Yane Marques, a primeira pernambucana porta-bandeira do Brasil na Olimpíada

Yane Marques no pódio da Olimpíada de 2012, em Londres. Arte: Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco/twitter (@turismo_pe)

Diante de 78 mil pessoas no Maracanã e centenas de milhões na tevê mundo afora, a bandeira brasileira irá tremular à frente de uma delegação recorde na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016. Lá no Rio, uma pernambucana arretada como porta-bandeira. Com 49% dos votos, a pentatleta Yane Marques desbancou os campeões olímpicos Serginho, do vôlei, e Robert Scheidt, da vela, na enquete do globoesporte.com, com o aval do COB, para a eleição do porta-bandeira. Em uma semana, a votação chegou a quase um milhão de participações. Mais precisamente, 961.562.

Nessas bandas, um engajamento maciço, com campanha nas redes sociais, na televisão e até o apoio do Náutico, clube do coração da atleta. Deu certo, com uma escolha histórica. Em 22 participações olímpicas do Brasil, esta é apenas a segunda vez que uma mulher recebe a honra, 16 anos após Sandra Pires. Em termos regionais, recoloca o Nordeste após 84 anos! Sertaneja de Afogados da Ingazeira, de apenas 42 mil habitantes, Yane se aventurou em uma soma improvável de esportes, numa modalidade criada em 1912 pelo idealizador da Olimpíada da era moderna, o barão Pierre de Coubertin.

Esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida. Não é preciso ser expert nos cinco, é preciso ser regular. E, acima de tudo, perseverante, para superar a lacuna estrutural no esporte nacional. Vencendo tudo isso, Yane subiu no pódio em Londres, há quatro anos, com o bronze, a 17ª medalha do país naquela edição, um recorde. Com o reconhecimento, do público, ela escreve agora um dos maiores capítulos de sua carreira, e também do desporto pernambucano…

Resultado final da votação para o porta-bandeira
Yane – 49% (471,1 mil)
Serginho – 40% (384,6 mil)
Scheidt – 11% (105,7 mil)

Os porta-bandeiras do Brasil nos Jogos Olímpicos
2016 – Yane Marques (PE, pentatlo moderno)

2012 – Rodrigo Pessoa (França*, hipismo)
2008 – Robert Scheidt (SP, vela)
2004 – Torben Grael (SP, vela)
2000 – Sandra Pires (RJ, vôlei de praia)
1996 – Joaquim Cruz (DF, atletismo)
1992 – Aurélio Miguel (SP, judô)
1988 – Walter Carmona (SP, judô)
1984 – Eduardo Souza Ramos (SP, vela)
1980 – João Carlos de Oliveira (SP, atletismo)
1976 – João Carlos de Oliveira (SP, atletismo)
1972 – Luiz Cláudio Menon (SP, basquete)
1968 – João Gonçalves Filho (SP, polo aquático)
1964 – Wlamir Marques (SP, basquete)
1960 – Adhemar Ferreira da Silva (SP, atletismo)
1956 – Wilson Bombarda (SP, basquete)
1952 – Mário Jorge da Fonseca Hermes (RJ, basquete)
1948 – Sylvio de Magalhães Padilha (RJ, atletismo)
1936 – Sylvio de Magalhães Padrilha (RJ, atletismo)
1932 – Antônio Pereira Lira (PB, atletismo)
1924 – Alfredo Gomes (SP, atletismo)
1920 – Afrânio Antônio Costa (RJ, tiro esportivo)

13 – São Paulo
5 – Rio de Janeiro
1 – Paraíba, Distrito Federal, França* e Pernambuco
* Filho do brasileiro, e também cavaleiro, Nelson Pessoa

Yane Marques, atleta do pentatlo moderno e porta-bandeira brasileira na Olimpíada de 2016. Crédito: Ministério do Esporte/twitter (@minesporte)

Classificação da Série A 2016 – 17ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 17 rodadas. Crédito: Superesportes

O segundo fim de semana seguido, no Brasileirão, com vitória leonina e derrota coral. O Sport venceu o Atlético-PR, na Ilha do Retiro, e chegou a três vitórias seguidas, alcançando a sua melhor colocação na competição em 17 rodadas, 12º. Já o Santa Cruz perdeu do Atlético-MG, em Belo Horizonte, e voltou à zona de rebaixamento, agora a dois pontos do 16º lugar.

