O 4º título pernambucano do Santa Cruz nos 5 primeiros anos da década. Em janeiro de 2011 era bem difícil imaginar esse cenário em tão pouco tempo. Afundado na quarta divisão nacional e com uma receita muito abaixo dos rivais, com credores batendo na porta, o clube ressurgiu ali. Contratando de forma cirúrgica e contando com o apoio maciço de seu torcedor, o Tricolor contrariou a lógica voltou ao caminho de vitórias, como prega a marcha exaltação de Capiba.
O triunfo em 2015, com 46 mil pessoas empurrando o aplicado time de Ricardnho no Mundão no suado 1 x 0 sobre o Salgueiro, mantém o espírito renovado. O nível de dificuldade, é fato, foi bem menor em relação ao recente tricampeonato estadual. No ano do primeiro troféu, entrou como coadjuvante. Na temporada seguinte, precisou reverter a vantagem do empate na casa do adversário. Em 2013, eliminou os dois rivais no mata-mata. Desta vez, a Cobra Coral chegou à taça enfrentando times do interior na reta decisiva, após a terceira colocação no hexagonal. E qual é o problema deste contexto? Nenhum!
No Santa, a missão foi cumprida com eficiência. A nova conquista, a 28ª no âmbito estadual, só mostra o quanto esse gostinho por títulos paira sobre o Arruda, algo inerente a um grande clube, e que incomoda bastante os vizinhos. Ao abrir 4 x 1 sobre o Sport no número de taças do Campeonato Pernambucano na década vigente, os corais ficam pertinho de um feito ocorrido pela última vez nos anos 80, período marcado pelo equilíbrio. Na ocasião, foram 4 títulos do Santa, 3 do Sport e 3 do Náutico. Agora, a liderença vem com sobras.
Talvez seja coincidência, mas a volta do mata-mata foi fundamental. No sistema ida e volta, o time foi copeiro demais. Vem sendo, aliás. Se neste ano não teve o goleiro Tiago Cardoso, peça fundamental até então, Fred deu conta do recado. Landu, Branquinho e e Caça-Rato, heróis improváveis no ataque de outrora, recebem a companhia de Anderson Aquino, autor do golaço que balançou o Mundão, escrevendo mais um capítulo da história coral.
E a equipe reformulada com 17 contratações ganhou a sua cara. Vitoriosa.
Bravo esse time do Salgueiro. Santa, mais uma vez campeão mais muitíssimo longe do Santa de 1975-1979. Mas se o melhor de Pernambuco foi um time fuleiro, a vergonha está com aqueles que se acham melhor que ele, Como deixaram?
dá uma dor de corno né domingos vê esse timinho ser campeão.
encomoda tanto né, mesmo assim bem que tu querias hen?
Deixa o coisento. Está “comemorando” o terceiro lugar e aliviado por não ter ido para a final, para apanhar outra vez do Clube das Multidões.
A hegemonia é santa cruz e ponto final.
Chora não, coisento. Eu sei que você ta lembrando do tri-vice-campeonato e com saudade de levar uma surra de cobra, quem sabe ano que vem…
A gatinha manhosa foi campeã de que, hein Domingos? Cala a boquinha e te prepara para sofrer mais esse ano.
A minhoca nojenta não venceu o Leão matador de cobra coral (3 a 0 no Imundão e 1×1 na Ilha do Retiro). Graças a Deus que este fraquíssimo campeonato acabou, vamos às competições nacionais, Cássio!