A Seleção da Conmebol entrará em campo pela 1ª vez na história no próximo dia 14 de junho, na cidade norte-americana de Los Angeles. O time continental enfrentará a Seleção do Resto do Mundo. 😎
A criação da Seleção da Conmebol aconteceu em 21 de dezembro de 2006 (veja AQUI), mas só agora o amistoso foi realmente agendado. O jogo acontecerá no histórico Memorial Coliseum, que recebeu os Jogos Olímpicos de 1932 e 1984.
O estádio californiano já vem sendo visado pela Conmebol há algum tempo, tanto que a final da Recopa de 2003 foi lá. Na ocasião, o Olimpia, do Paraguai, bateu o San Lorenzo, da Argentina, por 2 x 0.
Segundo a ideia do presidente da entidade, Nicolás Leoz, o objetivo é disputar o amistoso anualmente em Los Angeles. Motivos?
O mercado dos EUA ainda precisa ser explorado, além do fato de milhões de latinos morarem na Califórnia.
Pelo regulamento da nova seleção, todas as 10 confederações nacionais ligadas à Conmebol deverão ter pelo menos um jogador convocado. Cada país poderá ceder no máximo 3 atletas. 😯
Assim, 3 brasileiros e 3 argentinos já podem deixar o time um pouco organizado, se bem que o problema vai ser o entrosamento dessa galera!
Após conseguir na raça a permanência na Série A pela 2ª vez seguida, o Náutico quer agora fazer parte da casta que reúne os maiores clubes do país. Isso mesmo, o poderoso Clube dos 13. Com isso, o Alvirrubro acabaria com a eterna busca por mais receitas a cada Brasileirão. Afinal, enquanto o Náutico receberá – depois de brigar bastante – R$ 7 milhões, o Sport, que faz parte da entidade, irá ganhar R$ 13 milhões.
Segundo o vice-presidente executivo do Timbu, Eduardo Moraes, a diretoria já costura nos bastidores o apoio dos clubes do C-13. No segundo semestre de 2008, chegou a haver um contato maior, mas a resposta foi negativa, pois a entidade, hoje com 20 clubes (listados no final do post), estaria “fechada” para novos filiados.
No entanto, a garantia de mais um ano na elite fortaleceu o pleito pernambucano. De acordo com o dirigente, o Náutico conta com o apoio de Internacional (que de fato vem ajudando bastante o clubes nos últimos dois anos, emprestando jogadores sem custo), Palmeiras e Fluminense. Um trabalho de formiguinha, gradativo. Mas bem difícil. O Figueirense, também tradicional e de torcida presente, disputou o Brasileirão entre 2002 e 2008 e não conseguiu…
Como já diz o nome, o Clube foi fundado por 13 times, em 1987. As duas ampliações do grupo aconteceram em 1997 e 1999, com a aprovação unânime dos associados. Na primeira leva entrara, Sport, Coritiba, Guarani e Goiás. Na segunda ingressaram Atlético-PR, Vitória e Portuguesa. O Santa Cruz também teria tentado entrar em 2001, após uma articulação do então vice-presidente da República, Marco Maciel. O Sport teria votado contra.
Segundo relatos, com o voto contra, a diretoria do Clube dos 13, através do presidente Fábio Koff, condicionou a entrada tricolor à permanência na 1ª divisão. Porém, a Cobra-Coral caiu para a Série B. Perguntei a Eduardo Moraes se ele teme uma ação assim, e o dirigente alvirrubro até concordou com a postura do Sport.
“Se a gente precisar da unanimidade, o Sport votará contra. E o Sport também tem apoio, como o Atlético-PR, por exemplo. Mas se fosse o contrário, o Náutico votaria do mesmo jeito. Não poderíamos fortalecer um rival. Mas é um trabalho lento. Aos poucos vamos criando vínculos com os outros clubes”, afirmou.
Fundadores do C-13: São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Inter, Cruzeiro, Atlético-MG e Bahia.
Para os rubro-negros, essa foi a derrota mais dolorosa nos últimos 20 anos. Após eliminar o São Paulo em um jogo emocionante em João Pessoa, o Sport chegou até a final da Copa dos Campeões de 2000 como favorito diante de um Palmeiras completamente modificado em relação ao time que havia sido vice-campeão da Libertadores daquele ano.
Até o técnico era outro. Flávio Teixeira, então auxiliar de Luiz Felipe Scolari, foi o comandante naquele título. Na final, em Maceió, cerca de 15 mil rubro-negros foram ao estádio Rei Pelé. Maioria absoluta. Mas a vitória foi alviverde, com grande atuação do colombiano Asprilla. O revés adiou por 8 anos o sonho de voltar à Libertadores.
Copa dos Campeões de 2000
Palmeiras 2 x 1 Sport – 25/07
Local: Rei Pelé (Maceió/AL). Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS). Gols: Asprilla aos 32 minutos do 1º tempo; Alberto aos 9 e Nildo aos 41 do 2º tempo. Público: não divulgado
Palmeiras: Sérgio; Neném, Paulo Turra, Agnaldo e Jorginho; Fernando, Taddei, Juninho e Asprilla; Alberto (Titi), Basílio. Técnico: Flávio Teixeira
Sport: Bosco; Russo, Erlon, Márcio e Evaldo (Marquinhos); Sidney, Leomar, Adriano e Nildo; Almir e Sandro Gaúcho (Leonardo). Técnico: Emerson Leão
Confira também os posts sobre as finais nacionais de 1967, 1987 e 1989.