Números finais da eleição noSport para o biênio 2011/2012.
Sport Unido – 1922 votos, 98,21%
Transparência Sport – 35 votos, 1,78%
O pleito nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro, foi uma eleição de direito, mas não de fato. Uma porcentagem deste tamanho só aponta o quanto era rasa a oposição formada em 2010 no Leão, com propostas opacas.
Parabéns a Gustavo Dubeux, novo presidente do Sport Club do Recife.
Eleito com 100% dos votos, uma vez que a oposição, de forma incrível, indicou o seu nome para comandar o Executivo do clube… Não tente entender.
Gustavo mostrou força política ao reunir outros quatro ex-presidentes em sua composição, com Luciano Bivar (quatro mandatos), Wanderson Lacerda (três mandatos), Severino Otávio (um mandato) e José Moura (um mandato). O colegiado implantado neste ano deverá continuar, numa distribuição de tarefas que condiz com o perfil moderado do novo mandatário.
O prestígio de Dubeux, porém, começará a ser testado de fato junto à torcida, historicamente de memória curtíssima. Ele vai para o front, assim como Silvio Guimarães, eleito há dois anos. A pressão será muito maior.
Dentro de dois anos, o veredicto da torcida. E isso vale para sempre.
Saiba mais sobre outras eleições no Sport clicando AQUI.
A Copa do Mundo de 2010 acabou em 11 de julho, na África do Sul, mas só agora, cinco meses depois do desfecho, o uruguaio Diego Forlán recebeu da Fifa o prêmio de melhor jogador da competição (veja AQUI).
Com muita técnica, o meia-atacante, atleta do Atletico de Madri, carregou a Celeste Olímpica nas costas até a semifinal do Mundial.
Ao receber o troféu, ele sucedeu Zinedine Zidane, eleito como o melhor em 2006.
Projetando para a próxima edição, em 2014, quem desponta para o prêmio?
1982 – Paolo Rossi (Itália, campeã)
1986 – Diego Maradona (Argentina, campeã)
1990 – Salvatore Schillaci (Itália, 3º lugar)
1994 – Romário (Brasil, campeão)
1998 – Ronaldo (Brasil, vice)
2002 – Oliver Kahn (Alemanha, vice)
2006 – Zinedine Zidane (França, vice)
2010 – Diego Forlán (Uruguai, 4º lugar)
Que em 2014 o melhor jogador da Copa do Mundo volte a atuar na seleção campeã, de forma incontestável, de preferência como em 1994…
O Regulamento Geral das Competições para o futebol brasileiro em 2011 já está disponível na internet.
É um ofício com regras dos torneios oficiais, responsabilidades dos clubes e das federações, condições mínimas para os eventos etc.
Veja o documento completo, editado pela CBF, clicando AQUI.
Curiosidades:
Em relação à imprensa, o total de fotógrafos e cinegrafistas no entorno do campo é de 40 profissionais, além de outros 40 repórteres e 20 operadores de transmissão. Tem jogo por aí que não tem isso na arquibancada…
Todas as competições serão regidas pelo sistema de 3 pontos por vitória e 1 por empate. Pode parecer óbvio, mas de vez em quando ocorre “2 pontos por empate com gols” (como em Pernambuco, em 1998) ou disputa de pênaltis em caso de igualdade.
O Capítulo II (disposições técnicas) afirma, no artigo 17, que “não será permitida a instalação de arquibancadas provisórias nos estádios”. Má notícia para o Salgueiro, que pretendia montar arquibancadas tubulares.
A CBF divulgou a tabela da Copa do Brasil de 2011.
Primeira rodada:
Trem/AP x Náutico (23/02 e 02/03)
Coríntians/RN x Santa Cruz (23/02 e 02/03)
Sampaio Corrêa/MA x Sport (24/02 e 02/03)
O time potiguar eliminou o Santa Cruz na Copa do Brasil de 2003.
