Fifa sobre o Recife: “Capital do Nordeste”

Copa do Mundo de 2014

Lançado nesta quinta, pela Fifa, um especial com as 17 cidades candidatas a subsede da Copa do Mundo de 2014. O anúncio deve ser em maio, em um congresso nas Bahamas. Abaixo, a tradução do texto sobre a candidatura pernambucana (veja aqui).

O Recife é a capital do estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, e centro da 4ª maior área metropolitana – uma aglomeração de mais 13 cidades, incluindo Olinda, com uma população de 3,7 milhões de pessoas. Devido à sua importância econômica para a região, a cidade é muitas vezes chamada de “Capital do Nordeste“.

A história do Recife e Olinda  se confundem uma com a outra. Durante vários anos, Recife existiam essencialmente como o porto que ligavam a aldeia de Olinda para o Atlântico. O crescimento do Recife foi profundamente potencializado pela presença dos holandeses no Nordeste do Brasil.

Após a West India Company dominar a região, Maurício de Nassau desembarcou em Recife em 1637 e ordenou a construção das pontes, canais e levees do então chamado Mauritsstad (Cidade Maurícia), que foi a capital da colônia holandesa nas Américas. Maurício de Nassau durou até 1644, Recife, mas o Recife herdou o seu patrimônio arquitetônico que finalmente conduziu à alcunha “Veneza Brasileira”.

Praia de Boa ViagemAlgumas das praias mais impressionantes ao redor da capital do estado são Boa Viagem, uma das mais famosas praias urbanas da região, e Porto de Galinhas, que fica entre os principais destinos turísticos do país, situada cerca de 70 Km de Recife.

No entanto, devido à presença holandesa e as outros fatores, além do clima tropical e as praias espetaculares que são comuns ao nordeste da costa do Brasil, a região de Recife também é rica em atributos históricos, tais como o Forte Orange e a própria cidade de Olinda, que foi declarada Património Mundial da Humanidade pela Unesco em 1982.

Não há melhor época para verificar as tradições do Recife e Olinda do que no carnaval, quando o ritmo de frevo e maracatu assumem completamente as cidades, como o Galo da Madrugada, que reúne dois milhões de pessoas nas ruas a cada ano.

Futebol – Você dificilmente vai encontrar outra cidade no Brasil com loucos por futebol como no Recife. É uma tarefa ingrata para determinar qual dos três principais clubes do estado de Pernambuctem mais fãs apaixonados: Sport Club do Recife, Santa Cruz Futebol Clube e Clube Náutico Capibaribe.

Todas as três equipes tiveram momentos gloriosos no futebol brasileiro, embora ligeiramente o Sport esteja além dos seus concorrentes, graças a dois grandes títulos: o Campeonato Brasileiro em 1987 e a Copa do Brasil em 2008. Os três times têm os seus próprios estádios – Ilha do Retiro, Aflitos e “Arrudão” -, mas o governo estadual de Pernambuco tem planos para construir uma nova arena.

5.602 Replies to “Fifa sobre o Recife: “Capital do Nordeste””

  1. mpacto dos projetos industriais já está alterando o perfil da economia pernambucana
    Por Fernando Castilho
    O que vai acontecer com a economia de Pernambuco até 2014, quando termina o segundo mandato deEduardo Campos? A pergunta começou a ter sentido dentro do Governo quando os primeiros investimentos chamados de estruturadores começaram a operar e confirmaram o impacto previsto nos estudos que justificaram sua implantação. O primeiro foi a BR Foods com sua fábrica em Vitória de Santo Antão; depois, o Estaleiro Atlântico Sul, em Suape; e, a seguir, a Petroquímica Suape. A Hemobrás e a Refinaria Abreu e Lima ainda estavam em obras, e a Fiat era só um projeto anunciado.
    Pelas contas da Fundação Condepe- Fidem, num estudo sobre o impacto dos investimentos na economia pernambucana contemplando as unidades da BR Foods, Hemobrás, Estaleiro Atlântico Sul, Petroquímica Suape e Refinaria Abreu e Lima quando estiverem “rodando” em 2014, eles vão agregar ao Produto Interno Bruto de Pernambuco alguma coisa como R$ 54,3 bilhões, o equivalente ao PIB estadual em 2007.
    O estudo faz a seguinte conta: se os investimentos não existissem o dinamismo de nossa economia nos levaria ao Valor Agregado Bruto (VAB) de 114,2 bilhões. Com eles, chegaremos a R$ 168,5 bilhões de VAB. Como para ser ter o tamanho do PIB é necessário acrescentar ao VAB os impostos sobre produtos líquidos de subsídios que, em média, representam 16,5%, podemos inferir que em 2014 o PIB de Pernambuco chegará a R$ 196, 26 bilhões.
    Aos cinco projetos, o Governo do Estado de Pernambuco pretende agregar outros empreendimentos como o complexo da Fiat, em Goiana, e o Shopping RioMar, do Grupo JCPM, investimento estimado em R$ 600 milhões no Recife. O que significa dizer que, facilmente, o PIB pernambucano passará dos R$ 200 bilhões.
    O impacto desses projetos, segundo o estudo, já está alterando o perfil de nossa economia que deve mudar, de novo, com a chegada da Fiat e da consolidação do chamado Cluster Naval para onde estão previstos, além do EAS, os estaleiros Promar STX e CMO (Construção e Montagem de Offshore S/A) e seus fornecedores para o setor com empresas em implantação ou já em funcionamento como a Fiberglass, a Jaraguá e a Maxen, em Suape.
    Segundo a análise, em 2008, a composição de PIB de Pernambuco era assim: agropecuária ,5,4%; indústria, 21,8%; e serviços, 72,8%. Em 2014 (a nova composição) será de 4,5% para agropecuária, 28,0% para o setor industrial e 67,5% para os serviços.
    Ter um PIB onde a indústria representa 28% é o que todo governador de estado brasileiro (exceto o Amazonas, que tem quase 40% por força da Zona Franca) sonha. Tê-lo com a composição formada por um pacote de indústrias como a que está se desenvolvendo em Pernambuco é outra história.
    Um exemplo simples é o caso do EAS. Apenas a entrega de seu primeiro navio, o João Cândido, mudou o perfil das exportações pernambucanas. Como a Petrobras registra seus navios (por força de contratos internacionais de seguro) no exterior, a entrega de único navio agregou à pauta mais US$ 404 milhões, 49% do valor da balança comercial estadual no primeiro semestre. Imagine quando o Cluster Naval começar, efetivamente, as entregas dos 30 navios e plataformas já contratadas até 2020.
    Porém, no estudo do impacto dos projetos já abordados pelo Condepe-Fidem (que representa o inicio da revisão de Matriz Insumo‐ Produto de Pernambuco), existem coisas surpreendentes. No ano passado, os projetos agregaram o segundo maior VAB da série dos anos analisados, com o percentual de 9,1%. Foi o ano do início da operação da primeira etapa da Petroquímica e o pico de construção da refinaria. Em 2014, todos eles estarão operando e vão agregar mais 14,5% de VAB ao nosso PIB.
    A Matriz Insumo‐Produto mede o que já está na construção (pela compra de matéria-prima, bens e serviços, especialmente trabalho) e um empreendimento como esse impacta na economia de um Estado. Mostra também o que agrega na renda da população. Por essa conta, pode-se dizer que dos R$ 54,3 bilhões de renda que esses projetos vão agregar até 2014 pelo menos R$ 20,5 bilhões serão na forma de salários e vão gerar 1 milhão e 225 mil postos de trabalho. É importante esclarecer que esses empregos não serão fixos, já que grande parte deles pode ser considerada temporária, sobretudo na construção civil.
    Na vida real, isso tem impacto mais palpável. Um levantamento na Junta Comercial entre 2008 e o primeiro semestre de 2012 mostra que, no período, o setor metal-mecânico recebeu 1.193 novas empresas, 513 das quais do segmento de máquinas e equipamentos; outras 512 no setor de equipamentos para indústria metalúrgica e 98 no de caldeiraria, que dobrou de tamanho.
    Todo esse movimento permitiu um discurso novo e agressivo do Governo do Estado, no qual afirma que nos últimos cinco anos o PIB pernambucano obteve índice de crescimento médio superior à média brasileira e semelhante ao da China e da Índia. E que essa realidade transformou Pernambuco num dos polos de inovação tecnológica mais importantes do Brasil. E que isso acontece dentro de um cenário que tem o desenvolvimento social como foco de governo.
    De 2004 a 2009, o estado reduziu em 12% sua desigualdade de renda (IBGE) e entre 2003 e 2009 o crescimento do rendimento real médio atingiu 43%. Esse desempenho se deu pela definição de foco de gestão e busca de resultados e metas arrojadas mais bem definidas. Em cinco anos, a capacidade de investimento de Pernambuco saltou de cerca de R$ 650 milhões/ano (2003 – 2006) para R$ 2,4 bilhões em 2011, ou seja, quatro vezes mais em apenas cinco anos.
    Esse esforço de investimento público obteve rápida resposta do empreendimento privado, fazendo a taxa de desocupação na RMR chegar a 6,2% (2011), contra 15,4% em 2006. Dito de outra forma: entre 2007 e 2011, Pernambuco gerou quase meio milhão (485 mil) novos empregos com carteira assinada.
    O otimismo do investidor privado não é abalado nem pela crise europeia. A Fiat, por exemplo, mantém seus projetos para Pernambuco, inclusive com a previsão do início de funcionamento da fábrica em março de 2014. O que conserva a expectativa de absorção de 7 mil empregos na construção. O novo polo deve provocar uma revolução em Goiana com a chegada da Fiat, que sozinha representa um investimento de R$ 4 bilhões.
    No mês passado, o presidente da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, disse, no Recife, que a aposta da empresa em Goiana está no fato de que o Nordeste tem 53 milhões de habitantes e PIB de US$ 250 bilhões, segundo o IBGE. O que significa dizer que, em termos de geração de riqueza, o Nordeste equivale ao quarto país mais importante da América do Sul.
    O projeto Fiat acabou trazendo para Pernambuco um segundo polo automotivo, em Igarassu, vizinho a Goiana. É que o município foi escolhido para receber o mais forte impacto econômico da Fiat, depois da fábrica em si. Igarassu terá o maior núcleo de fornecedores da montadora num terreno de 100 hectares às margens da BR-101, onde o Estado vai montar uma infraestrutura (serviços como água e gás encanado) para receber até 50 fornecedores da da Fiat.
    Desde que a Fiat foi anunciada para o Litoral Norte, a grande discussão girava sobre a disposição geográfica dos sistemistas (como são conhecidos fornecedores fisicamente ligados à linha de produção). Na fábrica da Fiat, 15 deles ficarão no mesmo terreno da montadora. Mas, outros 40 seriam instalados em um raio de até 40 quilômetros da fábrica, de forma dispersa. A proposta do Governo foi criar núcleos de fornecedores.
    Foram apresentadas três diferentes áreas à montadora, que optou por Igarassu. O governador EduardoCampos esclarece que o novo formato é fruto de debate com a Fiat e serviria para organizar e planejar melhor a chegada das dezenas de sistemistas, concentrando serviços básicos como coleta de esgoto e de lixo, luz e abastecimento de água.
    Com o novo formato, Pernambuco não só garantiu que receberá a grande maioria dos fornecedores, como ainda terá uma economia nas contrapartidas que prometeu para receber a Fiat, como a terraplenagem das áreas. Somente para preparar o terreno de 400 hectares onde será instalada a montadora, em Goiana, o Estado gastou R$ 82 milhões.
    A região de Goiana acabou ancorando mais do que imaginou. O caso da Hemobrás é um bom exemplo disso. Com investimento estimado em R$ 670 milhões, que devem ser gastos na construção de um complexo de instalações de bioindustrias às margens da BR-101 Norte, próximo a Goiana, a Hemobrás iniciou em julho suas operações com o armazenamento das bolsas de plasma que receberá dos 120 hemocentros espalhados pelo Brasil, e que, após serem validados, serão enviados para a França, onde serão transformados em seis tipos de hemoderivados.
    É o começo de um complexo que começou a ser formado no ano passado quando inaugurou o edifício de armazenamento ( uma câmara fria cuja temperatura interna constante é de -35° e tem capacidade de armazenar até um milhão de bolsas (500 mil mililitros) de plasma) e está finalizando os últimos processos de validação e certificação de segurança, de forma que a Hemobrás receba o plasma e possa emitir suas primeiras faturas para o Ministério da Saúde, seu cliente e patrocinador.
    Até 2014 a Hemobrás terá construído, em Goiana, um conjunto de 19 edifícios que, com tecnologia francesa, objetivam tornar o Brasil autosuficiente na produção dos hemoderivados que hoje importa ao custo de US$ 1 bilhão/ano e que, entre outros benefícios, garantem a sobrevivência de 16 mil pacientes hemofílicos brasileiros.

