Férias da arquibancada

Arruda

Começou a Copa Pernambuco.

Vtória do Santa Cruz sobre a Cabense por 2 x 0.

A expectativa de público neste domingo era superior a 10 mil pessoas.

Mas foram apenas 4.336 pagantes no Arruda.

Fracasso de público?

Na minha opinião, não. Longe disso… Para uma competição semi-amadora, foi até demais. O problema é que os próprios dirigentes tricolores superdimensionaram o interesse na copinha.

A torcida do Tricolor é apaixonada e ninguém duvida. Mas até ela tem um limite.

Não dá pra vender a participação na Copa PE como algo vital para o clube. Não é.

Nunca foi. E só está sendo, pelo segundo ano seguido, devido ao fiasco do time no Brasileiro. Em 2008 na Série C e em 2009 na Série D.

A torcida poderá até aumentar no decorrer da campanha na Copa Pernambuco, na qual os corais buscam o bicampeonato. No entanto, a chance de “férias” da torcida também existe. Ela merece, aliás… 😯

Santa Cruz, de verdade, só em 2010…

Batalha dos Aflitos – Parte IV

DVD do Grêmio - Inacreditável - A batalha dos AflitosO fantasma existe. É grande.

E não há como negar.

Surgiu em 2005.

Derrota ainda na Série B, por 1 x 0. Perdendo 2 pênaltis e diante de um adversário com apenas 7 jogadores.

Revés que atrasou a volta do Náutico à elite nacional. Mas o time voltou no ano seguinte.

Em 2007, novo encontro. Nova derrota. Um 2 x 0 fácil, numa fase na qual o Timbu estava afundado na classificação. No fim, conseguiu se safar da queda.

Em 2008, a vitória nas mãos. O alívio pronto. A glória de um jogo só. E o empate tricolor aos 48 minutos do segundo tempo.

Em 2009, a chance de ouro de espantar o fantasma do Sul. Teria sido a 5ª vitória seguida em casa, e contra um rival desta década, que se tornou Imortal fazendo justamente o Alvirrubro de coadjuvante.

O Grêmio, o time que nesta temporava ainda não havia vencido fora de casa. Eram 3 empates e 8 derrotas.

Jogo contra um Náutico se arrumando com Geninho, que botou banca e disse “Nunca fui rebaixado”, e que havia conseguido tirar o time da ZR após 15 rodadas.

Mas não teve jeito… Não dessa vez. Na “Batalha dos Aflitos – Parte IV”, o mesmo final de sempre. Inglório para os pernambucanos. 😯

Um 2 x 0 com direito a Jonas marcando um gol e assumindo a artilharia da Série A com 12 gols. Usando o Náutico como escada, assim como o flamenguisa Adriano, que fez o mesmo com o Sport.

Definitivamente, essa saga só vai acabar quando sair a primeira vitória do Náutico em casa. Já passou da hora. Ou então vai acabar virando “Sexta-feira 13 – Parte 12”.

Abaixo, o primeiro episódio, que quase sempre é o mais comentado em qualquer série…

Gols gremistas nos Aflitos: Anderson (2005), Tuta e Carlos Eduardo (2007), Rever (2008), Souza e Jonas (2009)

Um minuto

RelógioEsse foi o tempo que o Internacional liderou o Campeonato Brasileiro, neste domingo. Isso mesmo, 60 segundos. Aos 30 minutos do 2º tempo, no Beira-Rio, o meia Andrezinho bateu uma falta no cantinho direito do goleiro e empatou para o Colorado.

Um 2 x 2 que levou o Inter à ponta do Nacional, com 44 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, que naquele momento perdia do Vitória por 2 x 1, em Salvador – os dois estádios estavam lotados, diga-se.

O time gaúcho à frente apenas pelo número de vitórias (13 x 12). Tensão no time de Muricy Ramalho, que via a liderança escapar após muito tempo no topo da Série A.

No Beira-Rio, apesar do resultado inesperado, o empate colocava o exército vermelho de Tite na dianteira. Mas o ponteiro do relógio deu uma volta simples, mas suficiente para que o Cruzeiro avançasse até a meta adversária. E fizesse o surpreendente terceiro gol. O atacante Thiago Ribeiro completou um rebote que atrapalhou os planos do Inter, em busca de um título para coroar o centenário nesta temporada.

OK, mas o que isso tudo quer dizer? 😯

Se um minuto foi suficiente para tanta emoção (mesmo para que não é nem colorado nem palmeirense), imagine nas 14 próximas rodadas, com o São Paulo encostando de vez nessa disputa. Sim. O heptacampeão, que bateu o Avaí no sábado, chegou a 43 pontos e segue na batalha pelo 4º título nacional seguido.

Palmeiras com 44, Inter e São Paulo com 43. Times arrumados, competitivos, mas não imbatíveis. A briga contra o rebaixamento sempre é interessante pela tensão, mas parece que finalmente vamos ver uma reta final de Série A de arrepiar, impossível de se prever. E nessa conta não basta apenas as vitórias em casa.

Enquete: ‘Hoje não! Hoje sim…” ou Nelsinhogate?

Nelsinho Piquet, após a batida proposital no GP de Cingapura, em 2008

A maior polêmica do esporte na última semana aconteceu na Fórmula 1, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet.

Uma batida de propósito no GP de Cingapura, em 2008, com o objetivo de favorecer o agora ex-companheiro de equipe Fernando Alonso.

Processo de investigação na FIA… Troca de acusações, com o chefe da Renault, Flavio Briatore, insinuando que o piloto seria gay.

Vexame. 😕

O amigo Fred Figueiroa, editor-assistente do Diario e colaborador do blog, levantou uma discussão envolvendo outros casos polêmicos na maior categoria do automobilismo (veja AQUI).

Puxando como exemplo o caso de Rubens Barrrichello, que deixou o seu então companheiro de Ferrari, Michael Schumacher, ultrapassá-lo na última reta do GP da Áustria, em 2002, qual teria sido pior? Iguais?

Aquele caso de 2002, por sinal, proporcionou uma narração histórica de Cléber Machado (veja abaixo).

Nova enquete: Qual foi o maior vexame brasileiro na Fórmula 1?

  • Rubens Barrichello, pisando no freio na última reta do GP da Áustria, em 2002, para favorecer o companheiro de equipe (Schumacher)
  • Nelsinho Piquet, que bateu o carro de propósito, no GP de Cingapura, em 2008, favorecendo o companheiro de equipe (Alonso)

Última enquete: A Copa Pernambuco deveria valer vaga na Série D?

  • Sim, pois motivaria ainda mais a competição (55%, 32 votos)
  • Não, já que é um campeonato semi-amador (45%, 26 votos)

Total de votos: 58

Nota do blogueiro:  Na minha opinião, a Copa PE poderia valer, no máximo, uma chance de um mata-mata (por exemplo) com o segundo classificado do Pernambucano do ano seguinte para a Série D. Vaga direta? Sem chance