Chuva intensa no Recife.
Três dias seguidos com o céu cinzento e espelhos d’água por toda a cidade.
Caos, com 5.111 ocorrências de emergência.
Tragédia, com 3 mortes decorrentes da chuva. Fato que não acontecia há um ano. Exatamente no inverno da última temporada.
Leia a cobertura do Diario de Pernambuco AQUI.
Na manchete do DP, aliás, uma preocupação plausível. Como o blog havia comentado na segunda-feira (veja AQUI), a Copa do Mundo de 2014 será realizada em pleno inverno brasileiro.
Uma disputa entre 13 de junho e 13 de julho.
No Nordeste, esse será o período mais severo das chuvas. Justamente numa região contemplada com 4 das 12 subsedes do próximo Mundial de futebol (Recife, Salvador, Fortaleza e Natal).
Ainda na noite de quinta-feira, convictos da gravidade da situação e também da repercussão negativa devido à vigente Copa de 2010, o governador do estado, Eduardo Campos, e o prefeito do Recife, João da Costa, se reuniram no Palácio do Campo das Princesas para discutir soluções. Infraestrutura necessária para “ontem”.
Soluções imediatas e a longo prazo.
Imediata porque a cidade não pode esperar. Até porque foram apenas 3 dias de chuva.
A longo prazo pois a imagem definitiva do Recife no cenário internacional estará em jogo daqui a quatro anos. Cerca de 60% do público na arena da Cidade da Copa deverá ser formado por torcedores estrangeiros, como disse o consultor da Fifa Phillipe Bovy, em entrevista ao Diario em novembro de 2009 (veja AQUI).
Por isso, fica realmente a pergunta… Imagine a Copa aqui?
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