  2. “Não diga que é pernambucano.Não se deve humilhar ninguém, meu filho”
    Pela primeira vez na história do jornalismo,o maior repórter em linha reta da revistamais arrojada da Rua do Veigainvestiga as origens da megalomania local
    André Duarte (andreduarte.pe@dabr.com.br)
    O Recife já não tem mais o maior shopping nem a mais longa avenida em linha reta da América Latina, Caruaru pode perder o posto de maior feira ao ar livre para uma concorrente do Equador e o Galo da Madrugada tem um bloco no Rio de Janeiro no seu encalço, querendo rifá-lo do Guinness Book. Mas quem se importa com isso em Pernambuco, uma terra superlativa, onde o “maior”, o “melhor” ou o “primeiro” parecem preceder qualquer coisa, mesmo que ela não seja positiva?
    Aurora (www.diariodepernambuco.com.br/aurora), publicada pelo jornal mais antigo em circulação da América Latina, se debruça sobre o assunto e tenta explicar esse traço adjetivado do DNA pernambucano. Sobram teses e histórias bem-humoradas, mas os diagnósticos são variados: mania de grandeza, bairrismo, ufanismo, soberba, megalomania ou orgulho. O fato é que o Leão do Norte, imortal como o seu hino, atracou de nariz ainda mais empinado no século 21, como um navio feito de madeira que cupim não rói ancorando no Porto de Suape. O “boom” econômico finalmente chegou depois de uma decadência que desafiou os brios mais armoriais.
    Mas é como se os 381 anos que nos separam da chegada das primeiras embarcações da invasão holandesa, em 1630, nunca tivessem existido. Pesquisador e chefe do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcos Galindo explica que o talento do pernambucano para maximizar sua própria história remonta ao período da Proclamação da República, em 1889. “A gente teve que criar uma nobreza que não tinha (com a saída na monarquia portuguesa). E onde fomos buscar? Na história do Brasil holandês. Maurício de Nassau era um príncipe gentil, que trouxe pintores, poetas e construiu uma cidade”, avalia, ressaltando que a outra imagem do conde, a de tarefeiro da Companhia das Índias Ocidentais, foi colocada em segundo plano para não comprometer a montagem de uma identidade ainda verde.
    Segundo o pesquisador, isso só foi possível depois que o professor, político e historiador José Hygino Duarte Pereira (1847-1901) viajou à Holanda, em 1885, para garimpar toda a papelada histórica. “O que os historiadores fizeram foi pegar esse fato histórico e criar uma situação que era produtiva para a identidade do Brasil que se construía”. Depois de transferir para a academia um assunto que só se falava em rodas de amigos, Marcos Galindo dividiu o estilo pernambucano de autopromoção em três expressões distintas: ufanismo, fanfarronice e megalomania:
    “Ufanismo tem uma função social superimportante de autoafirmação e de construção da identidade. Quem está embaixo quer ir para cima. E no discurso só se consegue isso levantando seu moral e dizendo que tudo o que você faz é o maior ou melhor. É quando você diz, por exemplo, que a música de Chico Science é a melhor do mundo”.
    “Fanfarronice é quando a gente diz que o Recife é o lugar onde os rios Capibaribe e Beberibe se juntam pra formar o Oceano Atlântico. Essa é uma ideia sofismática, que tem uma base lógica. Mas é uma lógica que é  feita para causar uma resposta que não é verdadeira. É uma mentira”.
    “Megalomania é quando você quer ser maior do que você é. O cara faz acreditando que é verdadeiro. É quando alguém diz que a Avenida Caxangá é a maior em linha reta do mundo. É algo patológico, que a gente cria. É uma macaquice que a gente utiliza pra rir da gente mesmo”.
    O escritor e assessor de documentação da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) Paulo Gustavo conta a história de uma senhora de engenho que manda o filho estudar na Europa e pede pra que ele não diga a ninguém que é de Pernambuco. O filho não entende o pedido. Ela justifica: “Não se deve humilhar ninguém, meu filho”. Paulo classifica esse hábito local como uma marca do nativismo. “É como se fosse um fator de compensação por essa perda de prestígio pela qual o estado passou” avaliou, falando do declínio do setor sucroalcooleiro, que até a primeira metade do século passado encabeçava o status quo.
    Entre idas e vindas dos Estados Unidos, onde morou, a cineasta pernambucana Luci Alcântara notou uma mudança drástica na autoestima do estado. “Na década de 1980, era aquela autoestima baixíssima. Quando eu voltei, já na metade dos anos 1990, era outra coisa. Todo mundo só queria ser as pregas de Odete”, brinca, usando um termo comum à época. Ainda em solo norte-americano, ela tremia de frio no inverno rigoroso de Chicago quando teve a ideia de fazer um filme sobre as exaltações maiúsculas dos seus conterrâneos.
    Na ocasião, Luci acompanhava uma exposição do marido quando uma mulher elogiou uma tela com a paisagem de Pernambuco. “Eu já estava bêbada e disse a ela que o Recife era tão bom que tinha um chef de cozinha, um designer, um fotógrafo e um estilista em cada esquina. Aí ela ficou surpresa e disse que Paris era assim também. Foi quando eu falei que o Recife era muito melhor porque Paris não tem carnaval”.
    Nascia O melhor documentário do mundo, um ‘documédia’ (mistura de documentário com comédia). O filme, todo entrecortado por depoimentos de músicos, escritores, artistas plásticos e intelectuais, tem como matéria-prima “a greia”, segundo a mentora, uma das nossas principais armas. A cineasta conta que o nome do projeto surgiu durante a pesquisa de roteiro, quando reuniu as cinco palavras que mais precedem os elogios: o primeiro, o único, o mais, o maior e o melhor. O documédia está 90%” pronto e a cineasta aguarda aprovação de editais de financiamento para finalizar o material. “Teve gente que disse que a pangeia (espécie de grande continente, que se fragmentou há milhões de anos, dando origem à América do Sul, África, Austrália e Índia) começou na Padaria Pangea, que tinha no Pina”. Alceu Valença, melhor cantor nascido em São Bento do Una, e o pintor João Câmara, que segundo suas próprias palavras só não é o maior do mundo porque nasceu na Paraíba, entraram na brincadeira e gravaram depoimentos. “O orgulho de todos os entrevistados é o mesmo, independentemente da classe social, nível educacional ou se é um artista de vanguarda ou tradicional. Na verdade, quando tocamos nesse assunto, o bom  humor vem à tona. A gente não leva isso muito a sério”.
    O apresentador e produtor cultural Roger de Renor costuma dizer que “Recife é a maior cidade pequena do mundo”. “Recife tem tudo de ruim que uma cidade grande tem, como os engarrafamentos e os shoppings, mas por outro lado tem aquele provincianismo de cadeira na calçada, de todo mundo se conhecer porque Fulano estudou com Sicrano ou é casado com Beltrano”.
    Roger tem uma definição na ponta da língua para o fenômeno: “É a egolombra”. Até que leva na gozação, mas reclama quando o recurso é usado de forma exagerada, sem autocrítica. “O que fica de legal é o bom humor, desde que ele leve a uma discussão”. Cita como exemplo o Galo da Madrugada. “O fato de ser o maior bloco de carnaval do mundo não representa nada. Gostaria que fosse o melhor, e não o maior. Ali não cabe nem 1 milhão de pessoas. Qualquer carnaval desses eu vou lá numa esquina pra contar um por um. É o jeito”.
    Brincadeiras à parte, os bons ventos na nova economia de Pernambuco, que vieram a reboque dos investimentos do Porto de Suape, só colocaram mais lenha numa espécie de fogueira das vaidades. O consultor de empresas Francisco Cunha, diretor da TGI e coautor do livro Pernambuco afortunado (Editora INTG), alerta que, ao mesmo tempo em que os pernambucanos supervalorizam a sua terra, o estado ainda sofre de uma estranha “vergonha” de fazer propaganda aos vizinhos. “É contraditório. Na verdade, é uma soberba”, diz.
    Cunha busca explicação para tal comportamento no apogeu da década de 1950, sucedido por uma franca decadência “econômica, política e cultural” que durou até meados de 1990. Os sintomas ele costuma chamar de “ciclotimia” (segundo o Aurélio, “predisposição a mostrar alternâncias de comportamento que ora é de depressão, ora de excitação”).
    Nas palestras que concede a empresários e gente que move a engrenagem local, o consultor deixa claro que Pernambuco precisa de um divã. “Antes vivíamos numa redoma e agora estamos diante de um mundo globalizado. Se essa soberba continuar, as empresas de Pernambuco vão quebrar porque não saberão se atualizar. É uma contradição danosa. É aquela coisa: eu sou bom e os outros é que têm que achar isso”, critica Francisco Cunha.
    A tese do ufanismo nacional encontrou sua primeira ressonância há pouco mais de um século, quando o escritor Afonso Celso escreveu Porque me ufano do meu país. Vários trechos tecem generosas loas ao Brasil. Uma apologia em forma de livro, que também repercutiu no Nordeste. “Somos uma grande nação. Ampla porção do mundo nos pertence. Formamos um conjunto solidário do qual nada perdemos, há quatrocentos anos, apesar de poderosos governos terem tentado, por vezes repetidas, arrancar-lhe pedaços”, aponta o autor.
    Admirador do livro, Marcos Galindo defende o ufanismo com unhas e dentes. “Imagine se a gente só destacasse o que temos de ruim. Isso não poderia mascarar o que temos de bom? O ufanismo é um fenômeno social humano. Não é uma coisa ligada só ao povo pernambucano. Os norte-americanos são a prova dessa forma de ufanismo. Tudo pra eles é maior e melhor”.
    O escritor Paulo Gustavo arremata: “A gente diz que a pátria nasceu em Jaboatão dos Guararapes, onde aconteceu a Batalha dos Guararapes, mas se você for ao Museu do Ipiranga, em São Paulo, eles falam a mesma coisa. Isso sem falar do baianismo. Mas todo excesso nunca é bom”. A cineasta Luci Alcântara aposta num meio-termo. “Ufanismo é muito feio. Quando é megalomania fica uma coisa mais jocosa, mais engraçada”.
    Já Roger de Renor vai no caminho inverso: “Até nas coisas ruins tem disso aqui. Dizem que o Aníbal  Bruno é a maior penitenciária da América Latina e que o Recife é a cidade com mais ataques de tubarão no mundo. Tem até campanha de supermercado que diz ter orgulho de ser nordestino. Parece aquela coisa: ‘Vivo na merda, mas sou feliz’”. Enquanto toma o tradicional chá das 5 da tarde e saboreia uma fatia de bolo de rolo com seus colegas imortais, o presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vilaça, costuma fazer uma “pequena-grande” correção sobre a tal mania de grandeza do Pernambucano: “Não temos essa mania. O que temos é a grandeza mesmo”.
    Ranking da Megalomania
    Recife já teve o MAIOR SHOPPING da América Latina em área construída, mas o empreendimento agora está na sétima posição no país, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
    AVENIDA CAXANGÁ não é a maior da América Latina em linha reta da América Latina. Juiz de Fora (Minas Gerais) e Palmas (Tocantins) reivindicam o título. A Caxangá tem 6 quilômetros de extensão, mas a Avenida Teotônio Segurado, em Palmas, tem 14 quilômetros, sendo 12 em linha reta.
    Em Pernambuco está o maior teatro ao ar livre do mundo, em FAZENDA NOVA. A cidade-teatro ocupa cerca de 100 mil metros quadrados. A cidade de Caruaru diz ter a maior feira ao ar livre do mundo, mas a cidade de Otavalo, no norte do Equador, também afirma que o título é dela. Não há dados comparativos oficiais entre as duas cidades.
    O Recife tem o segundo maior POLO MÉDICO do país. A avaliação é feita pela Confederação Nacional de Saúde com critérios nem sempre objetivos. Leva em conta, além do número de atendimentos e leitos, os recursos tecnológicos.
    GALO DA MADRUGADA foi reconhecido na edição de 1995 do Guinness Book (o livro dos recordes) como o maior bloco de carnaval do mundo, com 1,5 milhão de pessoas. Em 2009 foram 2 milhões de foliões, segundo a diretoria. Os fundadores do bloco Cordão Bola Preta, do Rio de Janeiro, que no ano passado arrastou 1 milhão de pessoas, planejam ultrapassar o Galo em quatro ou cinco anos com a mudança do desfile para um lugar mais amplo.

