Apesar do público de quase 9 mil pessoas anunciado pelo sistema de som do Arruda, o visual no estádio dizia algo diferente disso.
Com o Mundão quase às moscas (ou não…), o Santa Cruz tentava a recuperação no Pernambucano após a saída repentina do treinador Lori Sandri.
Com técnico Dado Cavalcanti de volta ao time após o título da Copa Pernambuco em 2009, a esperança dos bravos torcedores corais, que deixaram de curtir um domingo repleto de blocos carnavalescos para ir assistir ao time pra lá de desarrumado, era de que a Cobra-Coral reagisse em campo.
Eram 3 derrotas seguidas do Santa Cruz e 3 vitórias consecutivas do Ypiranga.
E o time do meia Rosembrick havia chegado disposto a ampliar essa estatística dos dois times para 4 derrotas dos corais / 4 vitórias do time de Santa Cruz do Capibaribe.
Com apenas 35 segundos, o atacante Ila arriscou de fora da área e Darci levou um frangaço. Máquina de Costura por 1 x 0. Repito: 35 segundos.
Depois disso, a esperança já estava no ralo. Mas os tricolores até pressionaram. Foram várias chances, com destaque para o goleiro Geday, do Ypiranga. Mais um Retorno de Geday? Quase. O Império Coral contra-atacou.
Aos 31 minutos, Elvis completou de primeira após passe de cabeça de André Leonel e empatou: 1 x 1. Nos descontos, a virada! Não… André Leonel foi derrubado na área, mas o árbitro Gleydson Leite não marcou a penalidade.
Quando a fase é ruim, todo mundo atrapalha.
Foto: Renato Spencer/DP