O Tricolor, por sinal, poderá enfrentar o São Paulo já na segunda fase. O time paulista não disputa a Copa do Brasil desde 2003, pois sempre esteve na Libertadores desde então. No mata-mata, o São Paulo chegou no máximo ao vice, em 2000.
O Náutico poderá jogar na próxima fase contra Portuguesa ou Bangu.
Já o Sport teria Santo André/SP ou Naviraiense/MS. E, numa possível classificação às oitavas de final, o Leão teria o Palmeiras…
Eu queria enfrentar você na final do Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes, pois ainda me lembro daquele revés neste mesmo país, mas em Dubai em vez de Abu Dhabi.
Perdi por 2 x 1, num torneio amistoso em 2008. Derrota inesperada, daquelas que você não esquece a data tão cedo no calcio: 7 de maio.
O mundo aguardava esse Inter x Inter.
Principalmente os nossos tifosi, no Giuseppe Meazza.
Hoje, 15 de dezembro de 2010, sem aperreio algum, eu eliminei o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul. Futebol é no campo, e lá eu ganhei por 3 x 0.
Nos vemos qualquer dia, xará…
Antes, vou enfrentar o Mazembe pelo título de maior do mundo. Com seriedade.
A decisão da CBF de unificar os títulos da Taça Brasil (1959-1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) ao Campeonato Brasileiro foi uma das decisões mais polêmicas dos últimos tempos no futebol do país. É algo que muda drasticamente toda a história clubística. E que abre muitos precedentes…
Por isso, cabe uma ampliação desta discussão. A CBF criou um vespeiro que está só começando.
O dossiê apresentado ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mostrando o valor desses dois torneios, que seriam conhecidos na época como “Campeonato Brasileiro”, teve quase 300 páginas. Também foi exibido um vídeo com personagens importantes na época, como jogadores e João Havelange, ex-presidente da Fifa.
Até 1971, início da Série A, porém, outras competições foram realizadas, pela CBD. Assim, outros clubes viram brechas nessa oficialização. Brechas legais, seja pelo regulamento, importância das competições ou disputa paralela. Todas com a mesma chancela.
Tudo começa ainda em 1920, com o triangular envolvendo os campeões paulista (Paulistano), carioca (Fluminense) e gaúcho (Brasil de Pelotas). O torneio, o primeiro de caráter nacional, aconteceu no Rio de Janeiro, mas o triunfo foi paulista.
Entre os regionais, destaque para o Torneio Rio-São Paulo. Explico: este nome é a alcunha popular, pois o nome oficial era, vejam só, Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Em 1967, após quase duas décadas de disputas regulares, o campeonato foi ampliado, com times de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Daí, ganhou o apelido de “Robertão”. No ano seguinte entraram representantes da Bahia e de Pernambuco.
Seguindo a cronologia do Robertão, um paralelo importante.
Entre 1968 e 1970, a Confederação Brasileira da Desportos (CBD, antecessora da CBF até 1979) organizou o Torneio Norte-Nordeste, disputado simultaneamente. Não havia cruzamento ou rebaixamento tanto no N/NE quanto no Robertão. A logística do país na época (aeroportos, por exemplo) impedia longas disputas reunindo todo o Brasil.
Ao campeão, detalhe importante, o status de “Campeão do Norte do Brasil”.
O Sport venceu a primeira competição, após ganhar a fase nordestina, contra o Santa Cruz, e a interregional, contra o Remo. O lateral-direito Baixa, titular na campanha, trabalha hoje na sala de troféus do Leão (na foto, com a conquista).
E o que dizer do Torneio dos Campeões da CBD, disputado só em 1969? Muita gente nem ouviu falar… Provavelmente, “nem” a atual CBF. Em março daquele a ano, a CBD criou uma competição curta (mata-mata) para a vaga na Taça Libertadores da América de 1970. Reuniu os campeões do N/NE (Sport), Robertão (Santos), Taça Brasil (Botafogo) e a única edição já realizada do Centro-Sul (Grêmio Maringá).
