O salário no futebol é uma questão delicada.
Não só no futebol como em qualquer função profissional, diga-se.
E o assunto não é o valor do contracheque mensal, pois isso cabe a cada trabalhador, independentemente de sua função.
De R$ 510 a R$ 1,3 milhão por mês, como ocorre no futebol brasileiro.
O post é centrado, na verdade, sobre o pagamento em dia, que é algo necessário (e obrigatório) em cada empresa/empregador. E em cada clube.
No esporte, um atraso de salário pode ser atrelado ao desempenho do time em campo. Uma suspeita antiga, muitas vezes infundada.
Outras, não. Como, por exemplo, mostra a célebre frase do ex-volante Vampeta, durante a sua passagem no Flamengo:
“Eles fingem que me pagam, e eu finjo que jogo.”
Se o time vence com salários atrasados, o resultado é tido como “superação” da equipe. Mas se a equipe sai derrotada na partida com os vencimentos atrasados, o grupo fica sob a suspeita de corpo mole, desatenção, descaso…
Foi o que aconteceu com o Náutico, na última semana, em Curitiba.
Se o clube vai jogar sob essa condição de atraso, aí a situação fica ainda pior, com a expectativa sobre o desempenho de cada atleta.
De fato, jogar com qualquer preocupação deve atrapalhar.
É nesse cenário que está o Santa Cruz, na Série D.
E há também o outro lado da moeda. Com salários rigorosamete em dia e um desempenho muito além do que espera qualquer torcida.
Aí, entra o Sport. Há anos com a folha quitada, mas irregular na tabela.
Dinheiro e futebol. Equação difícil… Mas a primeira soma é clara: tem que pagar.
Confira os 50 maiores salários do mundo do futebol AQUI.