Com os torcedores já fazendo contas, o blog tenta ajudar. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). A segunda considera a atual campanha do 16º lugar, o Vitória, o primeiro acima da zona de descenso. Hoje com 37,3% de aproveitamento. Ao final de 38 rodadas, esse índice resultaria em 43 pontos – na rodada passada a projeção era de 41. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Sport – soma 21 pontos em 17 jogos (41,2%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 25 pontos em 21 rodadas
…ou 39,6% de aproveitamento
Simulações: 8v-1e-12d, 7v-4e-10d, 6v-7e-8d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 22 pontos em 21 rodadas
…ou 34,9% de aproveitamento
Simulações: 7v-1e-13d, 6v-4e-11d, 5v-7e-9d 

Chance de permanência: 79% (Infobola), 84% (UFMG) e 91,3% (Chance de Gol)

Santa Cruz – soma 17 pontos em 17 jogos (33,3%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 29 pontos em 21 rodadas
…ou 46,0% de aproveitamento
Simulações: 9v-2e-10d, 8v-5e-8d, 7v-8e-6d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 26 pontos em 21 rodadas
…ou 41,2% de aproveitamento
Simulações: 8v-2e-11d, 7v-5e-9d, 6v-8e-7d

Chance de permanência: 50% (UFMG), 50,2% (Chance de Gol) e 55% (Infobola)

A 18ª rodada dos representantes pernambucanos 

03/08 (19h30) – Sport x América-MG (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife na elite: 4 vitórias leoninas, 1 empate e nenhuma derrota

04/08 (19h30) – Grêmio x Santa Cruz (Arena do Grêmio)
Histórico em Porto Alegre pela elite: 3 vitórias corais, 2 empates e 7 derrotas

A 18ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 18 rodadas. Crédito: Superesportes

As duas vitórias seguidas na Arena Pernambuco recolocaram o Náutico na disputa. Apagando a má sequência, de três derrotas consecutivas, que deixou o time em 11º lugar, a oito pontos do G4, o Timbu superou Avaí e Tupi. Agora figura em 5º, a cinco pontos tanto do CRB quanto do Atlético-GO, que encerrou a 18ª rodada somente neste domingo – uma vez que no sábado o Serra Dourada foi o palco da vitória da Seleção Olímpica no amistoso contra o Japão.

A lição de casa foi feita, com o alvirrubro necessitando agora voltar a pontuar longe do Recife. Na última rodada do turno, irá a São Paulo enfrentar o Oeste. Levando em conta que CRB e Atlético têm adversários complicados (Luverdense e Bahia), também fora de casa, há a chance de chegar à metade da Série B a apenas dois pontos do grupo de acesso. Estaria de ótimo tamanho, considerando a enorme oscilação do time na competição.

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)
11ª rodada – 6º (18 pts)
12ª rodada – 8º (18 pts)
13ª rodada – 5º (21 pts)
14ª rodada – 8º (21 pts)
15ª rodada – 8º (21 pts)
16ª rodada – 11º (21 pts)
17ª rodada – 8º (24 pts)
18ª rodada – 5º (27 pts)

No G4, um carioca, cearense, um alagoano e um goiano.

A 19ª rodada do representante pernambucano
02/08 (21h30) – Oeste x Náutico (Arena Barueri, Barueri-SP)

Podcast – Análise das vitórias de Náutico e Sport e da derrota do Santa Cruz

Como na semana passada, alvirrubros e rubro-negros saíram vitoriosos, com os tricolores amargando mais uma derrota, a 10ª na competição. O 45 minutos analisou os jogos do Trio de Ferro, em gravações exclusivas. Na sexta, o Timbu bateu o vice-lanterna na arena e se reaproximou do G4 da Série B. No sábado, dois jogos à noite, com o Sport e Santa diante dos Atléticos. Enquanto o Leão se distanciou do Z4 da Série A, a Cobra Coral voltou à zona de descenso. O podcast fez um balanço das atuações individuais, das mudanças dos técnicos e da situação na tabela. Ao todo, 75 minutos. Ouça agora ou quando quiser.

