O domingo de carnaval é do Timbu Coroado desde 1934, quando os atletas de remo do Alvirrubro saíram pela Rua da Aurora, onde fica até hoje a garagem do remo timbu. Uma tradição que se mantém viva na base do frevo. O desfile anual agora acontece nos Aflitos, naquele que é o bloco de carnaval mais tradicional entre os grandes clubes pernambucanos.
Além do Come e Dorme, frevo-de-rua do compositor Nelson Ferreira, torcedor coral, que mesmo sem letra alguma se confunde com o próprio hino alvirrubro, os metais levantam a timbuzada com outra composição de Nelson Ferreira, no frevo-canção Hino do Timbu Coroado (letra abaixo), de autoria de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso.
Músicas que ficaram ainda mais populares no rádio, na execução a cada gol alvirrubro, sobretudo na era de ouro, na década de 1960.
Naquela época, aliás, a segunda-feira de carnaval reservava espaço para o desfile do maracatu do Timbu Coroado. Tempos depois, o Náutico teve até um boneco gigante, o Bonzão da Timbucana, sempre presente nos Aflitos nos anos 80. Agora, a ampliação carnavalesca, com a Casa Alvirrubra no Recife Antigo.
O nosso bloco é mesmo enfezado
É o Timbu, é o Timbu Coroado
Desde cedinho já está acordado
É o Timbu, é o Timbu Coroado
Entre no passo
Que o frevo é de amargar
Pois a turma é muito boa
E no frevo quer entrar
Não queira bancar o tatu
Conheço seu jeito, você é Timbu
Esse negócio de casá, casá, casá
É negócio pra maluco
Pois ninguém quer se amarrar
Timbu sabe isso de cor
Casá pode ser bom, não casá é melhor
N – Á – U – T – I – C – O
Todo mundo vai saber isso de cor
Entre outros vários frevos do Náutico, há o “Papai do Nordeste”, exaltação acompanhada de ironia ao Sport. “A garra do Leão / baixou de cotação / o homem do boné / levou um grande olé”. Letra composta após o 5 x 1 aplicado pelo Timbu na final de 1966, no então inédito tetracampeonato estadual. O “Nordeste” se aplica ao triunfo na Copa Norte, a fase preliminar da Taça Brasil.
E o que dizer da homenageam na base da frevança ao famoso pai de santo Pai Edu, que fazia das suas em Rosa e Silva? Foi no ano seguinte, no penta. “Dei o bi / dei o tri / dei o tetra / e o penta chegou / é gol / é gol”.
Hino do Timbu Coroado (letra de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso e composição de Nelson Ferreira)
Come e Dorme (1953, Nelson Ferreira)
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ESSE ANO FOI UMA PORCARIA. OS MÚSICOS NÃO SABIAM CANTAR NADA. UMA DESORGANIZAÇÃO, UMA VERGONHA PARA UM CLUBE COMO O NÁUTICO. NÃO TEVE NADA VERGONHA TOTAL. ESPERO QUE A DIRETORIA REVEJA ISSO. CONTRATE PESSOAS PROFISSIONAIS, PARA ORGANIZAR O BLOCO, E NÃO AMADORES, COMO ACONTRECEU. HORRÍVEL.
ESSA FREVIOCA NÃO EXISTIU, NÃO TEVE. ESSA FOI DO ANO PASSADO. DESSE ANO FOI UM TRIO ELÉTRICO, POR SINAL DAS CORES DO SPORT. E PASSOU A TOCAR DEPOIS DE TRES HORAS QUE ELES CHEGARAM AOS AFLITOS. UMA NEGAÇÃO ESSE ANO. O TRIO QUE SÓ TINHA UM, SE MISTURAVAM COM, CARROS, ÔNIBUS, CARRINHOS DE BEBIDAS E ETC. E A TORCIDA EXPRIMIDA ENTRE OS CARROS, HORRÍVEL. REALMENTE TINHA MUITA GENTE, MAIS TEVE ESSA DESORGANIZAÇÃO.