“Converso, agora, com o presidente da Caixa, Jorge Hereda, sobre patrocínio aos nossos times pernambucanos.”
A declaração do senador Humberto Costa, nesta quarta-feira, em seu perfil no twitter, aconteceu após uma reunião em Brasília. E assim o petista acabou o revelando o que há muito tempo se desconfiava.
Há quase dois anos, a instituição financeira entrou de cabeça no futebol brasileiro, acertando cotas milionárias de patrocínios com onze clubes.
Grandes, pequenos, rivais ou não. Todos os times foram firmando contratos de patrocínio-master na camisa, num investimento bruto de R$ 96,9 milhões. Apesar disso, o Recife ficou de fora.
O principal empecilho na negociação foi a dificuldade em conseguir as certidões negativas de débito, uma exigência no processo com a Caixa Econômica Federal. São documentos de órgãos públicos declarando que não existem pendências. Agora, com a política em campo, a ideia volta a ganhar força.
Náutico e Sport iniciaram 2014 sem patrocinadores no uniforme, enquanto o Santa Cruz conta com o Cimento Poty na parte frontal.
Jorge Hereda, pelo visto, pode dar a resposta final em breve…
Os valores dos contratos da Caixa envolvendo clubes porte semelhante aos centenários pernambucanos variam de R$ 3 milhões a R$ 6 milhões por ano.
Vale lembrar ainda que o patrocínio em bloco no Recife não é algo tão raro.
Em pelo menos três oportunidades os três grandes clubes do Recife foram patrocinados pela mesma empresa ao mesmo tempo: Banorte (anos 1980/1990), Coca-Cola (1993/1994) e Excelsior Seguros (1998/1999).