29/08 – Náutico 1 x 0 Tupi (20 min)

30/08 – Sport 2 x 0 Atlético-PR (28 min)

30/08 – Atlético-MG 3 x 0 Santa Cruz (27 min)

Atlético-MG impõe diferença técnica e goleia o Santa Cruz, que volta ao Z4

Série A 2016, 17ª rodada: Atlético-MG 3 x 0 Santa Cruz. Foto: Atlético-MG/instagram (atletico)

O Santa Cruz foi ao Independência com a missão de tentar brecar o ascendente time do Atlético Mineiro, apontado com um dos melhores elencos da competição. A linha ofensiva é, na visão do blog, a melhor. Robinho (habilidade), Fred (faro de gols) e Lucas Pratto (força e presença de área), com Luan (velocidade) como opção no banco. É bronca, para qualquer adversário neste Brasileirão. No caso coral, que vinha de um duro golpe em casa, no revés diante do Coxa, até o fator psicológico seria decisivo. Se esperava uma escalação precavida, mas foi além da conta, com quatro volantes, com Jadson sendo a peça mais avançada.

Marcando forte, o campeão nordestino ainda tentou surpreender, mas não haveria como. Em jogada iniciada por Maicosuel (outro nome técnico), Fred recebeu livre e bateu. Tiago Cardoso ensaiou o milagre, mas Robinho, atento, marcou. Na volta do intervalo, o Galo acelerou, envolvendo o Santa. O segundo gol foi uma pintura. Triangulação rápida. De Fred para Robinho, de Robinho para Patric, de Patric (de calcanhar) para Fred, de Fred para o gol. No embalo, o time mineiro transformou a vitória em goleada (3 x 0) com Luan, que acabara entrar, concluindo as pedaladas de Robinho, o dono do jogo.

Ao Tricolor, um resultado normal. Entretanto, empurrou o clube para a zona de rebaixamento. Como a sequência segue indigesta, com Grêmio (fora) e São Paulo (casa), o time se vê obrigado a surpreender. Hoje, soma 17 pontos, abaixo da campanha quando virou o turno em 2006, com 18 pontos. Enquanto a direção coral não confirma as “contratações engatilhadas”, conforme já noticiado e renoticiado, o time vai encarando as pedreiras e encarando o abismo técnico. Hoje, a rapidez de Keno e a inteligência de Grafite não são suficientes.

Série A 2016, 17ª rodada: Atlético-MG 3 x 0 Santa Cruz. Foto: Alexandre Guzanche/EM/D.A Press

Diego Souza comanda a terceira vitória seguida do Sport, agora sobre o Furacão

Série A 2016, 17ª rodada: Sport 2 x 0 Atlético-PR. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O meia Diego Souza completou 100 jogos no Sport, uma marca até então improvável para um jogador de muito mercado, contratado em agosto 2014 para um período curto. Entre idas e vindas, já são três passagens, sempre presente na Série A, sempre decisivo. Ao cobrar uma penalidade com extrema categoria, contra o Atlético-PR, DS87 chegou a 31 gols no clube. Esmiuçando a marca, ela torna-se mais expressiva, pois são 22 tentos no Brasileirão, de maior demanda técnica. Foram quatro em 2014, nove em 2015 e, até agora, nove em 2016. Em 17 rodadas, atuando em todos os jogos, o meia chegou à vice-artilharia, num rendimento que o coloca, hoje, entre os melhores da competição.

O gol no primeiro tempo abriu o caminho para a terceira vitória seguida do Rubro-negro, que vive o seu melhor momento justamente após ter perdido três seguidas. O time voltou ao jogo, se distanciando do Z4, melhorando o ambiente. Aliás, que ambiente! Na Ilha do Retiro, com mais de 22 mil pessoas, a torcida não deu trégua ao Furacão, que veio ao Recife bem desfalcado – sem os atacantes Walter e André Lima, entre outros. Para não correr qualquer risco, Oswaldo de Oliveira manteve o time pressionando na segunda etapa, após um breve início de estudo, para ver a postura parananense, que quase não passou por Matheus Ferraz e Ronaldo Alves. Na frente, Everton Felipe arisco outra vez.

