Vitória para arrancar, para gerar confiança, para sonhar com um bom 2012 .
Nada de fim do mundo, mas de recomeço no topo do futebol brasileiro.
Tudo bem. Ainda faltam dois jogos para chegar pelo menos à metade da Série B desta temporada. O acesso, obviamente, está longe. Muito longe…
Mas o Náutico está conseguindo os pontos… Como neste 2 x 1 sobre o São Caetano.
Fixo no G4 da competição, invicto em casa, abrindo vantagem para os concorrentes e ganhando de suas próprias limitações.
Na noite desta terça-feira, 13 mil alvirrubros foram conscientes ao estádio dos Aflitos de que o jogo contra o São Caetano seria difícil, acirradíssimo.
O time paulista é experiente, calejado para atuar sob pressão na casa do adversário e com nenhuma pressão justamente quando é o mandante…
No Recife, encontrou o técnico Waldemar Lemos, que, repito, conduz o time sem ter mexido absolutamente nada no seu perfil, tão criticado no início de seu trabalho.
Fala com os jogadores com paciência e, sobretudo, tem paciência com os erros. Até aqui, vai explorando o máximo do elenco, nas suas mãos, compacto e competitivo.
Então, a partida começou amarrada, com poucas chances. Por sinal, numa disputa equilibrada como a deste ano, não dá pra errar tanto caso queira obter algum sucesso.
E o Náutico vai procurando conferir as oportunidades, como aos 27 minutos, quando o agora ídolo Kieza fez toda a jogada e Rogério empurrou para as próprias redes.
Mas ninguém disse que seria fácal. A vantagem alvirrubra esfriou oito minutos depois. A defesa timbu falhou e Luciano Mandi empatou a partida, numa cabeçada fulminante, sob olhares atônitos da defesa. Era a hora de cobrar atenção. Nada de perder o foco…
Na etapa final, uma partida encardida, com “cara” de empate. Aí, na base da pressão, veio a penalidade a favor do Timbu, aos 30 minutos.
Kieza bateu com categoria, no canto esquerdo do goleiro e marcou o seu 9º gol no Brasileiro. Gol para consolidar a confiança vermelha e branca, agora conhecida de todos.