Astro da NBA, Kobe Bryant acaba de estrelar o curta-metragem “Black Mamba”, dirigido por Robert Rodriguez. A peça de 5mins48, produzida pela Nike, conta ainda com Bruce Willis, Danny Trejo e Kanye West. Confira o vídeo abaixo, já legendado.
Lembrando que Kobe joga no Los Angeles Lakers e o vídeo foca… um par de tênis.
Black Mamba (dendroaspis polylepis) é uma das mais venenosas cobras africanas.
Miami – Esporte é espetáculo em sua essência, e quando bem produzido torna-se algo impressionante, muito além de um duelo na grama, no cimento, no saibro, no asfalto ou sobre os tacos de uma quadra. Há décadas a NBA atingiu um incrível nível de profissionalismo aliando competitividade e entretenimento. E bote entretenimento…
Ao assistir pela primeira vez in loco a um jogo da maior liga de basquete do planeta foi um pouco difícil ficar alheio ao evento, à presença de astros do Miami Heat – LeBron James (2,03m), Dwyane Wade (1,93m) e Chris Bosh (2,08m) – e ao comportamento do público. Aliás, todos estão lá para ver as feras, mas também bem despojados e prontos para serem captados pelas dezenas de câmeras espalhadas pelos quatro andares da moderníssima American Airlines Arena.
Essa ansiedade começa ainda fora do ginásio, apesar do tom organizacional que toma conta da agenda da NBA. A venda dos ingressos restantes, já que a imensa maioria foi vendida antecipadamente em carnês, começa pontualmente às 16h – comprei pela internet, ainda no Brasil, mas havia tíquete a partir de 28 dólares. Duas horas depois, catracas liberadas. Na entrada, detector de metais e a ordem para tirar qualquer objeto do bolso. No meu caso foi necessário até mesmo um tic-tac.
A 60 minutos do início, a arena se mostra um centro autossustentável. O tempo é suficiente para conhecer as inúmeras lojas dentro do imponente ginásio na margem da Biscayne Bay. A gama de produtos faz inveja a qualquer clube de futebol brasileiro. Opções para comer e beber também são fartas. O preço é que não é convidativo. Como exemplo, um copo de refrigerante por R$ 5 dólares (ou R$ 8,6). Ok, não é um valor convidativo para um brasileiro… Mas confesso que paguei ali 50 dólares na camisa número 6, de LeBron, eleito em duas temporadas como o “MVP” (melhor jogador).
Cerveja em grande escala e hot-dogs afogados em catchup. Contagem regressiva nos quatro telões em HD no centro da quadra, cheerleaders de shortinhos, hino dos Estados Unidos com 100% dos americanos em pé e, finalmente, bola ao alto.
Let’s go Heat. Esta é apenas uma das inúmeras frases puxadas por um locutor em sintonia absoluta com a partida. Não só com o apoio deliberado como também através da popular “secação”, algo cultural. Além do tradicional ” D-Fence” (cujo cartaz é um brinde na entrada), também aparece nos telões a todo momento o pedido “make some noise” (faça algum barulho), durante o lance livre. Do adversário, é claro.
Na noite de quarta-feira, em mais um dia quente na cidade que teima em não aceitar o inverno no hemisfério norte, o Heat recebeu o Phoenix Suns – uma temperatura que fez jus aos nomes dos dois times. Foi um duelo entre duas franquias tradicionais da liga. Campeão da NBA em 2006, o time da Flórida vinha num início irregular. Eram seis vitórias e quatro derrotas. Mas a minha “primeira impressão” da NBA acabou sendo espetacular, com uma atuação irretocável do trio milionário do Miami.
O caladão Bosh foi o cestinha, com 35 pontos. O marrento LeBron – dono de um contrato de US$ 14 milhões por temporada – marcou outros 20, com enterradas que levantaram público na arena. Para completar, o ídolo Wade anotou 17, mas com direito a duas jogadas individuais que foram reprisadas pelo menos duas vezes cada uma.
O placar? Com tanta técnica, força e velocidade em quadra, o chocolate acabou sendo inevitável sobre o Suns, do veterano Steve Nash: 123 x 96.
Aquela ansiedade da torcida virou euforia na escadaria. Numa saída sem aperreio algum, um sistema parecido com o futebol – afinal, o público foi de 19 mil pessoas -, com a avenida principal interditada por alguns minutos pela polícia. A grande maioria do público se dissipou pelos utilitários esportivos, febre nos Estados Unidos. Mas cerca de 20 pessoas ficaram na parada de ônibus em frente à arena.
Lá fiquei durante 15 minutos, até a chegada do ônibus, na mais absoluta tranquilidade. Jovem arrêa? Inferno Coral arrêa? Fanáutico arrêa? No máximo, let’s go Heat.
A quadra está localizada no limite continental da cidade – no centro comercial (Downtown) – , antes da ponte com destino até Miami Beach, em uma ilha paradisíaca. Entre os dois extremos, o porto da cidade, de onde eu tirei esta foto.
Nesta quadra ultramoderna, construída em 1999 ao custo de R$ 213 milhões, o Miami Heat vai enfrentar nesta quarta-feira, às 19h (horário local), o Phoenix Suns, em uma partida que vai reunir duas equipes tradicionais da NBA, a milionária (que novidade!) liga norte-americana de basquete.
Até o momento, o Miami Heat, da fera LeBron James (US$ 14,5 milhões de salário apenas pela temporada 2010/2011), já disputou dez jogos, com seis vitórias e quatro derrotas. A franquia (afinal, trata-se de um negócio) está na 5ª colocação entre as 15 equipes da Conferência Leste da NBA.