Pois o time do interior paranaense eliminou o Sport e enfrentou o Santos. Após 2 empates, o Peixe disse que não havia mais datas para um terceiro jogo. A vaga ficou com o Maringá. Na decisão, o Botafogo, que alegou o mesmo que o Santos. A taça foi entregue ao Grêmio Maringa… A vaga na Libertadores, porém, foi suspensa, pois a CBD manteve o embargo à Conmebol, iniciado na edição da Libertadores de 1969. Os clubes brasileiros só voltariam em 1971. Saiba mais AQUI.
Se é para polemizar, eis a lista com outros campeões. E ela é até factível…
Torneio dos Campeões 1920 – Paulistano
1937 – Atlético-MG
Agora é com a engenharia. A burocracia do concreto foi vencida na Arena Pernambuco.
Uma batalha arrastada. O consórcio liderado pela Odebrecht ganhou a licitação para a construção do estádio em São Lourenço da Mata em 12 de maio deste ano.
O início da obra, porém, só aconteceu oficialmente em 30 de julho.
Esta data marcou a publicação no Diario Oficial do Estado da licença para a instalação do canteiro de obras. Desde então, marcha lenta.
A terraplenagem acelerou, após nova autorização ambiental, em 27 de outubro.
Agora, a última barreira. O consórcio acaba de conseguir a Licença de Instalação (LI), concedida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
Assim, todas as obras da arena estão autorizadas. O prazo para a conclusão do futuro estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 é até dezembro de 2012.
Tudo certo, ok? Quase…
Até aqui, o investimento do estádio vem sendo aplicado pelo próprio grupo. Isso porque o governo do estado ainda aguarda a liberação do financiamento de R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Após refazer a proposta para o banco, o comitê pernambucano espera a aprovação ainda neste mês. Somente com este dinheiro Pernambuco terá a garantia de sua arena.
O estádio custa R$ 532 milhões e ninguém vai se arriscar de graça. Mas que a arena caminha para ser erguida, isso é fato. O pós-Copa é que ainda são outros 500.
Veja o hotsite especial do Diario sobre a construção da Arena Pernambuco AQUI.
A torcida colorada fez a sua parte nas arquibancadas nesta terça-feira.
Foi a maior invasão da história de um clube brasileiro em outro continente.
Mais de 7.000 torcedores do Internacional foram até os Emirados Árabes para apoiar o clube no Mundial de Clubes da Fifa.
Prova de força, amor e economia, é claro.
É uma viagem cara, que precisa ser bem planejada. De acordo com agências de viagem, o valor médio dos pacotes foi de R$ 8 mil.
Ou seja: a torcida gaúcha gastou R$ 56 milhões para quebrar o recorde.
Tudo isso para voltar para casa com uma dor incrível. A frustrante eliminação ainda na semifinal da competição (veja AQUI).
E com muitas prestações para pagar nos próximos meses…
Enquanto isso, os 47 torcedores do Mazembe presentes no estádio tiveram a viagem paga pela Fifa, com ajuda de custo. Vieram do Congo, 129º no ranking da Fifa.
Atual bicampeão africano, o Mazembe se tornou nesta terça-feira no primeiro “intruso” a chegar a uma final do Mundial de Clubes.
Entre 1960 e 2004, durante o Campeonato Mundial Interclubes (Intercontinental) seria impossível, pois a disputa só reunia os tradicionais europeus e sul-americanos.
Desde 2000, a Fifa passou a organizar o seu Mundial, com todas as confederações. Porém, os times dos continentes de menor tradição sempre foram presas frágeis.
Desta vez, uma zebra legítima, alvinegra, que veio galopando do Congo.
O Mazembe bateu o Internacional por 2 x 0, com direito à hilária dança do goleiro Kidiaba. Ganhou na bola, com justiça. Impôs um vexame histórico ao futebol brasileiro.