  3. Eu reli quase todos os comentários passados, e realmente quem escreve com desrespeito e tanta provocação assim deveria ser punido, mas como fazer isso (sem chance) – O Fato que os comentários são muitas vezes preconceituosos, racistas e que é pior “ferindo a cidadania de um povo” – gente vamos parar com esse bairrismo que não leva a nada.

    Recife, Fortaleza e Salvador são grandes capitais, mas não são metrópoles por causa de riquezas e de pobrezas, porém são metrópoles levando-se em conta a sua populações – alias vi um comentário aonde o cara fala de Porta Alegre como se fosse uma cidadela “enlouqueceu, vey!)  – Porto Alegre é uma metrópole densamente rica, lá a renda per capita é estrondosa se comparando a qualquer metrópole do nordeste, pois bem, sem falar em Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte que são megametrópoles – francamente, até chegar ao comentário de um desses idiotas que fala mal de Pernambuco, e ainda destaca que eles tem os únicos ou primeiros campeões mundiais, se referindo ao talentosos baianos “Acelino Popó e Tony Canaã”, agora a coisa ficou difícil entender!!!

     Acredito “Eu” que a Bahia é praticante de boxe no nordeste, e se não me engano é só a Bahia que pratica o Boxe profissional, portanto isso não coloca a Bahia em posição de notoriedade  da mesma forma é o caso do “Tony” que disputa um categoria paga, que depende de dinheiro, e, neste caso também não vejo nenhum destaque celebrativo ou de gloria por ser “Eles” campeões em coisas que pouquíssimos ou raros brasileiros disputaram ou disputariam entre si “Entendeu?” – Agora, falar que a Bahia é linda isso eu não tenho dúvida, falar que a Bahia tem uma “Ivete Sangalo” também é belo (meia baiana e meia pernambucana) – que a Bahia é mesmo um estado de espirito e muito bonita eu sei, pois já andei por muitas terras baianas (é isso mesmo que eles falam), mas agora não coloca as coisas das cidades em “Ranking”, pois cada estado e cada capital são cidades e territórios separados e não temos como comparar culturas, talentos e dons, afora o tamanho territorial  suas riquezas, suas produções, suas desigualdades são parâmetros “sim” para medir as diferenças geográficas, econômicas,  financeiras, da saúde, de habitação, da população e tudo que envolva o habitat “solo” em sua propriedades, mas(…) jamais comparar a história inconfundível “desse povo coberto de glória, o primeiro, talvez, no porvir” (…) 

    Entre outros comentários: transplantes, medicina, tecnologia, faculdades, universidades e, até mesmo o tal IHD  de SSA tenha maior que Recife isso não quer dizer nada em superior. É preciso ter um bom senso nas práticas históricas e no posicionamento da coisas.

    A Citação do “Autor” deste artigo ganhou mesmo “ibope” em âmbito nacional, mas esse povo aqui não ganhou nenhuma “renda” trabalhando a língua da forma pejorativa a desclassificar a Cidade de Recife pondo-a no paradigma de metrópoles nordestinas.

    Sem querer esbarrar no “climax” de comparações, mas apenas para refutar essas promoções incabíveis à nossa cidade:

    Maior renda per capita (Nordeste)
    Maior parque tecnológico (Brasil)
    2º Maior polo de medicina (Brasil)
    Melhor praia “Porto de Galinhas” (Brasil)
    e tantas outras coisa que viram mexe fazer essas brigas sem sentido!

    Esqueci de dizer que o Nordeste todo é lindo, e que amo muito a Bahia e tenho um admiração pelo Ceará de um povo trabalhador, e todo esse Nordeste; da Natal, da João Pessoa, da Maceió, da Teresina, da São Luiz, da Aracaju, do Chico Science. da Ivete, da Claudia Leite, do Fagner, da Marron, do Chico Anízio, do Luiz Gonzaga, do João, da Maria e de todos os fulanos cabra da peste!!!!

    Viva o Nordeste!

    Finalizando também nem precisa dizer que sou:

    Pernambucano
    Tricolor (Santa Cruz)

    E detesto essa coisa feia chamada “bairrismo”, e quanto a MEGALOMANIA PERNAMBUCANA isso vai acabar!

    No post abaixo leiam um texto sobre “Megalomania Pernambucana” e vejam o quanto isso vai ajudar ou prejudicar o seu estado o seu pedaço!

     

  4. Não disse que o pernambucano é mais capaz que os outros. Disse que o pernambucano é mais capaz que o baiano. E é mesmo, estude história, me diga se estou mentindo. Observe toda a trajetória da economia baiana e pernambucana, desde o descobrimento. E me diga onde eu minto! Até a crise internacional da decada de 70 e crise nacional da decada de 80 ai eu to calado, a Bahia passou. E o renascimento de PE agora ja mostra sua força, se fosse um estado incapaz, não estaria fazendo um terço disso.

    Quando se fala da evolução da economia pernambucana, muita gente associa isso à Fiat, polo petroquimico, hemobrás etc.. Mas não é, Isso é apenas o pontapé inicial, isso só vai fazer o Estado sair do buraco- depois é preciso andar fora do buraco. Com a chegada desses investimentos, vem a segunda era: que é a melhoria da renda, educação e saúde. É essa segunda era que vai dar impulso ao Estado de PE. A Bahia ja recebeu seus investimentos estruturantes e alterou seu cenário até o que vemos hoje,  que não é muito melhor que o pernambucano (Salvador maior economia do NE até ser ultrapassada por Fortaleza, estado com maior numero de miseraveis, alem do que mais precisa do governo federal etc). Entao se hoje (com a nossa economia defasada) a diferença nao é grande, com o reforço na educação e renda, a transformação será muito maior. Vc antes competia com um adversario caido, fora de combate, daqui pra frente vc combate com um adversário ativo, atuante. Perceba a diferença!
    O crescimento de um Estado nessa condiçoes é acelerado, veja o historico do crescimento baiano e pernambucano das ultimas decadas (longe da decada de 80/90) verá que o pernambucano é maior, e será muito mais quando o governador enfrentar a questao da educação e infra estrutura. Com FHC, Collor, Sarney em oposição a PE é obvio que a BA se beneficia. Mas o governo atual (Lula antes e Dilma agora) é diferente. A Dilma trata Eduardo Campos a pão-de-ló, nao ousa bater de frente com ele de jeito nenhum. O Jaques Wagner é que tem que tratar a Dilma a pão-de-ló, se não… a torneira fecha. Então ja asseguramos um excelente apoio do Governo Federal. Este apoio do Governo Federal que foi interrompido, maldosa e injustamente se não, a Bahia nao teria nos passado. Agora a Bahia pode disputar os recursos, claro que sim, mas na disputa de igual para igual. Sem o apoio parcial que havia.
    Em casos assim, o baiano é muito lento, ja entra em desvantagem. Contou muito com o polo de camaçari e o turismo (do empresariado) mas cochilou em infra estrutura. PE fez o oposto, sem empresas e sem turismo, investiu na infraestrutura, que hj está dando os frutos (ainda verdinhos). A economia baiana não vai dar um salto grande, sendo que vc tem o nordeste a sua volta para investir. O sudeste esta perdendo terreno, a economia está se voltando pra cá. E a BA está ficando sozinha, tendo que disputar a unhas e dentes os recursos. O que a sustenta, é a area territorial  e os repasses da união, ela é o estado nordestino que mais recebe. E tem o Estado do São Francisco, que a turma lá continua na batalha. Se este Estado for formado, a Bahia vai se virar só com o Camaçari e o litoral.
    A questão nao é dificil de entender, a formação cultural do pernambucano é diferente do baiano. No baiano a tendencia é “corpo mole”, em pernambuco vc tem mais educação, interesse, força.. isso que impulsiona. Aqui mesmo no forum, observe a participação dos baianos, veja que o nível é inferior, os baianos utilizam o deboche, insulto e má escrita (quando não o mau caratismo). O pernambucano é orgulhoso sim (e com propriedade), mas é mais educado. E isso se reflete em tudo, no estado todo.

     A VERDADE VERDADEIRA, É QUE O BAIANO TEM MEDO; MUITO MEDO…TODO E QUALQUER INVESTIMENTO EM PERNAMBUCO É SENTIDO COMO UMA FACADA PELO BAIANO. E QUALQUER UM QUE AJUDE PERNAMBUCO É VISTO COM ÓDIO E DESPREZO.

    Afinal, Pernambuco pode ou não ultrapassar a Bahia, isso não é relevante. Pois somos pobres e pequenos. Mas a simples ideia da Bahia voltar a antiga situação, com um territorio tão grande que tem, é o fim da picada! hehe!
    Coitado do Governador em cujo mandato isso acontecer. O Jaques Wagner vai se salvar.

  5. E não podemos nos esquecer, se Eduardo Campos se candidatar à Presidencia o NE em peso precisa votar nele; que pode nao ser perfeito mas não é sacana como muitos outros. Com certeza vai fazer justiça e direcionar a economia para nossa região. Se o NE não conseguir emplacar gente na presidencia e nos Ministérios, a gente se ferra! De preferencia gente de Pernambuco, pois os ultimos do Maranhão e de Alagoas nao ajudaram o NE em nada. CHEGA DE SULISTA NO PODER! E BAIANO QUE NÃO GOSTAR QUE VÁ XUPAR PREGO!
     

  6.  Comentario super preconceituoso o desse Heitor. Com que base vc afirma que os pernambucanos são mais capazes que outros povos??? Assim sendo PE era pra ser uma potência né mesmo? Vc compara Petrolina (que eu gosto muito) com Juazeiro acho um pouco desmerecido,pois Juazeiro fica na região mais pobre da Bahia que é o norte do Estado,que faz divisa com PE,uma cidade mediana,enquanto Petrolina é se não me engano a segunda ou terceira maior cidade de Pernambuco,alterando dentro dentro do interior com Caruaru. Não se pode culpar ou desmerecer o sucesso do outro para justificar o seu fracasso não é mesmo? E pode até ser que a diferença do PIB desses dois estados em questão diminua,mas pode ser que não pois a Bahia está recebendo bastante investimentos e está em um outro e novo ciclo de crescimento,como o polo acrílico,novas montadoras,novos estaleiros,empresas petroliferas e energia eólica assim como a propria agricultura do estado;enfim,só o tempo dirá.

