Para os rubro-negros que já compraram todos (ou quase todos) os produtos relacionados ao título da Copa do Brasil de 2008, ainda resta um… Surreal.
Com a vitória corintiana por 3 x 1 no primeiro jogo, no Morumbi, a Nike se apressou em confeccionar uma camisa comemorativa. Que já estava pronta no dia da finalíssima, em 11 de junho.
Mas, como se sabe, o Sport venceu de forma incontestável por 2 x 0 e ficou com a taça. Para o prejuízo não ser maior, a camisa (de algodão) foi colocada à venda do mesmo jeito… Se quiser comprar essa relíquia, basta clicar AQUI.
O meia Juninho Pernambucano, do Lyon, concedeu uma entrevista ao repórter Décio Lopes, do Expresso da Bola, e comentou sobre a campanha do Sport na Taça Libertadores da América, e sobre confronto leonino contra o Palmeiras.
Confira no vídeo abaixo – antes, um trecho da entrevista.
“Infelizmente, eu acho que não foi uma boa nem para o Sport nem para o Palmeiras se enfrentarem novamente. Até porque fica ruim quando você enfrenta a mesma equipe várias vezes. Todo mundo se conhece, e acaba sendo um jogo muito truncado. Eu acho até estranho esse regulamento, de você poder pegar o time do mesmo grupo, mas o Sport tem tudo para surpreender e ir muito longe nessa Libertadores. E talvez brigar pelo título”. 😯
“O Santa Cruz será um bom teste para o Vasco”, disse Dorival Júnior antes do amistoso na tarde deste sábado, no Arruda, diante 7.100 tricolores. Dorival, técnico do clube carioca, que entrou em campo com um time misto.
Do outro lado, um novo Santa Cruz (de novo). Sem os destaques Marcelo Ramos e Thiago Matias. Mas com os recém-contratados Fabinho Vitória e Neto Maranhão. Camisas 7 e 8, respectivamente.
A torcida vascaína não veio em bom número. Tanto que foram acomodados no setor preto das cadeiras. Já a torcida tricolor agiu como se fosse um jogo “à vera”. Cantou, vibrou, reclamou da arbitragem, pressionou… Impressionante.
O jogo foi transmitido para todo o Brasil, pelo Sportv. E os comentários do narrador durante a partida deixaram claro o respeito que existe em relação ao Santa
Com 5 minutos, Fabinho Vitória tentou afastar uma bola dando uma bicicleta. Mas ele “furou”, e ainda cedeu escanteio. O 1° lance de fato dele com a camisa coral. Mas a torcida aplaudiu. Aos 9, Neto Maranhãofoi mais feliz na sua “estreia”. Ele bateu forte, de fora da área, exigindo uma boa defesa do goleiro vascaíno.
Aos 21, Márcio Barros completou para as redes após uma jogada ensaiada numa cobrança de falta. O novo camisa “9”, o MB-9. Aos 28, Neto Maranhão mandou mais uma bomba de fora da área. No minuto seguinte, Fabinho tentou mesmo. Sem direção.
Aos 38… Pênalti para o Vasco, num vacilo de Bilica, que colocou a mão bola. Léo Lima empatou. Quatro minutos depois, a virada. Gian cabeceou para o gol, sem que único tricolor tivesse pulado no cruzamento.
Segundo tempo, Vasco com 6 mudanças no intervalo. Com 10 minutos, Leandro Camilo recebeu o vermelho. Três minutos depois… Um chute de fora da área. De quem? Neto Maranhão! Novo empate no Arruda.
A festa parou aos 24, numa falha de Bilica. 😯 Edgar aproveitou a bobeira, agradeceu e desempatou. E terminou assim: Santa Cruz 2 x 3 Vasco.
Reacão da torcida coral? Aplausos. O povão não desiste. Nem na Série D.
Atualizaçãoàs 22h: O técnico Márcio Bittencourt desistiu e anunciou a sua saída do clube após a partida, por não aceitar a redução no salário. 😯 A diretoria tricolor agiu rápido e confirmou a chegada de Sérgio China, que fez um bom trabalho no Náutico, no 2° turno do Estadual.
Uma transição do Janga, em Paulista, para Bairro Novo, em Olinda. Dos 7 aos 13 anos de idade. Um período com um costume familiar em quase todas as manhãs de domingo (eu, meus pais e meu irmão mais novo). Almoço na casa da avó? Só depois… Antes, era mesmo ver Fórmula 1. Naquela época, o futebol já era a paixão nacional, mas a F-1 era o orgulho nacional… 😕
Com nome e sobrenome: Ayrton Senna. Campeão mundial em 1988, 1990 e 1991.
Ele disputou o 162° Grande Prêmio no dia 1° de maio de 1994, em San Marino. Até ali, eram 41 vitórias… 80 pódios… 65 pole positions…19 voltas mais rápidas nas corridas… 2.987 voltas na liderança… 37.934 quilômetros percorridos… 13 poles em uma só temporada (duas vezes, em 1988 e 1989)…
Com aquele capacete amarelo com uma listra azul e outra verde, ele pilotou os carros da Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Tão tradicional quanto o capacete era ver Senna no alto do pódio, abrindo um champanhe.
Mas se o orgulho nacional tinha nome e sobrenome, a tristeza também teve.
Tamburello. A curva fatal de Ímola. Onde Senna não conseguiu fazer parar o carro. Ainda chegou a reduzir de 300 km/h para 200 km/h. Insuficiente para evitar o pior.
Ainda assisto a Fórmula 1 pela televisão, aos domingos, mas com menos intensidade… E já não é mais um programa da família. Virou algo comum. Há 15 anos. 🙁