O susto foi grande. Aos 7 minutos do segundo tempo, Thiago Orobó escapou em velocidade pelo lado esquerdo e bateu forte, cruzado.
Gol do Socorrense, abrindo o placar em um jogo já nervoso na Ilha do Retiro.
Em campo, o time sergipano apresentava um futebol pior que o do Coruripe, mas a vantagem só terminava de explodir a panela de pressão na arquibancada.
É verdade que o Sport fazia uma apresentação mais digna do que a anterior pelo Nordestão e que o técnico Eduardo Batista havia feito duas substituições essenciais no intervalo, com as saída des de Alex Silva (inoperante) e Danilo (travado). Entraram Felipe Azevedo, testado na lateral – se não é um goleador, ao menos é voluntarioso -, e Régis, para dar mais mobilidade ao meio-campo.
Ajudou demais, a reação em menos de um minuto. O empate veio com Felipe Azevedo fazendo bem o trabalho esperado para Alex Silva. Foi até a linha de fundo e deixou Joelinton livre para marcar. O alívio aos 8 minutos foi decisivo. Diminuiu a afobação, a cara do primeiro tempo, e impôs ao Socorrense a retranca como única opção de jogo. Única, mas sem resultado.
Em jogadas trabalhadas, o Leão chegou ao 3 x 1 com Mike, acertando o ângulo, e Felipe Azevedo, concluindo um passe açucarado de Diego Souza. O camisa 87 no jogo todo diz muito, aliás. Não adianta sacrificar o seu talento em 45 minutos. Um meia desse naipe precisa jogar, pois uma hora o futebol aparece.
Os 3 gols nos 38 minutos finais deram uma sobrevida ao atual campeão nordestino. Faltam três jogos para o mínimo que se espera: passar de fase.
Bela vitória!