Após cobrir o festaço dos alvirrubros na sede em Rosa e Silva, no domingo, após o suado 0 x 0 do Náutico contra o Santos, retornei para a redação do Diario. Depois de alguns minutos de resenha, contando detalhes de lá e ouvindo as demais histórias que ocorreram na redação, comecei a escrever o texto sobre a partida.
O repórter Márcio Cruz, que havia sido pautado para fazer a análise técnica do jogo, me chamou então para avaliar as notas dadas aos jogadores do Náutico na partida.
Eduardo estava com “9,5“. Uma das maiores dos últimos tempos, nas reportagens do Diario. Apesar disso, perguntei a Márcio o que faltou para o “10“.
A resposta: “Não temos o costume de atribuir 10 a ninguém”. De fato, uma nota 10 (ou seja, uma atuação perfeita) é pra lá de incomum. Algo como um atacante fazer 3 gols em uma virada sensacional numa final de campeonato… Ou, por exemplo, um goleiro intrasponível.
Conversamos mais um pouco e concordamos que a atuação de Eduardo havia sido perfeita. Ele “pegou” demais. Foi essencial para manter o Alvirrubro na Série A, e recebeu a nota 10.
No domingo, Kléber Pereira cansou de finalizar para o gol e ver o camisa 1 do Timbu defender os chutes. Acredito que tenha sido a maior atuação de Eduardo pelo Náutico.
No final, um 0 x 0 merecido. Uma festa digna. A permanência do Náutico no Brasileirão será vital para os cofres do clube, para a estrutura do time, para a auto-estima do torcedor.
Obs. Confira o especial do diariodepernambuco.com.br sobre a campanha alvirrubra na Série A (com vídeos e fotos) clicando AQUI.