    Os baianos odeiam o Lula pelo simples fato de ele não ter dado a importancia que a Bahia merecia no seu governo,acho que foi revenger ,porque a Bahia brilha mais do que o estado natal do nove dedos…e Salvador nunca teve época boa ou ruim não meu caro Heitor,Salvador é uma cidade atemporal. Salvador é sede de grandes empresas devido a exclusão de outras cidades como assim? Essa eu juro que não entendi,lógico que como polo economico da região as grandes empresas vão se fixar aqui né mesmo…Acho que o sonho de todo pernambucano é que Salvador esteja do jeito que eles afirmam está rsrs…vão sonhando…e é pra rir mesmo em relação ao fato de Salvador está entre as candidatas das sete cidades mais maravilhosas do mundo,afinall é motivo de orgulho pra todo brasileiro isso né mesmo…menos para os recalcados(pernambucanos),se vc não gostou vai reclamar com a organização e pede pra incluir  o recife lá…..beijo Band pra vcs e até o Carnaval!!!!

  7. A larga diferença entre o PIB baiano e o pernambucano não existirá mais! Ambos os estados terão um PIB com valores proximos nas proximas decadas. Isso é certo. Não podemos afirmar que irá ultrapassar pois isso não seria inteligente, mas é possivel sim. É so eliminar os gargalos que existem aqui, começando pela gestão; que melhorou com Jarbas e Dudu, mas ainda tá deficiente.
     
    O PIB de Pernambuco hoje, não é maior que o da Bahia porq lá foram instaladas plantas industriais de maior porte primeiro do que aqui, e por conta das terras (algumas subtraidas de PE) que geram a renda agricola. Só isso, mas a riqueza gerada em PE, sem as facilidades que o territorio da Bahia oferece, é bem interessante, indica muito mais produtividade do que o baiano, claramente.
    Água para o interior é o que falta, depois educação e logistica (estradas e portos e aeroportos) com isso, não só PE, mas tbm o CE, MA, PB, PI terão plenas condiçoes de desenvolvimento e podem alavancar o PIB. O da Bahia é o maior dentre os do NE, mas ainda é valor pequeno, como tudo no NE. É so observar Juazeiro e Petrolina, uma atrasada, a outra mais prospera. Porq? Porq lá tem baiano, e cá não tem! E se nao me engano, Juazeiro deveria ser Pernambuco, ja ouvi essa historia…
    Gente, o pernambucano é muito capaz, muito mesmo, é empreendedor e trabalhador. Mas hoje ele está “burrificado” a estagnação detonou toda uma população muito rica e promissora. Estamos com baixa escolaridade, pouca formação e tal,  isso dificulta a recuperação, mas ela está acontecendo. Se resolvidos esse empecilho( da educação, agua) o resto,  a cultura, a vocação do pernambucano irão aflorar novamente, e dar conta.
    E se poderá deixar no passado essa vergonha de ter um povo “inferior” a frente de alguma coisa.
    Outra base de comparação, o Ceará, um bando de jecas, de sertanejos do pé rachado; em 30 anos revolucionaram o cenário da região lá.. olha se cearense (aquele, da cabecinha xata sem pescoço) ta evoluindo na região mais árida do país, imaginem o pernambucano? Isso pra se ter uma ideia de quão fundo foi o poço que Pernambuco caiu, e até hj ta tentando sair.
    Agora porq? Nunca teve nenhum ladrão aqui. Nenhum! Se observar a trajetória dos Governadores de Pernambuco, todos bons e honestos. Todos sem nenhuma exceção! Perguntaram a Miguel Arraes, quer lamber minha mão ou ser preso? Ele respondeu: vou preso.
    Resultado: A Bahia lambeu e se deu bem. Arraes virou um mito, uma lenda da politica nacional. E Pernambuco amarga até hoje a queda economica… simples assim.

  8. ESSES INVESTIMENTOS DA BAHIA NÃO CHEGAM NEM AOS PÉS DO QUE PERNAMBUCO TEM RECEBIDO QUALQUER PESSOA COM CONHECIMENTO REAL DO QUE TEM ACONTEÇIDO NA ECONOMIA DE PERNAMBUCO E DO QUE TEM ACONTECIDO NA DA BAHIA VERÁ ESSA GRANDE DIFERENÇA

     AGORA O ENGRAÇADO É QUE A UM TEMPO ATRÁS OS BAIANOS DIZIAM QUE ERA QUASE IMPOSSIVEL O PIB DE PERNAMBUCO CHEGAR PROXIMO AO PIB DA BAHIA MAS AGORA ELES DIZEM QUE É QUASE IMPOSSIVEL PE ULTRAPASSAR O PIB DA MESMA, VEJAM SÓ!!!, MAS SÓ DE TER GRANDES CHANÇES DE EM APENAS UMA DECADA CONSEGUIR CHEGAR PROXIMO DO PIB QUE A BAHIA ESTARÁ JÁ É CONSIDERADO UMA VERGONHA PRA O ESTADO DA BAHIA. ENTÃO TUDO PODE ACONTEÇER DAQUI ATÉ 2030 ANO QUE PROVAVELMENTE O PIB DE PERNAMBUCO SERA 3 VEZES O QUE É HOJE SEGUNDO ESTIMATIVAS FEITAS POR CONSULTORIAS ECONOMICAS INTERNACIONAIS.

  9.  
    AGNER CONFIRMA INSTALAÇÃO DE NOVAS FÁBRICAS CHINESAS

    O governador da Bahia Jaques Wagner, que está em missão comercial na China esta semana, revelou hoje (18) que a empresa chinesa Baoji Oilfield Machinery (Bomco), especializada na fabricação de equipamentos para o segmento petrolífero, vai construir uma unidade industrial em Camaçari. “Todos os contatos realizados até agora na China foram extremamente positivos e promissores para os investimentos que vim buscar para o nosso estado”, afirmou.
    Segundo Wagner, em uma reunião realizada ontem com a Bomco, foi confirmada a intenção da empresa em se instalar na Bahia. “Esse investimento está concretizado”, garantiu o governador. “Eles já escolheram o terreno em Camaçari, na área industrial, e a idéia da empresa é criar uma subsidiária para produzir para os mercados do Brasil e da América Latina. Eu vim confirmar essa decisão”. A Bomco é uma unidade da PetroChina, maior companhia petrolífera da China e subsidiária da China National Petroleum Corporation (CNPC), uma das três grandes petrolíferas semi-estatais chinesas.  
    O foco principal da viagem do governador à China são os contatos na área petrolífera e automotiva.  No segmento automotivo, o governador informou que se reuniu com uma empresa do segmento, interessada em instalar uma unidade industrial no Brasil até 2015. “Estamos discutindo há algum tempo; e a chance desse investimento vir para a Bahia é muito grande”, disse o governador.
    Amanhã (19), Wagner se reúne com a diretoria da Foton, empresa automobilística chinesa que vai instalar em Camaçari uma unidade industrial para a produção de caminhões leves e microônibus. No ano passado, o governo baiano recebeu os executivos da Foton Motors do Brasil, subsidiária da Foton Motor Group, maior fabricante chinesa de caminhões, para assinar o protocolo de intenções de instalação da fábrica no estado.
    Outro encontro previsto para amanhã é a visita de diretores de uma empresa da área de fibra de vidro, que demonstrou interesse em se instalar na Bahia, além de uma companhia fabricante de guindaste. Wagner afirmou, ainda, que o secretário de Planejamento do Estado, José Sérgio Gabrielli, se reuniu hoje com a diretoria da maior empresa produtora de placas de energia solar do mundo.
    A empresa, de acordo com o governador, foi convidada a participar de um seminário que acontecerá em abril, em São Paulo, sobre o tema, a fim de mostrar o potencial de energia solar na Bahia e no Nordeste. O governador ressaltou, ainda, que “hoje, a Bahia continua sendo o estado que apresenta o maior volume de investimento chineses no Brasil”. O governador retorna a Salvador na noite da próxima terça-feira (22).
     
    http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/63212,wagner-confirma-instalacao-de-novas-fabricas-chinesas.html
     
    ” CONTINUEM EM SEU MUNDO DE FAZ DE CONTA NOSSO CARO IRMÃOS PERNAMBUCANO, SE MORDAM NO COTOVELO QUE TALVEZ PERNAMBUCO ALCANCE A BAHIA UM DIA”
     

  10. SALAVDOR UMA DAS 7 CIDADES MAIS “MARAVILHOSAS” DO MUNDO? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    QUASE ME MIJEI DE RIR KKKKKKKKKKKKKK
    O QUE A PROPAGANDA NÃO FAZ NÉ? RSSS
     
    A epoca boa de Salvador ta acabando, daqui pra frente nordeste é só Recife e Fortaleza. e esperem João Pessoa, Natal, São Luis…
    Foi por pura sorte que Salvador ganhou um dinheirim nos ultimos anos, graças as falcatruas de ACM. Hoje Salvador esta falida e ja vem assim a uns bons anos. O baiano é preguiçoso, incompetente e primitivo. O territorio da Bahia é uma terra sem dono onde quem quiser entra pra sugar suas riquezas, enquanto a quase totalidade dos baianos não vê a cor do dinheiro. É só olhar o Carnaval, os turistas brincam, os empresarios lucram e o baiano fica puxando o cordão e ganhando trocados. Um absurdo. Salvador é sede de grandes empresas devido à exclusão das outras cidades (Recife principalmente) Agora elas vão pipocar em todo o nordeste, e se, se  for interessante elas podem se instalar em Salvador. Mas a tendencia é de dispersão da riqueza. Fortaleza ja tem uns dez anos que ta com a torneira aberta do dinheiro; agora esta sendo a vez do Recife (retomada) nunca teve tanto para investir e se refazer como agora. Recife tá que tá. Ainda é o inicio claro, os problemas ainda são dominantes, mas continuando assim, o Recife vai estar explendido nas proximas decadas.
    Quanto a nível dos Estados, Pernambuco esta com investimentos em toda RMR e no interior, muito mais que nas decadas passadas. Eu não tenho dados do interior da BA e CE, mas acho que o interior de PE esta mais ativo. Caruaru, Petrolina, Gravatá, Salgueiro, muitas cidades estão em processo de transformação no momento.
    A merd*** é que se alguma coisa der certo aqui, será copiado (ou enviado) para os outros crescerem tbm, ai depois voltam e vem dar a rasteira em PE. Sempre assim.
    PORQ SERÁ QUE OS BAIANOS ODEIAM TANTO O LULA? E AGORA O EDUARDO CAMPOS? PORQ PERDERAM A MAMATA DO FHC E DOS GOVERNOS MILITARES, QUE ERAM CONTRA OS PERNAMBUCANOS (QUE TEEM ORGULHO, E NÃO SABEM BABAR OVO DE NGM).
    É a velha historia. Todos querem o melhor para si, e os outros que se explodam. Tipico de gente pobre e atrasada.

  11. SUL SUL SUL SUL SUL SUL SUL SUL SUL

    SUDESTE SUDESTE SUDESTE SUDESTE SUDESTE

    NORTE NORTE NORTE NORTE NORTE

    POR ULTIMO NORDESTE     

  12. “O negócio é o seguinte: Recife detém tudo que há de mais importante no Nordeste, e isso não depende do PIB, até porque o PIB de Recife é proporcionalmente maior em relação à população do que em outras capitais do Nordeste. Não há porque Salvador entrar na discussão, apenas Fortaleza está a nível de “conversa” com a capital pernambucana. Na minha opinião, entre as três maiores capitais do Nordeste, apenas Recife e Fortaleza representam bem a região, visto que Salvador é a cidade mais suja da região, com mais favelas, macumbeiros, gente mal educada, etc. Não é querendo humilhar não, Salvador tem seus encantos, mas precisa melhorar consideravelmente. E, sem dúvidas, Pernambuco já está bem mais à frente da Bahia, até porque a incidência de pobreza na Bahia é bem maior que a de Pernambuco e a do Ceará.”

