“Hexa é luxo”.
Pouca gente sabe, mas o famoso bordão do Náutico não surgiu após o título pernambucano em 1968, quando o time conquistou o sexto título estadual seguido.
A expressão histórica, esfregada na cara dos rivais há 42 anos, foi dita pela primeia vez na noite de 11 de dezembro de 1974, nos Aflitos.
No calor de mais um título pernambucano.
Lima marcara o gol daquela conquista, a última do Timbu em seu estádio, acabando com a sequência tricolor, então pentacampeão.
A frase tem crédito conhecido. Mérito de Sebastião Orlando, diretor de futebol e apontando como um dos responsáveis pela montagem do time com Jorge Mendonça, Vasconcelos, Neneca e Juca Show. Ele assistiu ao Clássico das Emoções nas cadeiras.
Embreagado de felicidade, ele desceu das tribunas até o vestiário, já em plena comemoração com a taça de prata.
Logo na entrada ele foi abordado por um alvirrubro. Mandou na lata:
“Hexa é luxo. Tem quem pode!”
Ele não tinha dimensão do que havia criado… A frase “pegou” na hora.
Com o tempo, a segunda frase caiu em desuso. Já a primeira ganhou até uma iluminação especial na tombada sede em Rosa e Silva.
Em 2001, a frase foi renovada. Em 2011, a conferir.
Muito legal a história, Cassio. Muito melhor que a frase, que é meio fashion-pink demais pro meu gosto.
Saudações hegemônicas e clássicas,
Guilherme de Aquino 87/08