No futebol, alguns clubes apresentam um poder de compra ilimitado. Ou pelo menos apresentavam, uma vez que uma nova era se aproxima na administração das equipes.
A gastança promovida por Chelsea e Paris Saint-Germain, turbinados por bilionários sem perspectiva de retorno num prazo aceitável, acendeu a luz amarela na Uefa sobre a competitividade imposta pela soma vultosa de dinheiro no esporte do Velho Mundo.
A partir disso foi elaborado o Fair Play Financeiro. Criado em 2009, o projeto deverá ser implantado de forma oficial a partir da temporada 2013/2014 (veja aqui).
1) Introduzir mais disciplina e racionalidade nas finanças dos clubes;
2) Diminuir a pressão sobre salários e verbas de transferências e limitar a inflação;
3) Encorajar os clubes a competir apenas com valores das suas receitas;
4) Encorajar investimentos a longo prazo no futebol juvenil e em infraestruturas;
5) Proteger a viabilidade a longo prazo do futebol europeu;
6) Assegurar que os clubes resolvem os seus problemas financeiros a tempo e horas.
Os seis pontos visam evitar a bolha econômica que vem se formando nas últimas temporadas com uma elevação das despesas acima da média.
Por fim, a regra será fundamentada na “punição”, que pode ir da perda de pontos à exclusão de campeonatos, dependendo do modelo de gestão.
Abaixo, o debate promovido pela Universidade do Futebol, com comentaristas, representantes do Ministério do Esporte e profissionais de gestão e marketing.
No Brasil, o primeiro passo deste tipo surgiu no Campeonato Paulista. O clube que chegar a três meses de atraso de salário perderá pontos no torneio.
Você aprovaria essa ideia no futebol pernambucano?