Semana pré-clássico. O script não muda.
Os portões sempre fecham. Câmeras proibidas. Acesso mínimo.
Treinos táticos sob poucos olhares, com esquemas táticos indefinidos (ou não). Bola parada treinada a exaustão sem pista alguma do desfecho do lance.
Jogadores orientados a não falar. E aqueles que falam acabam arcando com as consequência. Bronca garantida. Mesmo que seja após frases batidas como “Vamos buscar a vitória”, “Queremos a liderança” etc.
Os treinadores, no topo dessa organização secreta antes de um clássico, também mudam o perfil. Colocam em prática as táticas de “guerrilha”.
Alguns, adotam o silêncio absoluto, com sorrisos misteriosos a cada pergunta em entrevistas coletivas pasteurizadas durante este período.
Outros, não controlam os nervos. O discurso vai para o choque, pressionado e pressionando (veja AQUI).
Acontece isso em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Campina Grande, Maceió, Natal… E, sobretudo, no Recife.
A bola da vez é o centenário clássico entre Náutico e Sport.
Nos bastidores dos rivais, o discurso é inflamado. A vitória parece valer muito mais do que três pontos. Na prática, vale mesmo. Para muitos, vale o emprego.
Essa tensão pré-clássico (TPC) acaba sábado. A cura está nos Aflitos.
Até lá, tem gente que precisa de água com açúcar…
Pingback: Tweets that mention Alta tensão | Blog de Esportes -- Topsy.com