Passando de faixa

Copa do Mundo de 2010: Japão 1 x 0 Camarões

Camarões x Japão. Quantos torcedores apostaram o bolão no time africano? Vários… Afinal, os Leões Indomáveis têm um time fisicamente muito forte e habilidoso e com um atacante do quilate de Samuel Eto’o. Camisa 9 e capitão.

No Japão, a obediência tática em estado bruto. Um país que disputa apenas a sua 4ª Copa do Mundo, mas que, curiosamente, esteve presente nas últimas quatro.

Em fevereiro de 1998, a Terra do Sol Nascente conseguiu a sua melhor posição na história do ranking da Fifa, com um 9º lugar. Mas foi uma colocação sem lastro. A péssima campanha no Mundial do mesmo ano baixou um pouco a animação oriental. Mas o futebol local, bem distante dos grandes centros (literalmente também), foi mudando.

Importou jogadores e técnicos. Mas também exportou atletas. O primeiro deles foi Kazuyoshi Miura, ou simplesmente Kazu, que jogou no futebol brasileiro nos anos 80.

O objetivo era aprender. Fortalecer um sistema dentro das limitações técnicas do elenco. Um pouco disso pôde ser visto nesta segunda-feira, com um time mecânico, mas que foi eficiente e bateu Camarões por 1 x 0.

O  gol de Honda saiu em uma jogada ensaiada que o time tentou inúmeras vezes na partida. Previsíveis cruzamentos na área, como nos velhos tempos da Inglaterra. Jogada conhecida como wing play.

Aos poucos, o Japão vai mudando de faixa. Agora é necessário aprender algo mais. Até a preta falta muita coisa. E Camarões? Falta a obediência tão presente no Japão.

Foto: Fifa

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