A vantagem 2 x 0, que seria definitiva, veio com oito minutos, com Edmilson pegando rebote. O centroavante, com suas muitas limitações, chegou a quatro gols, num índice até aceitável. Na base do tudo ou nada, o Atlético só levou perigo na reta final, com Magrão aparecendo bem e garantindo o placar em branco. Foi apenas a terceira vez até aqui, o que não bate com o atual desempenho ofensivo, com 27 gols (média de 1,58). Mas, francamente, quem imaginava isso na largada, com 1 mísero gol em quatro apresentações? Aí, voltamos à colaboração de Diego Souza, que participou diretamente de 20 dos 21 pontos do Leão, balançando as redes ou dando assistências. É muito fácil entender porque a torcida celebrou os 100 jogos do meia…

Série A 2016, 17ª rodada: Sport 2 x 0 Atlético-PR. Foto: Rafael Martins/DP

50 anos do gol mais polêmico do futebol, 50 anos à espera da tecnologia no futebol

Copa do Mundo 1966, final: Inglaterra 4 x 2 Alemanha. E o polêmico gol de Geoff Hurst... Crédito: Fifa/facebook (reprodução)

Há 50 anos, em 30 de julho de 1966, quase cem mil pessoas assistiam em Wembley à dura final entre ingleses e alemães, num empate que se estendeu à prorrogação. Até a grande jogada de Allan Ball pela ponta direita. Cruzou bem para Geoff Hurst, que dominou, girou e encheu o pé. Gol, com a bola batendo no travessão e quicando rente à linha. Ou em cima da linha? O camisa 10 ainda faria o seu terceiro no jogo (recorde), definindo o 4 x 2 que deu ao English Team a sua única Copa do Mundo. Uma partida marcada pela maior dúvida do futebol. Inúmeros estudos (inconclusivos) já foram feitos, inclusive em universidades, além de entrevistas com o atores do lance validado por Gottfried Dienst.

Paralelamente, o discurso (vazio) de que o uso da tecnologia “atrapalharia” o futebol seguiu durante muito tempo, com outros lances discutíveis (gols, impedimentos e pênaltis mal marcados, a partir do posicionamento da bola) mudando a história. Até 2010, em outro Mundial, em outro confronto entre Inglaterra e Alemanha. Desta vez com os inventores do esporte prejudicados (esse, sem dúvida alguma). A bola ultrapassou a linha em 33 centímetros! Só o árbitro uruguaio Jorge Larrionda não viu. Seria o gol de empate (2 x 2), numa reação que não viria mais, acabando em 4 x 1 para os germânicos.

Ao menos a Fifa reconheceu que era hora de mudar. Cedeu, num processo lento, tanto que só em 5 de março de 2016 autorizou testes com o “árbitro de vídeos”, após a aprovação International Football Association Board (Ifab), o órgão que regulamenta as regras do futebol. Dois anos até o veredito. Se hoje, com jogos filmados em alta definição, ainda há espaço para imprecisões, imagine em 1966, cujo frame sobre o lance deixa dúvidas devido à imagem saturada e borrada por causa da qualidade do vídeo na época. Celebrando o cinquentenário da polêmica, o site Sky Sports digitalizou o lance e “provou” que a bola entrou, através da realidade virtual da EA Sports, usada no game Fifa Football. 

O blog recortou os dois frames no mesmo instante. Será que a dúvida acaba?

A FPF já solicitou o uso experimental no Campeonato Pernambucano…

Copa do Mundo 1966, final: Inglaterra 4 x 2 Alemanha. E o polêmico gol de Geoff Hurst... numa versão 3D, via Sky Sports. Será?

Jogando para o gasto, Náutico vence o Tupi e volta a se reaproximar do G4

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Náutico voltou a se reaproximar do G4 da Série B. Ao vencer pela segunda vez seguida na arena, desta vez contra o Tupi, chegou a 27 pontos, ficando a cinco do CRB, surpreendido no Rei Pelé. Há duas rodadas, essa diferença era de dez pontos! Ainda que os demais concorrentes joguem no sábado, a recuperação ocorreu. De forma distinta. Sexta passada, um jogo tranquilo contra o Avaí. Uma semana depois, mesmo com treinos, ritmo e recuperação física, o futebol visto diante do vice-lanterna desagradou. A vitória por 1 x 0 só valeu pela tabela, que no fim das contas, é o que interessa nesta campanha.