      Lucas,vc é louco ou se faz de tapado? Como vc pode dizer que a terceira maior cidade do país não dá pra competir com duas cidades do NE? Andou cheirando muita cana vc! Salvador é a mãe das cidades brasileira,nasceu pra ser importante,influenciou e influencia o país culturalmente em todos os cenários das artes…cinema,música,teatro e artes plasticas,em todas as artes a Bahia tem íncones reconhecidos internacionalmente. Do NE,Salvador é a cidade mais famosa e visitada e a terceira mais visitada no Brasil por pessoas do mundo todo. Das cidades nordestinas é a que tem mais museus por metro quadrado,mais salas de cinemas etc…pegue a cena cultural do recife e fortaleza e compare com a de Salvador e vc tomará um susto! Sem falarmos no acervo histórico não é mesmo,como o Pelourinho. Salvador   é a cidade depois de Sampa e Rio que mais sedia eventos e congressos,sem falar que temos stock car,campeonato mundial de judô,vamos ser uma das subsedes da copa américa e das olimpiadas do Rio,as festas já conhecidas como Festival de Verão,famoso em todo o país,lavagem do bonfim e carnaval…isso só no campo das artes e do turismo. Na ecônomia  Salvador já está em outro patamar, a região metropolitana de Salvador é a mais rica de todo o NE e isso se reflete na capital onde o mercado consumidor é maior e o fluxo de dinheiro tbm,shoppings de pontas,dois centros financeiros imponentes…só em sp e rio tem tbm,o aeroporto mais movimentado do NE e um parque industrial bem mais avançado e consolidado do que de PE(que começa a engatinhar agora). E essa de que Salvador é mais favelizada que Rec pra mim é nova…vc tem dados sobre isso? Recife pode até ser menos favelizada em uma porcentagem pequena,mas repare no tamanho da cidade da Bahia para Rec…coloque em Recife Paulista.Olinda e mais alguma cidade metropolitanas dessas daí que são verdadeiros bolsões de pobreza até somar com a população de Salvador e vc vai ver que aonde tem mais favelas é aí. Até as favelas daqui são mais desenvolvidas que as daí…saneamento básico,luz,escolas,posto de saúde,tv a cabo e internet,faça uma pesquisa e conclua vc mesmo! Já aí em Rec se até bairros ditos nobres como Boa Viagem tem esgotos estourados pra todos os lados imaginem as favelas…aí em REC tem uma coisa que eu acho que é  o fundo do povo do subdesenvolvimento que era comum em SSa e Rio nas decadas de 70 e 80 que são as palafitas, em Salvador não existe mais isso( e o cara quer falar das favelas daqui!!!Oh my). As sedes regonais do governo estão em REC é fio? Adivinha qual a cidade no NE que tem mais sedes de empresas importantes? Aliás essas sedes só são em PE pq na época em que foram implantadas a Bahia nem fazia parte do Nordeste. Olhe para as cidades médias de PE e BA e vc vai perceber a diferença. Aí me vem vc e diz que Salvador não tem capacidade de competir com REC e FOR,me poupe né…isso deve ser medo ou mesmo irônia,mas tudo bem,Salvador compete com outras cidades mais desenvolvidas do Brasil e não com vcs realmente,os soteropolitanos mal lembram que existe pernambuco,imagine. Recife é tão foda que Salvador foi escolhida para competir com várias cidades do mundo como Londres, NY,Paris e Roma como uma das sete cidades mais maravilhosas do mundo…só lamento por vcs que vivem na realidades alternativas de vcs.

  13.  

    VEJAM SÓ, A BAHIA DETÉM 60% DE TODA EXPORTAÇÃO DO NORDESTE, OU SEJA, ARREBENTA E AINDA TEM MALUCO QUERENDO COMPARA-LA À PERNAMBUCO OU AO CEARÁ…
    EXPORTAÇÕES BAIANAS ATINGEM NOVO RECORDE E CRESCE 2,3% EM 2012
     
     
    Apesar dos efeitos da crise internacional, como queda nos preços médios de produtos exportados, retração de mercados e aumento das medidas protecionistas, a Bahia teve crescimento de 2,3% em 2012 nas suas exportações, registrando uma quantia de US$ 11,27 bilhões, batendo seu recorde histórico. As importações mantiveram patamar estável em relação a 2011, com alta de 0,2%, totalizando US$ 7,76 bilhões.
     


    Com base nesses resultados a balança comercial do estado chegou a US$ 3,51 bilhões, 7,2% acima de 2011, segundo dados da coordenação de Comércio Exterior da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). A Bahia se consolida como líder de exportações na região Nordeste aumentando sua participação de 58,5% em 2011 para 60% no ano passado.

     


    O estado também obteve crescimento na relação com o Brasil, marcando 4,64% de participação em 2012, ante 4,28% em 2011. “As intervenções do Banco Central no câmbio, que acabaram levando o dólar a subir aproximadamente 10% em relação ao real, as medidas do governo para melhorar a competitividade da indústria e os preços favoráveis dos grãos no mercado internacional, que não tiveram seus preços afetados pela crise, permitiram ganhos às exportações baianas, mesmo considerando o quadro de estagnação da economia mundial”, explicou Arthur Cruz, coordenador de Comércio exterior da SEI.

     


    Afetados pela crise internacional os preços médios de exportação da Bahia tiveram queda de 1,57%, contudo alcançou 37,8% com os produtos metalúrgicos, no café foram 17% e na celulose 7,8%. Já as vendas de automóveis caiu 16% e de petroquímicos 0,2%, devido a queda de 29% das exportações para a Argentina, que recentemente criou restrições ao seu comercio exterior com o objetivo de amenizar a crise na área externa.

     


    As vendas para a Ásia continuaram em expansão crescendo 4,4%, principalmente para a China que atualmente é o principal mercado para as exportações baianas. Foram US$ 1,53 bilhão em compras, ou seja, 13,6% das vendas externas da Bahia. Na sequência aparece os Estados Unidos, que apesar da queda de 5,1%, se manteve no segundo lugar com 12,3% de participação.

     


    Os setores de petróleo e derivados que cresceram 9% em 2012, além de soja e derivados com aumento de 11,6%, algodão com 7,2% e o de metais preciosos com 4,3%, foram os principais responsáveis pelo desempenho positivo no ano. As importações que aumentaram apenas 0,2% foram resultado do tímido avanço da produção industrial e da queda de 5% nas compras de matérias primas, principalmente insumos industriais.

     


    As compras de bens de consumo como bebidas, alimentos, brinquedos e automóveis, subiram 28% e as compras de bens de capital, que engloba máquinas e equipamentos, tiveram queda de 7%, reflexo dos baixos investimentos do empresariado por causa do cenário de incertezas envolvendo a economia mundial.

     

    http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/62744,exportacoes-baianas-atingem-novo-recorde-e-cresce-2-3-em-2012.html
     
     
     

  14. O negócio é o seguinte: Recife detém tudo que há de mais importante no Nordeste, e isso não depende do PIB, até porque o PIB de Recife é proporcionalmente maior em relação à população do que em outras capitais do Nordeste. Não há porque Salvador entrar na discussão, apenas Fortaleza está a nível de “conversa” com a capital pernambucana. Na minha opinião, entre as três maiores capitais do Nordeste, apenas Recife e Fortaleza representam bem a região, visto que Salvador é a cidade mais suja da região, com mais favelas, macumbeiros, gente mal educada, etc. Não é querendo humilhar não, Salvador tem seus encantos, mas precisa melhorar consideravelmente. E, sem dúvidas, Pernambuco já está bem mais à frente da Bahia, até porque a incidência de pobreza na Bahia é bem maior que a de Pernambuco e a do Ceará.