O campeão da Taça Libertadores também entrou para a história.
Ainda repercute a decisão da CBF de unificar os títulos da Taça Brasil (1959-1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) ao Campeonato Brasileiro.
Em vez de 40 edições, o Nacional tem agora 54 competições oficiais.
A mudança não vai ficar restrita ao número de campeões. Se a CBF mantiver o critério, o seu ranking de clubes vai passar a englobar os antigos torneios.
O blog se antecipou a isso e calculou o ranking com os “novos” campeonatos agregados. O maior trabalho, sem dúvida, foi listar a classificação final da Taça Brasil, separando as classificações a cada fase, com o critério de 2 pontos por vitória.
Veja o ranking atual da CBF e o critério de pontuação clicando AQUI.
Com um sistema curioso, sem muita diferença do campeão para os demais participantes (o campeão ganha 60, enquanto o vice ganha 59, por exemplo), o clube que mais somou pontos entre 1959 e 1970 foi…
Santos de Pelé ou Palmeiras de Ademir da Guia? Nenhum dos dois.
Foi o Grêmio, que disputou 13 das 14 edições antigas e somou 710 pontos! Por sinal, o clube gaúcho se torna, também, o time com mais participações, com 51 edições.
Como era de se esperar, o Náutico deu um salto enorme. Agora em 16º, o Timbu, vice-campeão brasileiro de 1967, reduziu a diferença em relação ao Leão de 294 para 76 pontos. Confira abaixo o provável ranking da CBF com os novos torneios!
1º) Grêmio – 2.869 pontos (710 a mais). Permaneceu na liderança
2º) Palmeiras – 2.593 pontos (581 a mais). Ganhou 5 posições
3º) Cruzeiro – 2.509 pontos (559 a mais). Ganhou 6 posições
4º) Atlético-MG – 2.475 pontos (443 a mais). Ganhou 2 posições
5º) Santos – 2.466 pontos (637 a mais). Ganhou 5 posições
6º) Vasco – 2.397 pontos (311 a mais). Perdeu 3 colocações
7º) Corinthians – 2.361 pontos (224 a mais). Perdeu 5 colocações
8º) Flamengo – 2.341 pontos (255 a mais). Perdeu 5 colocações
9º) Internacional – 2.283 pontos (287 a mais). Perdeu 1 colocação
10º) São Paulo – 2.246 pontos (197 a mais). Perdeu 5 colocações
11º) Botafogo – 2.106 pontos (434 a mais). Ganhou 1 posição
12º) Fluminense – 2.047 pontos (324 a mais). Perdeu 1 colocação
13º) Bahia – 1.844 pontos (486 a mais). Ganhou 6 posições
14º) Sport – 1.670 pontos (169 a mais). Ganhou 2 posições
15º) Coritiba – 1.668 pontos (153 a mais). No mesmo lugar
16º) Náutico – 1.594 pontos (387 a mais). Ganhou 5 posições
17º) Goiás – 1.570 pontos (47 a mais). Perdeu 4 colocações
18º) Portuguesa – 1.554 pontos (149 a mais). Perdeu 1 colocação
19º) Atlético-PR – 1.530 pontos (151 a mais). Perdeu 1 colocação
20º) Guarani – 1.516 pontos (nenhuma bonificação). Perdeu 6 colocações
21º) Vitória – 1.462 pontos (107 a mais). Perdeu 1 colocação
22º) Santa Cruz – 1.293 pontos (153 a mais). No mesmo lugar
23º) Ceará – 1.269 pontos (214 a mais). Ganhou 1 posição
24º) Ponte Preta – 1.092 pontos (45 a mais). Ganhou 1 posição
25º) Paraná Clube – 1.080 pontos (nenhuma bonificação). Perdeu 2 colocações
26º) Fortaleza – 1.002 pontos (278 a mais). Ganhou 3 posições
27º) Remo – 961 pontos (106 a mais). No mesmo lugar