Porém, o aperreio no finzinho foi desnecessário, com o timbu levando um abafa. Já não conseguia prender a bolar com qualidade e muito menos puxar contragolpes. Bem diferente do que indicava a escalação inicial, com Alexandre Gallo repetindo a formação pela segunda vez – só havia conseguido na 5ª rodada! Um meio-campo com João Ananias, Maylson e Renan Oliveira. Mais à frente, Hugo. Desses, apenas o volante atuou nos 90 minutos. Maylson se machucou ainda no primeiro tempo e Renan e Hugo saíram por opção tática. Para fechar o time? A contradição está no fato de o Náutico ter terminado com quatro atacantes, Rony, Jefferson Nem, Daniel Morais e Léo Santos.

Foi uma espécie de 4-2-4, com a linha ofensiva sem ação na reta final – ao menos o jovem Léo Santos havia aberto o placar no início da segunda etapa, no seu pioneiro gol como profissional. Os 3.067 espectadores saíram celebrando o resultado, mas com alguma dúvida sobre o rendimento na próxima terça, contra o Oeste, no encerramento do turno, em Barueri. Depois desse jogo, uma parada de 18 dias para os Jogos Olímpicos. Tempo para mais treinos, ritmo e recuperação física… dessa vez, espera-se, de forma definitiva.

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

As 108 medalhas olímpicas do Brasil e a expectativa para os pódios em 2016

Em 21 participações, de 1920 a 2012, o Brasil conquistou 108 medalhas nos Jogos Olímpicos, em 14 modalidades distintas. Abaixo, o infográfico produzido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre todos os pódios conquistados pelo país. Para o quadro de medalhas no Rio, a entidade e o Infostrada Sports, site especializado em análises de competições, estimam o 10º lugar para o país. Já a tradicional revista norte-americana Sports Illustrated foi menos otimista em termos de classificação, deixando o Brasil fora do top ten. Confira o raio x da delegação brasileira, com 465 atletas inscritos, clicando aqui.

A previsão sobre o Brasil na Olimpíada de 2016:

COB
23 medalhas (sem distinção), 10º lugar

Infostrada (site)
20 medalhas (8 ouros, 9 pratas e 3 bronzes), 10º lugar 

Sports Illustrated (revista)
20 medalhas (6 ouros, 4 pratas e 10 bronzes), fora do top ten…

Em tese, o Brasil terá, ao final da 31ª edição, entre 128 e 131 medalhas…

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as medalhas olímpicas do país de 1920 a 2012

Infográfico do Podcast 45 Minutos, edição 189. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

Raio X da delegação recorde do Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

A uma semana dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou um relatório sobre os 465 atletas do país confirmados no evento, sendo 256 homens e 209 mulheres. Gente espalhada entre os 12.500 competidores oriundos das 206 nações filiadas, além do “time de refugiados”. Da delegação verde e amarela, 68% dos convocados vão disputar a Olimpíada pela primeira vez. O perfil médio do Time Brasil, segundo o raio x, é de 1,76m, 73 quilos e 27 anos. Abaixo, o infográfico completo.

Com 15 representantes (13 mulheres e 2 homens), Pernambuco corresponde a 3,2% da delegação. Do estado, vão à Cidade Maravilhosa os seguintes nomes: Keila Costa (saltos em distância e triplo), Érica Sena (marcha atlética), Cisiane Dutra (marcha atlética), Wagner Domingos (lançamento de martelo), Joanna Maranhão (natação, 200m e 400m medley e 200m borboleta), Etiene Medeiros (natação, 50m e 100m livres, 100m costas e revezamentos), Yane Marques (pentatlo moderno), Felipe Nascimento (pentatlo moderno), Teliana Pereira (tênis), Jaqueline (vôlei), Dani Lins (vôlei), Samira Rocha (handebol), Bárbara (futebol), Amanda Araújo (rúgbi) e Cláudia Jaqueline (rúgbi).

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016

Infográfico do COB sobre a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 2016