  15. Historicamente, Pernambuco já está acostumado a chamar a atenção nacional. Foi assim, lá atrás, nas capitanias hereditárias, quando o estado foi um dos dois que prosperaram no cultivo do tão valioso açúcar; e também, recentemente, ao oferecer ao Brasil seu primeiro presidente de esquerda, talvez o mais popular entre todos. Agora vivendo sua própria revolução industrial, a região volta a chamar os holofotes para si, esbanjando índices de crescimento invejados nacional e internacionalmente. Mesmo em meio ao início de uma crise internacional, Pernambuco cresce. A expansão, no primeiro semestre de 2011, chegou à casa dos 5,7%. A pomposa marca põe o estado no patamar alcançado pelos principais países do BRIC, próximo do índice de desenvolvimento da Índia e da China, que excedem a perseguida marca dos 6%, e à frente de nações, como a Rússia, que não atingiram os 5%. Enquanto isso, as demais áreas fizeram o Brasil ter que se contentar com 3,6% de crescimento do seu PIB, no mesmo período, acompanhando o resto do planeta. No terceiro semestre, a situação foi ainda pior, com uma expansão dos negócios em relação ao ano anterior de apenas 2,1%, mas com variação zero em relação ao trimestre que o antecedeu. Muitos números? Deixemos mais claro: se nos demais estados brasileiros, de forma geral, 100 pessoas se tornassem mais ricas a cada dia, em Pernambuco esse número seria de 158. Os negócios prosperam, as comunidades se desenvolvem, a máquina gira com mais força e relevância. Como esperar que esse processo seja ignorado? Os próprios chineses, alvos de tantas comparações, viram, na região, oportunidades de mercado. Em novembro, uma comitiva liderada pelo ministro conselheiro da Embaixada do país no Brasil, Wang Qingyuan, esteve no Complexo Portuário de Suape, junto ao presidente da estatal, líder em transmissão de energia, State Grid Brazil Holding, Cai Yong Xian. Na ocasião, foi formalizada a intenção de acordo entre as forças do estado e a nação chinesa, que reconhece o potencial do “notável nordestino”. “Sabemos que este é o estado que mais cresce em economia no Brasil. Podemos introduzir mais empresas para investir aqui na distribuição de energias limpas”, assegurou Qingyuan. O governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), desenvolveu uma abertura de capital sem precedentes, oferecendo benefícios diversos, em especial, acordos de isenção fiscal. A partir daí, a administração foi capaz de atrair, para diferentes pontos da região, fábricas de vários gêneros. Foram nada modestos R$ 6,8 bilhões em quatro anos, um acréscimo de 150% de mais investimentos públicos, se comparado com a gestão anterior. O gás que faltava para que a gestão ganhasse força e continuasse o trabalho de captação de investimentos veio nas urnas. Em 2010, Campos se reelegeu com um recorde absoluto desde o implemento do voto direto, obtendo 82,8% dos votos válidos. A partir daí, o anúncio de novos empreendimentos passou a gerar estruturadores em cadeia, em especial no que diz respeito aos grandes investimentos. Em Vitória de Santo Antão, a injeção de R$ 140 milhões veio por parte da Brasil Foods, empresa criada após a fusão da Sadia e Perdigão. A cidade da Zona da Mata terá a primeira fábrica de margarina e creme vegetal do Nordeste, somando-se aos empreendimentos anteriores do grupo, também em Vitória e na cidade de Bom conselho. As obras se iniciam em janeiro próximo, em uma área de trinta e oito mil metros quadrados, um ano antes do começo do processo produtivo, que poderá render até R$ 450 milhões anuais à empresa. No Agreste, Limoeiro também foi beneficiada pela política de incentivos que vem sendo implementada. Não apenas uma, mas três fábricas devem se instalar na cidade, com investimentos da ordem de R$ 23 milhões. A fabricante de calçados Terra e Água e a indústria de sorvetes Milet devem começar as operações em junho de 2012, empregando mais de 600 pessoas. A Vimont Tecidos, de Santa Cruz do Capibaribe, tem o início das operações na cidade um ano depois, após um aporte de R$ 15 milhões, que deve gerar até 250 empregos diretos. Exemplos não faltam. Na realidade, até sobram. Pouco se sabe sobre os reais efeitos da implantação da fábrica da Fiat em Pernambuco. O assunto dominou os principais meios de comunicação em 2011 e ainda gera dúvidas sobre a validade dos acordos firmados e seus efeitos para os cofres públicos, mas pouco se questiona sobre os benefícios trazidos. Sobre a fábrica italiana sabese que o investimento será de quase R$ 4 bilhões. Os efeitos já começam a ser sentidos antes mesmo da indústria ganhar ‘corpo’, com a contratação de 4,5 mil funcionários ainda no final de 2011. O primeiro deles, o engenheiro elétrico de 23 anos, Bruno Lopes, já recebeu o crachá e se prepara para trabalhar em um dos empreendimentos que prometem contribuir para a mudança de como se vê Pernambuco no país. “Foi muito rápido. Me inscrevi no site e, em duas semanas, fui selecionado. Nunca imaginei que meu primeiro emprego seria em uma montadora”, declarou à imprensa em seu primeiro ‘dia de trabalho’. Histórias como essa devem se repetir nos próximos anos, não apenas na Fiat, mas também por conta dela. Estima-se que pelo menos outros 50 empreendimentos devam chegar ao estado nos próximos meses, justamente para viabilizar os insumos demandados pela montadora italiana. Juntos, representam um aporte de outros R$ 3 bilhões, o que, em números, praticamente representa uma “nova Fiat” no estado. Oficialmente já foram anunciadas a instalação de unidades da Companhia Brasileira de Vidros Automotivos (CBVA) e da fábrica de peças de motores WHB Fundição. Outras quatro fábricas de grande porte deverão começar a se instalar até o final deste ano. E é este mundo empresarial que passa desapercebido por boa parte da população e vai além de uma disputa espacial para receber um investimento da magnitude da Fiat. “Os próximos empreendimentos são da área de dispositivos eletrônicos, lâmpadas automotivas, pistão, bronzina e tratamento na superfície de alumínio por anodização. Juntos, esses fornecedores representam investimentos de R$ 1 bilhão”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Júlio. É justamente por ser tão complexa e trazer tantos benefícios que a negociação por uma segunda montadora de veículos no estado, desta vez da Volkswagen, já causa tanta confusão. Obviamente, cada força política pernambucana deseja que, além do anúncio da instalação da indústria, os benefícios oferecidos pelo governo sejam em sua cidade de apoio. Neste caso, um dos locais que desponta como grande opção para “‘roubar” do Complexo de Suape mais uma fábrica de veículos é Caruaru. As forças da região, popularmente conhecida como capital do interior pernambucano, enxergam nos investimentos de R$ 2 bilhões para a produção do modelo popular Up!, uma forma de dinamizar a interiorização da economia pernambucana e democratizar o acesso aos empregos que serão gerados com a produção de quase 200 mil veículos por ano. Para que isto seja realidade, Pernambuco depende da renovação dos incentivos fiscais garantidos pela Medida Provisória 512, editada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Caso contrário, a Volks deverá ampliar a sua linha de produção já existente no Paraná e abrir, no Nordeste, uma central de distribuição de automóveis e peças para o Norte e Nordeste, investimento que não causaria tanto impacto na região quanto a indústria mas, certamente, não se faz menos relevante ou desejável. O anúncio oficial do grupo deve ocorrer até janeiro de 2012, seguindo indicações do próprio presidente da empresa no Brasil, Thomas Schmall, que afirmou, em setembro, durante a realização do Salão de Frankfurt, que uma nova fábrica seria anunciada até o final deste ano.
    SUAPE Com uma estrutura privilegiada e investimentos maciços ao longo dos últimos anos, o Complexo Portuário de Suape é a escolha mais óbvia e imediata para qualquer grande empreendimento, do ponto de vista de rapidez e praticidade. Obras de infraestrutura para acesso e interconexões, tanto por via ferroviária quanto por via marítima, comprovam essa realidade, que fica ainda mais evidente em números. O ano de 2011 marca, em Suape, sua transformação no porto de maior crescimento no país. São 440.348 contêineres e 11.395.058 toneladas em doze meses, o suficiente para colocar o empreendimento em nono lugar entre os mais relevantes do Brasil. A expectativa é que a movimentação exceda até mesmo as negociações de líquido e granel. Trocando em miúdos, são mais de 40 mil contêineres e R$ 1 milhão de toneladas a cada mês sendo movimentados em apenas um dos portos pernambucanos. A expectativa fica ainda maior quando se pensa nas obras de grande porte. “Quando a Ferrovia Transnordestina, a Petroquímica Suape e a Refinaria Abreu e Lima estiverem em operação, o movimento deve chegar a 30 milhões de toneladas, podendo chegar a 70 milhões até 2017”, explica o presidente de Suape, Geraldo Júlio. Para isso, o primeiro terminal está em processo de ampliação, enquanto o segundo, em análise pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), deverá ter licitação lançada até março de 2012, de forma a permitir o início das operações, inclusive com navios de grandes calados, até o final do ano seguinte. Na área de indústrias, o movimento é bem mais ‘fixo’. Cada vez mais empresas se aproximam do parque para compor uma estrutura completa visando à manufatura. Para se ter uma ideia, no início de dezembro, mais R$ 15 milhões foram investidos para que Pernambuco recebesse a primeira fábrica da Jaraguá Equipamentos Industriais. Original de São Paulo, esta será a quinta unidade do grupo, que também atua em Alagoas, para o fornecimento de fornos industriais para grandes empreendimentos. De acordo com o presidente da Jaraguá, Wagner Othero, a fábrica será instalada em uma área de 56.700 m², com previsão de expansão em outros 8 mil m². “Dentro de um ano e meio nossa expectativa é ampliar o nosso faturamento em 30% e dobrar a nossa mão de obra”, afirma, otimista. Só a título de conferência, esta será a empresa, entre as três brasileiras aptas, responsável pela entrega de 18 fornos à Refinaria Abreu e Lima, negociação que custará nada menos que R$ 1,5 bilhão e gerará cerca de 700 empregos diretos. Uma das carteiras já assinadas é a do jaboatonense Cleidisson José do Nascimento, de 30 anos, que deixou a vida de vendedor e se prepara para começar a trabalhar oficialmente como ajudante de encanador, com planos para mudar de vida. “Vou poder cursar a faculdade de engenharia industrial que é o meu grande sonho. Quero chegar ao cargo de encarregado ou supervisor”, conta.
    ENERGIA Dizem que, em tempos de pós-modernidade e comunicação digital, as pessoas não devem se preocupar apenas se o próprio jardim é verde o suficiente, mas se o de todos os que podem entrar em contato com ele, ainda que a milhares de quilômetros de distância. O princípio parece guiar o momento de Pernambuco também no que diz respeito à geração e ao aproveitamento de energia. No último dia 6 de dezembro, a empresa paulista Eolice, em convênio com o grupo dinamarquês LM Wind Power, assinou protocolo de intenções junto ao governo do Estado para a implantação de uma unidade em Suape. Serão investidos cerca de R$ 100 milhões, de forma a possibilitar a fabricação pás para turbinas eólicas. Sozinha, a companhia deverá gerar 1,5 mil empregos e, junto às empresas Impsa e RM Eólica, que fabricam geradores e torres, respectivamente, capacitará o estado a fornecer geradores de energia a partir da força dos ventos para todo o mercado brasileiro e latino-americano. Os estaleiros localizados no complexo também se preparam para desenvolver a nova geração de barcos ambientalmente responsáveis para navegação nos rios brasileiros. O protótipo do projeto dos chamados “eboats”, dotados de motorização elétrica, só sairá do papel em março de 2012. O primeiro modelo terá como teste de fogo uma viagem que parte do Recife até Rio Branco, no Acre, cujo governo já se antecipou e encomendou oito barcos do tipo aos estaleiros pernambucanos, e, de lá, parte para o Rio de Janeiro, onde será apresentado na abertura da Rio +20, no próximo dia 20 de junho. O design diferenciado do projeto inclui painéis solares 100 vezes mais eficientes que o comum, além de miniturbinas eólicas que geram eletricidade com ventos de apenas 1,5 m/s, um terço do que é necessário para geração em turbinas convencionais. O protótipo é assinado pelo escritório holandês Spark. A tecnologia que permite que o barco seja realidade também está sendo concebida no estado. Os novos tipos de painéis solares e turbinas eólicas, de levitação magnética, como são classificadas, têm produção na cidade de Lajedo. Nela foi concebida a fábrica da empresa LED Brasil, cujo faturamento esperado com a comercialização de energias limpas pode ultrapassar os R$ 250 milhões anualmente. Para completar o ciclo, sistemas de refrigeração, que podem ser utilizados em veículos desse tipo, mas também em escritórios e empresas de diversos portes, estão sendo concebidos sob a forma de condicionadores de ar eficientes. Com fábrica no Recife, um acordo celebrado recentemente com o grupo holandês Oxycom permitirá a montagem dos aparelhos, que têm expectativa de uso útil de até 15 anos e economizam até 75% da energia elétrica atualmente demandada. O investimento será de R$ 200 milhões e, entre os benefícios, que excedem a economia de até 8 vezes as atuais despesas indiretas com o uso de condicionadores de ar, há um ganho em saúde: o ar de um ambiente, mesmo fechado, com esse modelo, é 100% renovado a cada 15 minutos de uso.
    EDUCAÇÃO E COMPORTAMENTO Para dar conta da mudança na configuração econômica do estado e prover mão de obra especializada, um dos principais desafios para o desenvolvimento de Pernambuco, investir em educação seria obrigação. Cursos de formação técnica surgem a todo o momento, sob a tutela e subsídios do governo. É assim que projetos como o Programa de Capacitação para o Polo Automotivo de Pernambuco passam a ser concebidos. De olho na realidade proposta com a vinda da Fiat para a cidade de Goiana, 10.170 trabalhadores serão cadastrados para se tornarem aptos a atuar em 15 áreas da construção civil, sendo priorizados os beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família. A iniciativa já tem data marcada para início: dia 2 de janeiro de 2012. Na área de petróleo e gás, mais especificamente, 200 profissionais já começaram treinamento pelo programa Qualipetro, da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo. Eles passarão por 400 horas de capacitação para atuar na formação, até junho de 2012, de outros quatro mil profissionais de nível técnico na área de construção civil, soldagem, caldeiraria e tubulação, eletricidade, mecânica e isolamento. “O projeto vai ainda, em 2012, requalificar cinco mil trabalhadores já empregados, com aperfeiçoamento profissional para serem qualificados dentro dos canteiros de obras, além de criar o Centro de Certificação de Pernambuco”, afirma o secretário Antônio Carlos Maranhão. Um exemplo de trabalho já concluído é o projeto Costurando e Desenvolvendo Pernambuco, uma iniciativa do Senai, através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e Sindicato das Indústrias de Vestuário (Sindivest). Cerca de 650 pessoas foram capacitadas para atuar como costureiros de confecção, bem como auxiliar de modelista de roupas no polo de confecções pernambucano. “Existe defasagem de profissionais qualificados e temos que reforçar o polo como marca de qualidade”, defende Cristina Barbosa, diretora do Senai de Santa Cruz do Capibaribe, que espera a ampliação da iniciativa em 2012. Mesmo no que se refere à formação mais básica, os investimentos que visam preparar o jovem para o mercado de trabalho passaram a ser uma realidade mais presente no estado. Uma parceria inédita no país, firmada entre a Secretaria de Educação e a Microsoft, em dezembro deste ano, garantirá a distribuição de 170 mil tablets para estudantes do 2º e 3º anos do ensino médio da rede de ensino de Pernambuco. Os produtos serão licenciados a baixo custo e conterão materiais didáticopedagógicos que deverão ser usados em salas de aula. Os professores, por sua vez, participarão do projeto Professor Conectado e receberão notebooks para o preparo das aulas. As escolas receberão internet sem fio com filtros para evitar o uso de redes sociais durante o período de aulas. E para quem pensa que a realidade está distante, o prazo desafia a incredulidade: tudo deverá estar pronto até março de 2012. Os efeitos de tantas ações concentradas em um único local já são perceptíveis. A confiança do investidor, quando se trata de Pernambuco, multiplicou. Aos 8,7 milhões de pernambucanos, resta administrar os efeitos dessa nova era. Somente este ano, o nível de geração de empregos chegou a 8%, a segunda maior taxa do país, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, do Dieese. A ‘bonança’ acaba revertendo um processo de êxodo que marcou todo o século XX no estado. De acordo com a Agência Condepe/Fidem, entre 2009 e 2010, 13.898 pernambucanos deixaram o país em busca de oportunidades. Em compensação, 31.559 brasileiros de outros estados e 20 mil estrangeiros encontraram na Região Metropolitana do Recife o que tantos sonhavam encontrar em São Paulo na segunda metade dos anos 70 e 80: oportunidades. Se o inchaço e os possíveis efeitos negativos desse boom de desenvolvimento podem comprometer a qualidade de vida, ainda não se sabe, mas uma coisa é possível garantir: já não dá para ignorar a força do povo com mania de grandeza que, de fato, mais ganha destaque econômico no país. Em tempo: em níveis bem superiores à maior parte dos países.