Este início de campanha irregular não preocupa a direção do Heat, campeão da NBA na temporada 2005/2006. O time tem respaldo da torcida e do mercado. Aqui, o Miami Heat é uma espécie de “Boca Juniors” de quinquilharias (entenda AQUI).
Em tempo: o nome oficial da quadra, como não poderia deixar de ser, foi alvo de um contrato de naming rights, assinado com uma das maiores companhias aéreas dos EUA, a American Airlines – veja o site oficial da arena AQUI.
A capacidade? 19.600 lugares. Oficialmente, os Aflitos tem capacidade para 19.800.
O blogueiro vai tentar assistir ao jogo. Se conseguir, novo post…
Esta quinta-feira é o último dia do Brasil com apenas um nome gravado no Hall da Fama do basquete mundial. Até hoje, apenas a rainha Hortência havia conseguido ser eleita para fazer parte do mural.
Nesta sexta, porém, será a vez de Ubiratan Pereira Maciel (foto) se tornar um imortal do basquete.
Campeão do mundo em 1963, vice em 1970, bronze na Olimpíada de 1964 e penta do Sul-americano, Bira, que era conhecido como “Cavalo de Aço”, foi um dos maiores pivôs do Brasil.
Ubiratan faleceu em 2002 aos 58 anos. Agora, será apenas o 10º nome que não nasceu nos Estados Unidos a receber a honra (saiba mais AQUI).
O Hall da Fama, que fica em Massachusetts, já contemplou 287 pessoas, sendo 136 jogadores, 79 treinadores, 3 atletas/técnicos, 56 colaboradores e 13 árbitros.
O nome oficial do local é Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, em homanagem ao canandense James Naismisth, inventor do esporte. Ele criou o basquete em 1891, quando tinha 30 anos. No ano seguinte, elaborou as 13 regras.
Confira a lista completa do Hall da Fama, criado em 1959, clicando AQUI.
O campeonato mundial masculino de basquete vai acontecer na Turquia entre 28 de agosto e 12 de setembro. Depois de muito tempo, finalmente o Brasil contará com a sua “armada” da NBA, a badalada liga profissional dos EUA. Nível altíssimo na quadra!
Um alento a mais para uma seleção campeã do mundo em 1959 e 1963.
As feras: Nenê (Denver Nuggets), Leandrinho (Phoenix Suns), Tiago Splitter (recém contratado pelo San Antonio Spurs) e Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers).
Even Sellers, do grupo Legendary Shots, acertou essa cesta fanstástica do vídeo abaixo, que já é tida como a mais “distante” da história. A torre está a 134 pés de altura (cerca de 41 metros). A cesta tinha três metros. No cálculo geral da distância de Even até a cesta, o número ficou em aproximadamente 69 metros.
O Brasil irá disputar o Campeonato Mundial masculino de basquete pela 16ª vez na história. Pra ser mais claro: a Seleção esteve presente em 100% das edições.
A vaga foi conquistada nesta quarta-feira, após a vitória por 68 x 59 sobre o Canadá, pela Copa América, em Porto Rico. O ala Leandrinho, do Phoenix Suns foi o cestinha, com 31 pontos de Leandrinho.
São 6 vitórias em 6 jogos, e vaga antecipada para a semifinal da competição, que classifica os 4 primeiros. Anderson Varejão e Leandrinho, as feras da NBA de um time comandado pelo espanhol Moncho Monsalve.
Em 2010, na Turquia, eles terão a missão de recolocar o Brasil entre os quatro primeiros lugares depois de 24 anos! No último Mundial o Brasil passou vergonha, ficando em 19º lugar. Mas o time tem história no campeonato.
Campeão: 1959 e 1963 Vice: 1954 e 1970 Semifinal: 1950, 1967, 1978 e 1986
Em 122 jogos, o Brasil tem um histórico de 73 vitórias e 49 derrotas. Apenas os EUA jogaram mais vezes, com 132 jogos (103v/29d).
Em 86, quando chegou na semifinal pela última vez, o Brasil jogou com a seguinte formação: Maury, Marcel, Oscar Schimdt, Gérson Victalino e Israel. O técnico era Ary Vidal
Obs. Apesar da vaga, o Brasil segue na Copa América. O time ainda irá enfrentar Uruguai e Porto Rico antes da semifinal, marcada para o sábado (a finalíssima será no domingo). E os Estados Unidos não estão competindo (já estavam classificados para o Mundial). Portanto… Dá pra brigar pela taça! 😀
Reconhece esse magro aí do lado? Aos 21 anos, o argentino Emanuel David Ginóbili surpreendia ao ser escolhido pelo San Antonio Spurs no draft de 10 anos atrás. Em 30 de junho de 1999.
O time norte-americano estava com dúvida entre 2 hermanos. O outro era Lucas Victoriano.
Como foi a decisão…? Na base do cara ou cora, literalmente! 😯
Sem vídeos nem informações sobre os jogadores, essa foi “solução” do dirigente do time, que – pelo sistema de escolha – foi o penúltimo a selecionar um novo jogador para a temporada 1999/2000.
Sorte do primeiro, que eternizou o seu nome na liga: Manu Ginóbili, que já foi MVP da NBA em 2001 e 2002.
Campeão da NBA em 2003, 2005 e 2007. E mais… Campeão olímpico com a Argentina em 2004, batendo o Dream Team.
Leia uma matéria especial do diário argentino Olé sobre a entrada do craque na terra dos maiores do basquete AQUI.