As marcas de Santa Cruz, Náutico e Sport valem R$ 175,1 milhões no mercado

Poder econômico de Santa Cruz, Náutico e Sport. Arte: DP

As centenárias marcas do Trio de Ferro valem R$ 175,1 milhões.

Essa avaliação anual, feita pela 7ª vez pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, estimou valores absolutos de 34 clubes brasileiros em 2016. O cálculo conta com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).

A projeção do futebol local aumentou em 18,4 milhões de reais em relação a 2015 (que era de R$ 156,7 milhões), correspondendo a um acréscimo de 11%. Entretanto, essa leitura deve-se ao Sport, o único clube local valorizado no estudo. Ao se manter na primeira divisão pelo terceiro ano seguido, aumentando as suas receitas (e visibilidade) e chegando a 40 mil sócios adimplentes, o rubro-negro registrou a sua maior marca no quadro. Ultrapassou a barreira de 100 milhões de reais pela primeira vez – chegou a 117 mi. O número é o dobro da soma dos dois rivais pernambucanos. Com isso, assumiu também a liderança no Nordeste, repetindo a sua melhor colocação (15º), de 2010.

Valor da marca dos clubes brasileiros em 2016, segundo a BDO

No sentido inverso, se mantendo na Série B, o Náutico regrediu outra vez, tanto no valor da marca quanto no ranking. A avaliação em R$ 34 milhões é a menor das última quatro temporadas. Está abaixo de quatro clubes catarinenses, presentes na elite nacional em 2015. Por sinal, essa projeção tendo como base a temporada é anterior é determinante para que o Santa Cruz, na Série A de 2016, ainda tenha um dado bem abaixo do seu potencial. Contudo, a redução de 29% no ano em que subiu, como vice-campeão da Segundona, soa estranha. Por outro lado, o público médio de 14 mil pessoas foi abaixo do histórico.

Lá no topo, três times brasileiros já ultrapassaram a barreira bilionária. Após Flamengo (R$ 1,493 bi) e Corinthians (R$ 1,422 bi), o Palmeiras, campeão da Copa do Brasil, também atingiu a marca (R$ 1,021 bi). O time carioca lidera pelo segundo ano, superando as cinco temporadas corintianas anteriores.

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33,8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)

Náutico
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4,1%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)

Santa Cruz
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29,4%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)

Desde 2010, o trio, então com R$ 82,9 milhões, valorizou 111%.

Valor da marca dos clubes brasileiros em 2016, segundo a BDO

6 Replies to “As marcas de Santa Cruz, Náutico e Sport valem R$ 175,1 milhões no mercado”

  1. Quando agente diz que comparar o maior do NE, com os Tricobarbies é comparar Jesus Cristo com Zé Buchudo, parte da imprensa marrom interessada em audiência e não na verdade e os Tricobarbies ficam arrestados. Contra fatos não há argumentos

  2. Caros senhores, só esclarecendo… A marca TIMBA continuará maior que a marca Santa Cruz por muito tempo ainda. Temos um número superior de participações recentes na Série A, maior patrimônio e o poder aquisitivo da nossa torcida mais que compensa a diferença do tamanho entre as torcidas (vejam os dados estratificados da venda de pacotes Premiere). Mas nossos dirigentes tem de abrir os olhos que o TIMBA não pode ficar muito tempo na Série B, temos de ficar ao menos alternando entre acesso e rebaixamento a cada dois ou três anos. Como já temos o problema da falta de títulos no campeonato pernambucano, ficar por muito tempo na famigerada Série B pode nos levar ao ostracismo futebolístico. Ainda resta uma pequena chance de acesso à Série A em 2016, vamos lá! Avante, TIMBA!

  3. E BEM FEITO! QUEM MANDA VCS DA IMPRENSA PERNAMBUCANA DA TANTO DESTAQUE PARA OS TIMES DO SUDESTE ,AO INVEZ DE VALORIZAR OS TIMES GIGANTES DE PERNAMBUCO,VCS ACEITAM A INTERVENÇAO DA REDE GLOBO COM A MANIPULAÇAO DE JOGOS PARA PERNAMBUCO,VCS FICAM CALADOS DEIXAM A GLOBO COLOCAR JOGOS NO HORARIO DAS 7 E MEIA DOS TIMES DE PERNAMBUCO OU ATE OUTROS HORARIOS PARA A GLOBO PASSAR JOGOS DOS TIMES DE SAO PAULO E RIO AI PRA PERNAMBUCOPARA OS PERNAMBUCANOS COMEÇAREM A TORCER MAIS PARA OS CLUBES DESSES DOIS ESTADOS ,VCS DEVIAM INTERVIR ,PEDIDINDO PRA TER OS JOGOS DOS TIMES DAI NO MESMO HORARIO QUE A GLOBO TRANSMITE OS TIMES GRANDES DO RIO E SAO PAULO

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