  16. Detalhe: a economia da Bahia é a 6a com relação ao PIB e Pernambuco não fica bem atras não moço, fica na frente com relação ao PIB per capita, pois não se engane o PIB mais importe é o PIB-pc – esse avalia melhor a situação PIB como massa economicamente falando!
    Segundo o presidente da ABIH, existem 39 mil leitos na região metropolitana do Recife, e outros 22 mil estão sendo construídos até a Copa. Destes, três mil deverão ser entregues até a Copa das Confederações. 
    Cavalcanti lembra que a expansão da rede hoteleira depende, também, das partidas que o estado vai receber na Copa, mas reforça: Pernambuco quer impressionar os turistas e a Fifa já no evento-teste em 2013. 
     

  17. Essa besteira de alguém melhor ou mais que, é coisa de zé buchudo… O bom que todos estados cresçam para o bem de seu povo!

    O fato que a cidade do Recife que é o centro da atenção “do artigo” sendo sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo 2014 está realizando suas obras de infraestrutura  a contento – todas obras prometidas estão com calendário dentro do previsto, e a Capital será beneficiada com os recursos aplicados a vistas de promover esses eventos.

     Quanto aos crescimentos citados acima, bom que seja verdade para todos estados… precisamos mesmo!

  18. SE MUTIPLICA ESSES INVESTIMETOS DA BAHIA POR 3 OU 4 RESULTARA NOS INVESTIMENTOS QUE PERNAMBUCO TEM RECEBIDO, É MUITA COISA MESMO PRATICAMENTE TODA SEMANA TEM UMA NOVIDADE E ISSO JÁ FAZ UMS QUATRO ANOS, NÃO É ATOA QUE GRANDES CONSULTORIAS ECONOMICAS TEM APONTADO QUE O PIB DE PERNAMBUCO TRIPLICARÁ ATÉ 2030.

    SE FOR FALAR EM POLO AUTOMOTIVO PERNAMBUCO TERÁ 3 UM EM GOIANA COM A FIAT(INVESTIMENTO ATUAL DE R$ 6,5 BILHÕES) , UM EM  CARUARU COM A SHACMAN QUE MONTARÁ ONIBUS E CAMINHÕES(INVESTIMENTO DE R$ 1 BILHÃO) E UM EM SUAPE COM A XCMG QUE É MONTADORA DE MAQUINAS E TRATORES PARA CONSTRUÇÃO CIVIL(INVESTIMENTO ESTIMADO DE R$ 500 MILHÕES), TODOS ELES RECABERÃO VARIAS FABRICAS SISTEMISTAS NO SEU ENTRONO. TEM TANBEM AS FABRICAS DE MOTOS QUE ESTÃO CHEGANDO COMO A SHINERAY ,A SAZAKY MOTOS E A CICOPAL TRADING.
     
    COMO SE NÃO BASTASSE O QUE TEM CHEGADO A SUAPE E TODA A INFINIDADE DE INSUSTRIAS QUE TEM CHEGADO EM OUTROS POLOS PRODUTIVOS E EM TODO ESTADO. AINDA TEM O FUTURO COMPLEXO PORTUARIO E INDUSTRIAL NORTE(INVESTIMENTO ESTIMADO EM R$ 3 BILHÕES) QUE ESTÁ SENDO PROJETADO E QUE SERÁ CONSTRUIDO FUTURAMENTE EM GOIANA NO LITORAL NORTE, CIDADE QUE JÁ POSSUI UM GRANDE POLO FARMACOQUIMICO COM A HEMOBRÁS E AUTOMOTIVO COM A FIAT. ESSE CONPLEXO PORTURIO SERÁ A SEGUNDA SUAPE DE PERNAMBUCO, POR AI DÁ PRA IMAGINAR A DIMENSÃO DA GRANDIOSIDADE DO CRESCIMENTO QUE PERNAMBUCO TERÁ DAQUI A ALGUMS ANOS.

  19.  

    BAHIA: UM SALTO NA INDÚSTRIA

    A Bahia vai dar um salto industrial nos próximos anos e recuperar a pujança da sua indústria.  Atualmente, a Bahia é a sétima maior província industrial do país, gerando 4,1% do PIB da Indústria de Transformação, ficando atrás de Santa Catarina, com participação de 5,6%, mas bem acima de Pernambuco e Ceará que, somados, representam cerca de 3% da indústria nacional. Ou seja, a produção industrial da Bahia é quase três vezes maior que a de Pernambuco. E, a partir de 2015, ou um pouco antes, uma série de empreendimentos industriais entrarão em operação e vão elevar a produção industrial a outro patamar. Com a  maturação dos projetos, ora em execução ou em vias de serem iniciados,  o PIB industrial baiano, que é da ordem de R$ 60 bilhões,  deverá chegar aos R$ 80 bilhões.  Estamos falando da ampliação do complexo automobilístico da Bahia, que, com os novos investimento da Ford, a entrada em operação da Jac Motors, da Foton Motors, e outros projetos vai se aproximar da produção de 500 mil veículos por ano, cerca de 15% da produção nacional. Vale lembrar que se for ampliado, e disponibilizado para outras empresas, o porto automobilístico de Ponta da Laje, hoje administrado pela Ford, será um forte atrativo a novos investimento na área. Além disso, estamos falando do complexo acrílico da Basf, do Estaleiro do Paraguaçu, da fábrica de motores da Ford, da Kimberley-Clark, da fábrica do Boticário, da fábrica da Cervejaria Petrópolis e do polo de bebidas e outros projetos. E, se for resolvido o gargalo que hoje representa o Porto de Aratu, mais investimentos virão. Não se deve descartar também investimentos de porte na área petroquímica, inclusive uma  nova planta de polipropileno desde, é claro, que o estado se mostre competitivo. Quando os investimentos já confirmados entrarem em operação, o PIB da Bahia vai crescer no mesmo patamar de 2004, quando elevou-se em 9,8% por conta da entrada em operação da Ford, e o PIB da indústria de Transformação será acrescido, por conta do incremento na produção, em algo no montante de 20%.  Então, a Bahia dará um salto industrial.
     
    http://www.bahiaeconomica.com.br/artigo/387,bahia-um-salto-na-industria.html

  20. Ampliação do Centro de Convenções de PE vai custar quase R$ 800 milhões
    Governo apresentou, nesta quinta (6), projeto para modernizar espaço.Área deve ser transformada em complexo empresarial-hoteleiro do Estado.

     

    Do G1 PE

     

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    Cecon deve ser ampliado até o fim de 2015.(Foto: Vanessa Bahé/G1)
    A Secretaria de Turismo (Setur) e a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) apresentaram, nesta quinta (6), projeto de reforma e ampliação do Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o secretário estadual de Turismo, Alberto Feitosa, o projeto arquitetônico que também prevê a construção de um complexo empresarial-hoteleiro no local está orçado em quase R$ 800 milhões.“A primeira fase, do projeto arquitetônico, será concluída em março de 2013. A partir dessa conclusão, iniciaremos a segunda etapa, para definir os projetos de engenharia e estrutura, que poderão ficar a cargo do governo estadual, de empresas privadas ou até mesmo as duas coisas, numa Parceria Público-Privada (PPP)”, explicou Alberto Feitosa, acrescentando que as obras de ampliação devem ficar prontas até o fim de 2015.
    Para o secretário, se o trabalho for realizado pela iniciativa privada, a conclusão da reforma pode ser mais rápida. “Nós vamos analisar qual o tamanho do interesse do mercado. Vários países têm tido muito interesse, muitos têm investido aqui em Pernambuco”, destacou.
    O projeto inclui a reforma no pavilhão de feiras, nos auditórios, no Teatro Guararapes e nas salas multifuncionais. Na área de ampliação, haverá a construção de um segundo pavilhão com 22.500 metros quadrados, edifício-garagem com cinco mil vagas, salas multifuncionais, auditório, praça de alimentação e administração.
    Além da requalificação e modernização do Cecon, o projeto sugere também a construção de um complexo empresarial-hoteleiro com prédios de sete pavimentos cada e 360 salas em cada edifício. O complexo contaria ainda com auditório, salas multifuncionais, restaurante e estacionamento com 1.720 vagas. De acordo com o secretário, o hotel teria perfil executivo, com sete pavimentos e 400 leitos “Queremos tornar a área um polo turístico e econômico forte em Pernambuco”, destacou.
    Atualmente, a capacidade do Centro de Convenções de Pernambuco é de aproximadamente 5 mil pessoas sentadas, incluindo os dois teatros, os quatros auditórios e as 10 salas de convenções. Somente o Pavilhão de Feiras, com 18.870 metros quadrados, tem capacidade para receber 30 mil pessoas.

  21. Investimentos Chineses em Pernambuco:

    Mpntadora XCMG (em construção)

    Pernambuco terá a primeira montadora de máquinas pesadas para construção civil, a montadora chinesa XCMG informou nesta quinta-feira, 20, o possível investimento de até R$ 500 milhões em uma fábrica no Complexo de Saupe. Até então, estava confirmado apenas um investimento de R$ 50 milhões por parte da Êxito, que é uma das representantes da marca chinesa no Brasil. Durante o encontro do governador Eduardo Campos, com os executivos da empresa chinesa, os empresários anunciaram, a entrega da primeira máquina montada no Brasil pelo Grupo XCMG, para maio de 2014. Em nota, o presidente mundial da XCMG, Wang Min, afirmou que a empresa pretende ampliar em até dez vezes o investimento atual na fábrica, que em um primeiro momento irá produzir pás carregadeiras e escavadeiras. “Esperamos transformar esse investimento em R$ 500 milhões no médio prazo”, disse o chinês.A ideia do Grupo chinês é nacionalizar em 60% a demanda por peças e componentes no país. Para isso, já negocia a vinda de cinco empresas sistemistas de porte mundial para o entorno da montara pernambucana. São fábricas de motor, de transmissão de eixos, bem como de componentes de tecnologia em cooperação com empresas locais. A unidade fabril do estado terá 90mil m2 e está com a terraplanagem concluída. As obras civis da montadora começam em janeiro próximo e estão previstas para acabar em setembro 2013. A operação será iniciada ainda no próximo ano e deverá atender a demanda nacional do setor. 

    Montadora SCHACMAN

     O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fechou ontem (09) acordo para a instalação de uma fábrica para produção de caminhões da marca Shacman a partir de 2013. O investimento de R$ 1 bilhão foi fechado após visita do governador a uma das fábricas da estatal chinesa Shaanxi Automobile Group (SAG). O nome Shacman resulta da parceria tecnológica firmada entre a SAG e a MAN, do grupo Volkswagen.  
    Em fevereiro, representantes do Governo do Estado foram à Shaanxi conhecer as fábricas do grupo e dar continuidade à negociação. O Governo do Estado concederá incentivo fiscal de 95% sobre o saldo devedor do ICMS, segundo as regras do Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto). A empresa também receberá incentivos municipais (isenção de IPTU por dez anos). 
     
    Para o governador, a conquista da fábrica consolida o polo automotivo de Pernambuco e ajuda a manter o crescimento da economia do estado. “O grande trabalho é para que, em vez de só comprar produtos da China e gerar empregos aqui, a gente possa levar empresas chinesas para gerar empregos em Pernambuco”, disse Eduardo, em entrevista por telefone direto de Xi’an, capital da província de Shaanxi.   
     
    A fábrica será a primeira do complexo industrial automotivo para fabricação de caminhões e ônibus, que será instalado em Caruaru, às margens da BR-104. Ela irá produzir cinco modelos de caminhões que juntos somam 20 configurações. De olho na crescente demanda pelos veículos do tipo BRT (Bus Rapid Transit), a planta também construirá chassis e carrocerias para ônibus.  
     
