#caosnailha

Lost

100 ônibus quebrados. 😯

Esse foi o saldo dos vândalos no Clássico das Multidões do último domingo, segundo o consórcio Grande Recife, que administra o transporte público na região metropolitana.

Ônibus quebrados em todos os acessos possíveis até a Ilha do Retiro.

Um ônibus quebrado a cada 14 minutos em um dia. E olhe que a conta foi bruta, considerando 24 horas, mas a faixa de tempo da anarquia foi bem menor.

Um recorde no estado!

O maior índice de veículos danificados desde que a estatística começou a ser contabilizada, em 2007. Um prejuízo de R$ 34 mil para as empresas de transporte.

Um exemplo forte do #caosnailha, tag do twitter que ficou popular durante a partida que terminou com vitória leonina.

Mas o objetivo da tag era a gozação, numa referência direta ao #caosnopina, que parou a cidade com longos engarrafamentos na quinta-feira, após um protesto.

Agora, a tag acabou sendo compreendida na sua forma direta mesmo.

E já vou ampliando: #caosnosclassicos.

O cadastro das torcidas uniformizadas precisa ser feito urgente. Já está agendado, mas é pra ontem!

O clássico não foi Sport versus Santa Cruz, mas sim Torcida Jovem x Inferno Coral.

Como todos estão cansados de saber…

Bolsa de valores

Bolsa de Valores de Pernambuco e Paraíba

O peso de ser rebaixado…

Ao cair da Série A para a Série B, o Sport perdeu 50% da cota do Clube dos 13.

Essa receita foi de R$ 13 milhões para R$ 6,5 mi.

A verba dos patrocínios também mudou, assim com a arrecadação na bilheteria, com ingressos mais baratos e adversários de menor prestígio.

Não por acaso, a folha de pagamento que chegou a R$ 1,2 milhão durante a Libertadores está, agora, na casa dos R$ 700 mil, e precisa ser enxugada.

Ok… E pode colocar mais um dado negativo na conta!

Ao cair para a Segundona, o Leão também desceu de elavador na casta da Copa do Brasil, dividida em três grupos.

O Rubro-negro caiu do grupo 1 para o grupo 3. Na chave 1 estão os 10 primeiros no ranking nacional (lembrando que 5 times disputam a Libertadores e, portanto, o Sport alcançava tal status). No segundo, os demais times da Série A (ou seja, o Náutico também se deu mal).

No 3, o “resto”. Lá, já estava o Santa Cruz, agora com a companhia dos rivais.

A cada fase da Copa do Brasil, o clube classificado recebe uma premiação da CBF. Nas duas primeiras fases os valores são diferentes.

Grupo 1: R$ 210 mil; Grupo 2: R$ 180 mil; Grupo 3: R$ 90 mil.

Ou seja, se o Sport passar pelo Paraná e chegar às oitavas, o clube vai arrecadar R$ 180 mil. Nos “bons tempos”, o prêmio seria de R$ 420 mil, um valor 133% maior. 😯

Premiação “única” no decorrer do mata-mata (lembrando que os prêmios são acumulativos): oitavas (R$ 230 mil), quartas (R$ 300 mil), semifinal (R$ 400 mil), vice (R$ 1 milhão) e campeão (R$ 2 milhões).

Definitivamente, o rebaixamento é uma desvalorização que vai sendo sentida o ano todo… Será que Sport e Náutico vão conseguir comprar algumas ações na Série B? O Santinha também está precisando registrar uma alta na bolsa!

A foto acima é da antiga Bolsa de Valores de Pernambuco e da Paraíba. Hoje, o prédio no Marco Zero abriga o Centro Cultural da Caixa. Foto: Casa da Cultura

Celeiro de craques

Pelada

Quando até a bola murcha diverte! Fiz essa foto no Coque (comunidade encravada na Joana Bezerra, no Recife). Lembrei da minha infância. Tive sorte de não jogar sobre o esgoto, mas brinquei livre como esses meninos.

Ana Braga

Uma colaboração daquelas da amiga e repórter Ana Braga, do Diario.

Uma foto que desperta inúmeros caminhos. Entre eles, o da reflexão. Como não pensar que essas crianças vão estar entrando na adolescência em plena Copa do Mundo de 2014, bem pertinho dessa rua de destino pra lá de duvidoso?

E em que condição de vida essa meninada vai chegar até lá…?

E o que diria Armando Nogueira de uma cena assim? Abaixo, frases do mestre que encaixam perfeitamente com o maior celeiro de craques do Brasil, o futebol de rua. O verdadeiro futebol “moleque”, no contexto mais lúdico possível.

“Bola é magia, bola é movimento. Brincar com ela é descobrir a harmonia e o equilíbrio do universo.”

“Brinquedo mágico que se submete suavemente à vontade do homem.”

“Se a bola soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando de pé em pé.”

“Vai, bola de meia, lua cheia de trapinhos no meio da rua.”

“No futebol, matar a bola é um ato de amor.”