Era quase uma certeza. A Nova Zelândia seria a representante da Oceania na Copa das Confederações de 2013, aqui no Brasil. Seria…
O time neo-zelandês, o único invicto do Mundial de 2010, domina o fraco futebol do continente desde que a Austrália, em busca de um melhor nível técnico, conseguiu junto à Fifa uma transferência para a federação asiática.
Numa zebra daquelas, o país sequer disputou a final da Copa da Oceania desde ano.
Eliminada na semifinal, a Nova Zelândia assistiu à alternativa decisão entre Taiti e Nova Caledônia. Duas pequenas ilhas no Oceano Pacífico sob domínio francês.
A primeira localizada na Polinésia e a segunda na Melanésia.
Juntos, os dois arquipélagos têm apenas 422 mil habitantes. Bem menos que a cidade de Jaboatão dos Guararapes, por exemplo.
Deste jogo no acanhado estádio Lawson Tama, nas Ilhas Salomão, sairia um campeão inédito. Foi o Taiti, que venceu por 1 x 0, gol de Steevy Chong Hue.
Sim, o Taiti. Filiado à Fifa há apenas oito anos. E amador como a Nova Caledônia.
Nem os jogadores pareciam acreditar no feito alcançado neste domingo, com uma bonita festa. Futebol e suas surpresas, algo vital para a paixão por esse esporte.
Será que essa seleção, em 179º lugar no ranking da Fifa, jogará na Arena Pernambuco?