Durban.
A cidade que finalmente viu uma grande atuação de um time na Copa do Mundo.
Argentina, Espanha, Holanda e Brasil. Os times que geram a expectativa de bom futebol na África do Sul. Até aqui, coube à seleção da Alemanha mostrar um futebol contundente. Decisivo ofensivamente e seguro na defesa.
A Alemanha de sempre, fria e técnica, mas com um grupo renovado em 2010, montado apenas com atletas quem atuam na Bundesliga, a liga local. Habilidade, movimentação e velocidade. E, sobretudo, objetividade no passe: acertou 77% dos 618 na estreia.
Contra a Austrália, neste domingo, os tricampeões mundiais não deram qualquer chance. Com 8 minutos o placar já havia sido aberto. Ao contrário da estreia da Argentina, os germânicos souberam aproveitar as chances de gol que foram criadas.
A pontaria estava apurada. Dos 16 chutes na meta do goleiro Schwarzer, 10 foram certeiros, na meta. E 4 balançaram as redes. Klose e Podolski (o mesmo ataque de 2006, apesar da série de mudanças) no primeiro tempo e Müller e Cacau no segundo.
A goleada por 4 x 0 foi incontestável. Um bom jogo, o melhor da Copa até o momento. E o time sequer pôde contar com o craque Michael Ballack, que foi cortado por lesão.
A Alemanha sempre “surpreende” o mundo. Ou seria apenas o Brasil, através de boa parte da imprensa? O velho senso comum de duvidar do país de Beckenbauer.
Calada há quatro anos, a Alemanha reaparece mais uma vez. Favorita. Como sempre.
Foto: Fifa
A saída do Ballack foi benéfica ao elenco alemão. Sem ele, e com o futebol de ontem, a Alemanha entra no grupo dos favoritos ao título. Além disso, é bom lembram que a Autrália não é qualquer time.