvir. “Raul, Raul, Raul” gritou a torcida, num dos mais lindos momentos da relação de amor que construímos. Ele tantas vezes vaiado, escutou seu nome ser gritado com paixão. A bola não entrou, mas ali marcamos o primeiro gol dessa vitória que a objetividade dos comentaristas não é capaz de perceber.
    Foi o fundo do poço que nos fortaleceu. Saímos de lá impulsionados pela força do amor. Na derrota é que somos maiores. Eles já deveriam ter aprendido, talvez aprendam quando o sol raiar e o Recife ser surpreendido com a enorme quantidade de camisas corais envergadas orgulhosamente pela Conde da Boa Vista, Dantas Barreto, avenida Recife, na praia, nos morros, em Camaragibe, Goiana, Bezerros, Belo Jardim e nessa mesma avenida Norte onde nesse momento não se escuta um mísero casá casá. Todas as buzinas dizem “tri-tri-tricolor”.
    Escrevo agora, na madrugada de 20 de março, para que não me acusem de profeta do depois: começamos ontem a ganhar o tetracampeonato estadual. Porque futebol se ganha com alma. Elenco milionários e craques vindos do sul são acessórios. Agora ja temos o principal.
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  10. O Pênalti não foi, claramente. Mas as expulsões para o padrão brasileiro de arbitragem são aceitáveis. O segundo amarelo de Leandro Souza, podia tranquilamente, ser vermelho. Foi uma entrada mal intencionada e com a bola passando longe, poderia tirar Durval de jogo por uns meses. E a entrada de Everton Sena, provavelmente, não foi mal intencionada, mas o futebol não juga intenção e cabe, sim, expulsão direta. Talvez outro juiz mais brando aplicasse apenas o amarelo, mas Ricci não tá errado em aplicar o Vermelho.

  11. Sobre a segunda expulsão, o único erro dele nesse lance foi ter dado o segundo cartão amarelo, pois deveria ter dado o vermelho direto

  12. Calma, Santinha. O Náutico dá mais uma enquadrada na Cachorra, já que, toda vez que vocês veem o Popóti, amarelam.

  13. Fraquíssima nada, mal intencionada. O cara expulsa 2 jogadores desnecessariamente com um rigor jamais visto na história do futebol onde 1 jogador nem merecia levar sequer cartão amarelo, bastava uma orientação; e no outro numa falta boba onde ñ tinha perigo de ataque e nem houve violência e o arbitro sabendo q o jogador já tinha amarelo vai l´e dá outro totalmente desnecessário. E o penalti então, meu Deus. O cara fura o chute e cai sozinho. Só ele viu penalti nesse lance. O cara cai por ter se desequilibrado de uma furada e aí é penalti, se a moda pega…
    Agora é claro q o Santa ñ foi desclassificado somente por causa disso, houve um primeiro jogo e a Coisa mereceu ganhar. Mas q estes lances atrapalharam e muito o espetáculo, isso nem o torcedor coisento mais megalomaníaco pode negar.

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