    “O mais importante é que eles pretendem alcançar mais de 65% de nacionalização e, para isto, devem fabricar também os motores, a transmissão e os eixos para caminhão e ônibus em Pernambuco”, adiantou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio. A Shacman já possui uma central de distribuição no Porto do Recife.

    Montadora SHINERAY

     Depois de enfrentar dificuldade para obter os licenciamentos ambientais, a Shineray do Brasil vai acelerar a implantação de sua montadora de motocicletas no Complexo de Suape. Amanhã, os sócios da empresa Paulo Perez, José Edson Medeiros e Marcos Menezes embarcam para China numa viagem de 15 dias onde vão prospectar a compra de equipamentos para a fábrica pernambucana, que será inaugurada no segundo semestre de 2013.
    O diretor Trading da Shineray, Paulo Perez, adianta que os sócios vão visitar as cidades de Chongqing (sede da Shineray), Guangzhou, Hong Kong e Liuoyang. “Como o nosso leiaute será semelhante ao da montadora chinesa, eles vão nos ajudar apontando os equipamentos e os fornecedores”, diz. A viagem será um primeiro contato antes da compra, que será acompanhada por uma equipe técnica e deverá ocorrer no mês de julho. Serão avaliados equipamentos como esteiras de bandejas, esteiras de transporte, ferramentas de ar comprimido e demais maquinário para o parque fabril.
    Perez diz que o investimento estimado na compra dos equipamentos é de R$ 30 milhões, mas que o valor correto só será dimensionado após a viagem à China. Além de visita a fornecedores, os executivos também vão participar de reuniões de negócios com executivos da Shineray e da Wuyang (outra marca de motos que o grupo pernambucano representa no Brasil).

    Em março, a diretoria do Porto de Suape iniciou as obras de terraplenagem da Shineray e a expectativa é concluir em junho. Isso porque o compromisso foi entregar a área de 15,6 hectares terraplenada. Hoje cerca de 200 trabalhadores atuam na obra, tocada pela Pernambuco Construtora. Em julho, a Shineray vai definir a empreiteira que será responsável pelas obras civis. O terreno fica localizado no Cabo de Santo Agostinho, entre a Express Way (nova via em construção em Suape) a estrada de Gaibu.
    O investimento total na montadora é de R$ 100 milhões e vai gerar 500 empregos diretos. Perez destaca que num primeiro momento serão fabricados três modelos de motos, sendo dois de 50 cilindradas (as cinquentinhas) e um a ser definido. “Depois vamos avaliar o comportamento e a tendência do mercado para definir os novos modelos.
    A montadora de Suape será a primeira da Shineray fora da China. Hoje, a unidade localizada em Chongqing produz 1 milhão de motocicletas por ano. A planta pernambucana terá uma capacidade de produção estimada em 150 mil unidades por ano, mas com condição de ampliar esse volume dependendo da demanda. A Shineray do Brasil, comandada pelos sócios pernambucanos é distribuidora exclusiva da companhia chinesa no Brasil.
    “Em 2005 iniciamos as primeiras importações de motos, mas as vendas avançaram a partir de 2007”, conta. No ano passado, a empresa importou 89 mil motos pelo Porto de Suape e a estimativa para este ano é alcançar 120 mil. As motos são distribuídas para todo o Brasil, que conta com uma rede de 130 concessionárias da marca. A unidade local vai otimizar a logística e reduzir o tempo de entrega do produto ao cliente. A empresa movimenta entre 100 e 120 contêineres por mês no Porto de Suape.

  22. UHUUU…. ULTIMAS DA SEMANA:

    -CONDIC APROVA INCENTIVOS FISCAIS PARA 67 PROJETOS  INDUSTRIAS PARA PERNAMBUCO. EMPREENDIMENTOS REPRESENTAM INVESTIMENTOS DE R$ 1,61 BILHÕES E GERAÇÃO DE 5.310 NOVOS EMPREGOS.

    -CENTRO DE CONVENÇÕES DE PERNAMBUCO COM UM INVESTIMENTO GIGANTE DE R$ 780 MILHÕES TERÁ 45 MIL m² E SERÁ O MAIOR DO NORDESTE E UM DOS MAIORES DO BRASIL EM ÁREA DE SEUS PAVILHÕES E TANBEM GANHARÁ UM GRANDE COMPLEXO EMPRESARIAL-HOTELEIRO

    -NOVO BAIRRO PLANEJADO DO RECIFE, NOVO RECIFE TERÁ 13 TORRES ENTRE 25 E 40 ANDARES QUE INCLUEM RESIDENCIAIS, EMPRESARIAIS E HOTEIS A BEIRA DA BACIA DO PINA E PROMETE REVITALIZAR TODA ORLA DO CAIS JOSÉ ESTELITA E GRANDE PARTE DO ENTORNO 

    QUEM É DESTAQUE DE LONGAS DATAS EM GRANDES QUESITOS COMO RECIFE E PERNAMBUCO PODE ATÉ PERDER A LIDERENÇA DE ALGUMS DELES COM PASSAR DO TEMPO MAS TANBEM SERÁ O TEMPO O RESPONSAVEL PELA RECUPERAÇÃO DA LIDERANÇA PERDIDA EM ALGUMS DESSES QUESITOS, É SÓ VER OS ACONTECIMENTOS DA ATUALIDADE PARA TER CERTEZA DISSO.

     

  23.  
    WAGNER VAI À CHINA ATRAIR EMPRESAS DE AUTOMÓVEIS E AGRONEGÓCIO

     
    O governado Jaques Wagner embarca para a China no próximo dia 14 de janeiro. Na agenda investimentos na agropecuária e no parque automobilístico baiano.

    O governador deve se encontrar com executivos do grupo  Chong Qing Grain Group, que anunciaram co alrde um investimento de R$ 4 bilhões no oeste do Estado,mas ainda não deslancharam.
     
    A empresa anunciou a construção de um complexo industrial para o processamento de soja em Barreiras, uma processadora de fertilizantes e um sistema de armazenagem e logística de grãos.

    No setor automobilístico, Wagner vai finalizar os detalhes para a vinda da Foton Motors, que pretende implantar uma fábrica de montagem de micro-ônibus na Bahia. Wagner vai se reunir também com diretores de uma das maiores empresas automobilísticas asiática, buscando atraí-la para a Bahia.
     
    http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/62334,wagner-vai-a-china-atrair-empresas-de-automoveis-e-agronegocio.html
     
    ” PARA O DESESPERO DOS PERNAMBUCANOS, VEM AI MAIS UMA FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS, SERÃO 4 NA BAHIA”

  24. R$ 780 MILHÕES PARA AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE CONVENÇÕES DE PE., QUE DEVE FICAR PRONTO EM 2015.

     Centro de Convenções será transformado em complexo turístico, empresarial e hoteleiro.

    Transformar o Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon) em um complexo turístico, de eventos, empresarial e hoteleiro. Esta é a proposta do projeto de requalificação e ampliação do Cecon, apresentado ontem por um consórcio formado pelas empresas ATP Engenharia e Projetec. Somente as melhorias físicas – que incluem a criação de um pavilhão de feiras e de um edifício-garagem – estão orçadas em R$ 780 milhões. Ainda não há previsão de quando as obras serão iniciadas, mas a expectativa da Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur-PE) é de que tudo esteja concluído até 2015. Durante a reforma, no entanto, a ideia é que o Cecon continue funcionando normalmente.

    Do valor total, R$ 80 milhões serão destinados para a reforma do equipamento, que inclui obras no atual pavilhão de feiras, de 19,95 mil metros quadrados (m²), nos auditórios, no Teatro Guararapes e nas salas multifuncionais. Já a ampliação, orçada em R$ 700 milhões, prevê a construção de um novo pavilhão de feiras, de 27,3 mil m²; de um edifício-garagem com cerca de cinco mil vagas; de 14 salas multifuncionais; auditório; praça de alimentação e salas para a administração. Além disso, também será criado, ao lado dos teatros, um estacionamento, com aproximadamente 1,2 mil vagas.
    Dentro dos R$ 700 milhões, o projeto inclui a construção de um complexo empresarial-hoteleiro, com prédios de sete pavimentos e 360 salas em cada um dos edifícios. Além disso, auditórios, salas multifuncionais, restaurantes e um terceiro estacionamento, com cerca de 1,7 mil vagas serão criados. Orçado em mais de R$ 220 milhões, o complexo deve ter um perfil mais executivo. “Ao todo, teríamos mais de 45 mil m² de área somente nos pavilhões, o que transformaria o Cecon no equipamento com maior pavilhão do Nordeste e em um dos maiores do País”, pontuou o arquiteto e urbanista Cláudio Manguinho, um dos responsáveis pelo projeto.

    Outros R$ 11,3 milhões serão destinados para ações complementares, como requalificação viária, abertura de novas vias e desapropriações. “Uma das coisas mais complicadas atualmente é a mobilidade. Estamos estudando a malha urbana de Recife e Olinda e implantaremos sinalizações nos principais corredores para indicar as entradas”, completou Manguinho. A primeira etapa do planejamento custou R$ 3,8 milhões, e incluiu o projeto arquitetônico e urbanístico. O estudo deverá ser entregue em março.

    http://www.interjornal.com.br/noticia.kmf?cod=19381567
       

     

  25. GRUPO MOURA VAI INVESTIR R$ 85 MILHÕES EM PE. 

     Para ganhar musculatura no novo setor, a Baterias Moura está modernizando
    e diversificando seu parque industrial

    Com plano de investir R$ 500 milhões até 2020, o Grupo Moura vai dar andamento a sua estratégia de diversificação dos negócios. Hoje, 80% do faturamento da empresa vem das baterias automotivas, que estão presentes em 50% dos carros produzidos no Brasil e em 40% dos veículos argentinos. A ideia é avançar no setor de baterias industriais para telefonia, empilhadeiras e máquinas elétricas. A previsão é que até 2015, o segmento represente entre 20% e 25% do faturamento da companhia, que surgiu no município de Belo Jardim (Agreste do Estado) e ganhou o mundo. Para este ano a previsão é investir R$ 85 milhões.

    Para ganhar musculatura no novo setor, a Baterias Moura está modernizando e diversificando seu parque industrial. “Estamos investindo nesse novo segmento, com uma nova linha de produção de baterias industriais em Belo Jardim. Nós compramos uma fábrica no Canadá, desmontamos essa fábrica, trouxemos para cá e estamos instalando no município. Temos 55 anos no mercado de baterias e tecnologia. Precisamos estar atentos às oportunidades, além de ampliar o portfólio de produtos e diminuir a dependência do setor automotivo”, diz o diretor financeiro do grupo, Tiago Tasso.

    O executivo adianta que a ideia de aumentar a participação das baterias industriais no negócio ganhou força nos últimos 3 anos. Na carteira de clientes estão as principais companhias de telecomunicações do País (Claro, Vivo, TIM e Oi), além de empresas do setor de máquinas.
     

    Para encampar a estratégia de investir em outros setores, a Baterias Moura está investindo na construção do Instituto de Tecnologia Edson Mororó (nome do fundador da empresa). O centro será erguido em Belo Jardim e será uma espécie de laboratório para desenvolvimento de novas tecnologias. “Somos uma indústria com alto conteúdo tecnológico. Precisamos estar sempre desenvolvendo novas soluções para os nossos clientes, oferecendo produtos mais competitivos e alinhados à tendência de sustentabilidade do mundo moderno”, observa Tasso, lembrando os carros híbridos e elétricos. A previsão é que a construção do instituto seja iniciada ainda no primeiro trimestre deste ano para começar a funcionar em 2014. A proposta é que o centro reúna engenheiros e academia para apresentar produtos e soluções ao mercado.
     

    http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/noticia/2013/01/04/grupo-moura-vai-investir-r-85-milhoes-em-pernambuco-68

    2013 COMEÇANDO BEM PARA PE.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
     

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